Cap 43

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Brenda;

Abri meus olhos com uma puta dor de cabeça.

Tudo a minha volta tá girando e eu tenho a breve sensação de estar pendurada.

De cabeça para baixo.

Oliveira: Boa tarde. - escutei a risada de algumas pessoas - Achei que não ia mais acordar.

Pisquei com força com a intenção de focar no número de policiais.

Cinco.

Brenda: Podia me soltar né? - sorri falsa - Coé, eu tenho quinze anos. Não vou dar conta de cinco policiais.

O filho da puta me soltou e eu caí no chão. Ainda acabei batendo o rosto.

Oliveira: Machucou gatinha? - deu risada se abaixando, aproveitei e levantei a minha perna.

Acertando um chute muito bem dado, na boca desse verme.

Brenda: Eu quem te pergunto, machucou? - ri e alguém me levantou.

Praticamente me arrastaram pela sala e me amarraram em uma cadeira.

Brenda: E então? Querem o que dá minha pessoa? - balançei a cabeça olhando em volta.

Pelo silêncio total, eu diria que me trouxeram para o meio do mato. Um matagal.

Falta de criatividade que fala.

Fábia: Satisfação, Major Assunção. - concordei e ela se encostou na parede - Então senhorita Alves, você saberia me dizer o paradeiro de um dos nossos companheiros.

Brenda: Olha bem para a minha cara de quem sabe, o que aconteceu ou não com um policial.

Balançei a cabeça e um deles, pegou um balde com água e veio na minha direção.

Fábia: Tem certeza? - assenti e o policial ergueu um pouco a minha calça do colégio.

Até a altura do meu joelho e então, ele jogou o balde de água na minha perna.

Gritei alto, sentindo a água quente na minha perna.

Brenda: Filha da puta. - xinguei mordendo meu lábio e foi involuntário, as minhas lágrimas escorreram.

Fábia: Já deu. - encarei ela que sorriu - Tem alguma coisa pra me falar?

Brenda: Quer saber do seu amiguinho? - ri - Devem tá colocando fogo no corpo dele nesse exato momento, é ele tá morto. Foi sufocado e depois levou dois tiros no meio da cabeça.

Respirei fundo sentindo minha perna arder, uma dor insuportável.

Brenda: Tá aí, o paradeiro do seu pedófilo de merda. E advinha, muita gente sabe quem ele realmente era. É bom me soltar.

Deitei minha cabeça para trás e respirei fundo.

Eles se afastaram e ficaram conversando entre si. E eu acho que vou desmaiar de tanta dor.

Levantei a minha cabeça e encarei o tal Tenente Oliveira, dar a volta por trás de mim.

Depois disso, o meu pescoço ardeu e eu observei o sangue escorrer em grande quantidade.

Vai tomar no cu, caralho.

Fábia: Solta ela logo, depois deixa em qualquer hospital. Talvez ela tenha sorte e sobreviva.

Me desesperei pelo fato de que eu não estou conseguindo respirar e nem falar nada.

NÃO REVISADO.

Mil desculpas pelo Cap pequeno e pela demora. Bloqueio de criatividade foda.

Pecado Capital  - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora