Capítulo 6

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  Charlotte Jones

Continuo marchando sem rumo pela Fazenda sem noção nenhuma de onde posso estar , sinto minha palma da mão ardendo mas não pelo tapa , mas por estar com os punhos fechados e com as unhas fincadas nela.

Meu ódio por aquele desgraçado estava em níveis nunca conhecidos por mim junto com desejo que eu sentia_ penso trêmula de calor e desejo.

Eu estava vagando a alguns minutos e porra ! Eu continuava quente como um inferno...

Só de lembrar das palavras daquele bruto fico vermelha ,não só pela raiva mas também pelo tesão que elas me causaram.

Fico relembrando e chego a conclusão que ele concerteza tem sérios problemas , eu sabia que ele era meu chefe no momento , que era Lorenzo Martinni, havia ficado óbvio pela forma que os peões o trataram.

E isso só piorava a minha situação porque isso queria dizer que eu teria que lidar com ele o tempo todo e melhor ainda dividir a casa com o abusado_ penso sarcástica.

Se ele achava que eu escutaria e aceitaria o que ele mandava como uma bela submissa ele com certeza estava enganado e teríamos sérios problemas.

Nunca fui boa em aceitar ordem de homens que não fosse sobre trabalho , além do mais ele não seria o primeiro ou o último achando que chegaria determinando que eu seria sua posse.

Mas tinha que admitir que foi o primeiro a me deixar quente e dolorida com tão pouco, sua voz rouca e sexy nos meus ouvidos e seu corpo quente e duro me deixaram mole e necessitada como nunca antes.

Ao longe avisto alguns peões e sigo em direção a eles.

__ olá_ digo simpática.

Todos me olham e acenam com a cabeça em um cumprimento silencioso, reparo que a maioria me olhava com uma fascinação que poderia ter me deixado quente caso eu não estivesse com aquela voz rouca e aqueles olhos escuros e quentes em minha mente_ e Cacete!! esse homem não saia da minha cabeça.

__Vocês poderiam me indicar a direção da casa do senhor Lorenzo ?_ pergunto exausta com tudo aquilo e desejando mais que tudo um belo banho.

Todos me olharam assustados mas um deles, provavelmente o mais maduro de todos e único a olhar somente nos meus olhos me responde.

__ Se você seguir a direita em direção aquelas árvores e no fim delas a esquerda chegará ao estábulo e de lá já se pode ver a casa , mas está tarde e a senhorita não deveria andar sozinha por aí_ me responde carinhoso e preocupado.

__ ohh não se preocupe prometo não me perder_ brinco sorridente.

__ Tenho certeza que não, vejo o quão inteligente é, mas a essas horas é perigoso andar por aí, nem todos por aqui são de confiança minha jovem, vamos até minha casa chamarei meu filho e ele irá te acompanhar! _ me responde sério

__Oh eu não quero incomodar ou dar trabalho para seu filho , mas agradeço pela preocupação _ Digo sincera.

__ Que isso, tenho certeza que será um prazer para meu filho acompanhar uma jovem bonita e educada como você! Vamos , vamos , minha casa e aqui perto e eu não aceitarei um não_ diz sorridente sem brechas para discussão.

rio e meneio a cabeça concordando e o seguindo.

__ Oh desculpe por não me apresentar , me chamo Charlotte mas pode me chamar de Charly_ digo esquecida.

__ bonito como a dona , o velho aqui se chama joaquim , é um prazer minha jovem_ sorri carinhoso.

Sorrio internamente , eu realmente tinha gostado dele e tinha uma sensação boa em relação a ele_ Chegamos em uma pequena casa humilde mas ao entrar vejo que além de simples ela dava uma sensação de tranquilidade e pertencimento, uma coisa que eu nunca tive na casa de Emma.

O cowboy obsessivo Where stories live. Discover now