Capítulo 9

3.7K 285 48
                                    

Any

Parecíamos como cão e gato. Sabe? Certamente, éramos exatamente isto. Pois nos odiávamos. Alguns dias de férias pareciam anos perto dele. E estavam sendo os piores de todos que já vivi em 17 anos.

E o pior, eu não posso dar um respiro sem saber que algum veneno pode está solto no ar. Eu e Josh estávamos aprontando um com o outro como se fossemos inimigos imortais. E éramos. Semana passada ele colocou tachinhas no sofá, e furou a minha bunda! E Ontem eu joguei um balde de água na cabeça dele enquanto estava dormindo, o coitado se engasgou.

Anteontem eu coloquei uma barata na comida dele, ele pulou da cadeira e foi tão engraçado.

A gente está aprontando um com o outro já fazia semanas, então eu não confio nele pra estar segura aqui dentro.

Enquanto eu terminava o meu banho, eu pego a minha toalha pendurada no box e saiu do chuveiro, vou em frente ao espelho e ligo o secador.

-JOSH!! - Ele é tão sem criatividade! Ele colocou farinha dentro do secador? Que espécie de humano ele é exatamente?!

Ele abriu a porta caindo em gargalhadas enquanto os seus olhos estavam cheios de lágrimas. Ele é maluco!? Eu podia estar nua.

- POR QUE FEZ ISSO? - Pergunto gritando. Ele não parava de rir. A minha cara estava cheia de farinha e o meu cabelo também.

-Gostou da brincadeirinha, irmãzinha!? Pois eu amei, achei que a farinha cobrindo o seu rosto deixou a sua beleza exposta. - Eu me encarei no espelho, mas nem dava pra ver nada.

-Eu vou te matar, Josh! - Gritei correndo atrás dele. Ele saiu correndo descendo as escadas, e eu também... -JOSH VOCÊ... - Escorrego da escada caindo em cima do idiota. Agora a camiseta dele estava cheia de farinha.

Ele firmou os seus olhos em mim.

-Olha o meu cabelo! Você sujou tudo.

Josh


O foda é que ela é linda, e quando está brava comigo também é. Pena que é insuportável, seria interessante pegar a filha do meu padrasto, mas algo me impede, primeiro, eu não gosto da Any, não estou insinuado que eu só pego garotas por gostar, mas o fato de ela ser uma criança no começo da puberdade, eu acharia nojento.

Mas não vou negar que acho essa criança atraente. E eu gosto da Brenda, mas às vezes quando olho pra essa pirralha, fico me sentindo com vontade de fazer coisas inapropriadas com ela. Ela parecia aqueles tipos de garotas inocentes que... sabe? Só que o que mais me atraia era o olhar puro. O olhar puro que me fazia querer impurezas.

Por que ela não cala a boca? E não para de reclamar?

Aperto a sua cintura e a jogo para o lado ficando em cima dela, sem soltar o meu corpo para não machuca-la.

Prendo os seus braços contra o chão e abro um sorriso de lado. Ela estava de toalha, só um puxãozinho e eu poderia vê-la nua.

Mas eu não era tão idiota assim.

-O-o que -v-você... - Fitei os meus olhos nos dela. Eu apenas quero ve-la com vergonha. Acho que deu certo.

Um silêncio tomou conta do pouco espaço estre a gente. Eu poderia arrancar a sua toalha agora mesmo.

Mas eu não sou tão idiota assim.

- Você fala demais. E eu não iria fazer isso. Eu não gosto de bebês chorões

Saí de cima da pequena Any, e fui assistir algum filme.

O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora