Cap 1

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Brenda;

Rafa: Meu amor? - resmunguei um "hum?" pra ela - Essa carinha aí, deixa eu adivinhar. Miguel?

Brenda: Posso pedir pro meu pai dar pelo menos uma coça nele? Ou um tiro, o que ele preferir.

Rafa: Claro que não, vai lá e peça pra tua tia se ela deixar, você pede pro JF e se ele deixar. Você fala com o seu pai e se ele quiser, vai dar uma coça no Miguel.

Brenda: Tudo isso? É melhor deixar como tá - revirei os olhos e deitei com a cabeça no colo dela - Meu pai era babaca assim?

Ela deu risada e negou com a cabeça.

Rafa: Babaca as vezes, quando conheci seu pai, ele era muito emocionado - deu risada e eu encarei ela curiosa.

Eu perguntei uma vez como eles se conheceram, ela disse que foi em uma lanchonete.

Mas nunca quis saber o restante da história, mas hoje eu quero.

Brenda: Me conta tudo? - dei risada e ela assentiu.

Rafa: Quando eu conheci o seu pai naquela lanchonete, ele fez uma coisa que nenhum outro macho além do seu avô fez. Ele beijou a minha mão e me deu uma leve aula sobre unhas - deu risada e sorriu encarando meu pai de longe.

Sorri toda boba vendo ele fazer gracinha pra ela e vir pra perto da gente.

Gw: Fala minha vida, meu tudo, minha rainha, gostosa do caralho - deu um selinho nela e se abaixou pra beijar minha cabeça - Meu anjo, Cinderela da minha vida, o segundo amor da minha vida.

Dei risada e beijei a bochecha dele, eu sempre amei esse jeitinho do meu pai todo carinhoso.

Gw: As bonitas tão falando de mim? - assenti e ele sentou no sofá colocando minhas pernas no colo dele - Posso saber qual seria o assunto?

Sorri pra ele e minha mãe voltou a falar.

Rafa: Depois ele foi na loja da sua vó e só saiu de lá depois de eu ter atendido ele, ainda teve a ousadia de me chamar pra sair. Eu não fui, fiz a Kátia e fiquei em casa. Mas quando eu entrei no meu quarto, ele tava lá bem pleno e sentado na minha cama. Depois disso a gente saiu juntos, ele bateu no seu vô e me levou pra Fernando de Noronha. Nesse dia eu dei pra ele.

Dei risada e encarei meu pai.

Brenda: Pai você com essa cara de bandido mal, era um emocionado do caralho?

Gw: Emocionado não, guerreiro apaixonado. É diferente parceira - minha mãe riu toda debochada - Vocês não entenderiam meus belos sentimentos.

Rafa: Ele era emocionado sim, a gente se conhecia a dois dias e ele disse que nós estávamos juntos e a porra toda. E eu nem sabia quem ele era.

Brenda: E depois? Quero a história completa, os detalhes dos detalhes - os dois se olharam e eu senti um clima estranho - Na verdade podem me contar outra hora se quiserem, vou comer.

Levantei e fui pra fora de casa, onde tavam assando as carnes.

Amo de paixão carne assada.

Brenda: Ui, quanto macho lindo em um lugar só - dei risada e sentei no colo do meu tio.

MR: Fala loirão, tá querendo oque? - beijou minha cabeça.

Brenda: Tô só esperando o Fael terminar de assar as carnes, tô com fome.

RL: Tô com cara de empregado? Nem sou eu que tô assando as carnes ow, é  teu padrinho.

Brenda: Padrinho? - ele largou o celular na mesa e me encarou - Vai demorar pra ficar pronto?

Pl: Como que eu vou saber? Teu pai que tá assando as paradas, cadê esses filho da puta - levantou e gritou chamando meu pai.

Gw: Já disse que sou casado, me deixa em paz ou eu vou chamar minha mulher.

Pl: Chame que eu vou contar das suas safadeza, se não ficar comigo não fica com ninguém.

Os dois ficaram naquela putaria e nós rindo da palhaçada.

Brenda: Pai? Eu quero comer, pode terminar logo? - cruzei os braços e ele me encarou sem entender.

Gw: Não era teu avô que tava fazendo isso aí? Aliás, cadê o Gringo?

MR: Ninguém tá assando as carnes? - dei risada mesmo querendo surtar - Porra eu tô com fome, vocês não servem pra nada em.

Ele disse e meu pai fechou a cara encarando ele, ou eu.

Gw: Brenda, tu tá fazendo oque aí? - cruzou os braços e meu tio riu beijando meu ombro - Ow caralho, eu vou te encher de porrada.

MR: Relaxa aí cara, Brenda é minha sobrinha. Pra mim ela é um homem, casado e com uns trinta filhos fora os perdidos pelo mundo.

Encarei meu pai totalmente desacredita, não creio que ele fez uma coisa dessas.

Brenda: É impressão minha ou você ameaça os outros, pra não ficarem comigo? - cruzei os braços.

Não é a primeira vez que escuto essa bela frase. Os vapores bonitinhos do meu pai, sempre me dizem isso.

Gw: Tu anda atrás dos meus soldados? - falou todo sério.

Brenda: Eu não acredito que você fez isso, eu aqui achando que era uma só uma loira oxigenada de Chernobyl.

Gw: Caralho, eles te falaram isso? - falou rindo - Esses aí tem mesmo medo de morrer. Foi mal princesa, não era pra eles terem levado essa parte a sério.

Brenda: Eu vou contar isso pro meu vô e pra minha mãe - ele parou de rir e saiu andando - A que ponto chegamos, gente eu devo ser muito gostosa pra ele ter feito isso. Sou?

Encarei meus tios que ficaram todos quietos.

A lealdade deles ao meu pai é simplesmente perfeita, dá até vontade de matar.

...
NÃO REVISADO.

Pecado Capital  - Livro IIIWhere stories live. Discover now