Caius Volturi

Capítulo 3

Passei a noite lendo, vejo o sol nascer e ouço uma batida em minha porta, abro e está uma pequena garota, Jane. Ela tem uma capa e um vestido nas mãos.

-Olá – digo e ela abre um sorriso tímido 

-Aro pediu para te entregar, vista e vamos até ele. – Eu abro a porta e ela entra 

-Obrigada – digo ao pegar as roupas de suas mãos e ir até o banheiro me trocar

Visto o vestido preto, ele vai até acima do joelho, ficou bom em mim. Vejo que junto a capa há um colar com o símbolo dos Volturi. Visto o colar e a capa. Saio do quarto e Jane abre a porta e sai. Eu a sigo pelos longos corredores, este lugar é muito grande. Chegamos a sala dos reis, os três me olham assim que entro

-Elizabeth – Caius diz gentilmente – Como foi sua noite?

Os vampiros ali fazem uma expressão de surpresa, já que Caius raramente se dava ao trabalho de ser gentil, principalmente com alguém novo ali.

- Foi bem calma – ele sorri e eu retribuo

-Vejo que você e Caius já estão quase amigos novamente – Aro diz se referindo a décadas atrás e dá um pequeno sorriso – Fico feliz

- Estes são Jane, que você já conheceu – Aro disse apontando para a pequena garota loira – Seu irmão Alec – aponta para um garoto de cabelos castanhos escuros, com um olhar divertido – Demetri – vejo o alto homem com um topete em seu escuro cabelo – E Felix – olho para o grande homem, com cabelos negros – Eles irão te acompanhar aqui.

-Vamos – disse Demetri, e os outros o seguem para fora. Olho uma última vez para Caius, que estava me encarando e saio atrás dos vampiros.

Enquanto seguia eles, me lembrei de uma noite que tive a décadas atrás com Caius. Eu estava caçando e ataquei um homem que estava pescando em um pequeno lago. Vi o sangue em minhas mãos e senti horror. Caius me levou para a pequena casa em que estávamos e me limpou, deitou-se comigo na cama, passando o braço ao redor de meu corpo, em um abraço e ficou ali enquanto eu dormia. Sim, eu consigo dormir quando eu quero. Meu lado loba me permite isso, apesar de não poder me alimentar com comida humana, já é alguma coisa. Eu acordei na manhã seguinte e ele ainda estava lá, ao meu redor. Agradeci por isso, o aconchego de seu abraço me acalmou. Eu não sei porque ele cuidou de mim até eu estar bem, talvez tédio, ou a aventura de cuidar de uma hibrida assassina.