Caius Volturi

Capítulo 4

Saio de meus devaneios com Alec me fazendo uma pergunta 

-Então você e Caius há se conheciam antes? – Todos os olhares se viram em minha direção assim que entramos numa sala com confortáveis sofás.

-Sim, ele me ajudou a saber me controlar a muito tempo

-Uau, então você é a protegida dele? – Felix diz 

-Não, nos dois não nos falamos há muito tempo – digo e ele assente 

- Bom, vamos começar – Demetri diz – Você já sabe nossos nomes, mas seria bom saber nossos papeis – Eu sou um rastreador, consigo rastrear alguém não importa onde a pessoa esteja 

-Eu consigo tirar os sentidos de alguém com uma “névoa”, bem poderoso – ele sorri e dá uma piscadinha– minha irmã Jane consegue derrubar as pessoas fazendo-as sentir dor 

Eu olho para a pequena garota, ela parece tão inofensiva. Ela percebe que a estou olhando e dá um pequeno sorriso

-Félix é nosso guerreiro, o melhor – Olho para Félix, eu já tinha pensado nisso ao olhar sua postura

- E eu me transformo em lobo – dou um pequeno sorriso e ouço uma batida na porta, e Caius a abre

-Elizabeth, podemos conversar? – ele diz e se vira, saindo e eu o sigo, a tempo de ouvir Alec sussurrando 

-Não é a protegida – Ele ri e alguém lhe dá um tapa, provavelmente Jane.

Eu sigo Caius em silêncio até um pequeno jardim, ele se senta em um banco e eu sento ao seu lado

-Como está seu autocontrole? – ele pergunta me olhando

-Estou bem, consigo me controlar perfeitamente 

-Fico feliz por isso – ele diz e olha as flores – Faz tempo que não a vejo, mas fico feliz de saber que está bem

Ele olha para baixo, e eu imagino que esteja só inventando desculpa para falar comigo, algo se agita dentro de mim diante dessa possibilidade.

-Há algum tempo, uma vampira foi trazida até nós para ser executada, ela havia cometido um crime – Ele começa a dizer - Ela tinha um dom, sentia o perigo e como o parar. Ela sentiu algo vindo até mim, uma antiga maldição jogada pelos romenos por uma vampira agora já morta. É como um feitiço, ela me lançou o único que sabia, um sobre casamento. O alvo que for atingido, terá uma semana para se casar ou morrerá, esse foi lançado sobre mim já que entre meus irmãos eu sou o único que não tem esposa, já que a minha morreu a séculos atrás, e os romenos não esperavam que eu soubesse dessa maldição. Eu sei como isso parece somente uma desculpa para nos juntar em matrimônio, mas não é. Quando eu voltei para Volterra, depois de ajudar você, Aro viu meus pensamentos e eu pedi para ele deixar você viver longe de tudo isso, que eu sei que é o que você queria, mas quando essa semana começou eu pensei em você, eu lhe ajudei e agora peço que me ajude. Eu poderia ter escolhido outra pessoa para isso, mas aquele mês com você me fez confiar em ti, e és a única em que confio além de meus irmãos. 

Ele me olha e eu estou sem palavras, ele faz uma cara confusa como se estivesse perguntando se eu entendi. Eu assinto

-Quanto tempo ainda temos? 

- Exatos 3 dias – ele responde

-Parece que vamos casar então – digo ainda surpresa

Ele assente como em agradecimento, se levanta e sai. Me deixando ali sozinha com meus pensamentos.