Capítulo 4

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Brooke

Já se era quase a hora marcada quando chegamos. Todos já estavam lá e acenaram quando nos viram. Fomos até ele e seguimos rumo à entrada sem se importar coma fila já que todos ali conheciam a gente por praticamente ser o nosso ponto de encontro. Assim que entramos, fomos em direção à área VIP. Senti um puxão em meu braço e como era a última, ninguém tinha visto. Meu corpo se chocou contra a parede e mordi os lábios ao ver quem era.

- Achei que não vinha mais - disse próximo ao meu ouvido e deu uma leve mordida lá

- Eu disse que vinha, você sabe que quando eu falo eu faço.

- É uma merda não poder te dar umas pegas na escola sabia? - ela disse e aproximou mais seu rosto do meu.

- Me da um puta excitação quando a gente fingi que é inimiga - ela mordeu os lábios e como ela estava de short, coloquei minha mão entre suas pernas e apertei sua intimidade.

A gente fingia que não se gostava para não levantar suspeitas. Meus pais já são encrenca so de saber que eu pego algum carinha, imagina se souberem que eu tenho um relacionamento aberto com uma garota? O pai dela também era criminoso, oque deixava tudo mais fácil entre nós.

- Tenho que ir até minha mesa, deixei pessoas me esperando. Em 10 minutos no banheiro? - ela sugeriu e eu concordei. Ela me deu um selinho rápido e saiu. Eu a segui com o olhar e agora sabia onde era sua mesa.

Sai dali e fui procurando onde a galera estava. Avistei em uma mesa não muito longe dali e fui rumo a ela. Sentei do lado da Jazz e da Alice e ficamos conversando enquanto as bebidas não chegavam. Pelo canto do olho vi a Carol abraças o Thiago por trás e desviei o olhar pra pista. Eu sei que às vezes posso até sentir ciúme dele e não querer ver ele com ninguém além de mim, mas acho que isso é porque somos muito amigos. Só por isso.

As bebidas chegaram e eu me levantei indo ate a grade. Bebi um gole e logo a Jazz parou do meu lado. Olhei pra ela e voltei a olhar para mesa. Thiago estava ficando com a Carol e o Jaxon estava ficando com a Alice.

- Parece que somos velas hoje - disse e voltei a olhar a pista

- Até a Ester aparecer

- E o Hugo - era o boyzinho que ela pegava, mas era que nem todos nós, tudo na broderagem e na liberdade - falando nele - ele havia ido ate a Jazz e beijou sua bochecha. Cumprimentou-me e eu respondi com a cabeça.

Fui para o outro lado da área VIP e lá dava pra ver a mesa da Ester. Ela se levantou e passou por mim indo para o banheiro, dando uma piscadinha. Terminei minha bebida e deixei o copo em qualquer lugar indo para o banheiro também. O banheiro daqui era diferente era bem grande e tinha um espelho do tamanho da parede, porem a parte do vaso tinha porta.

Bati na posta e logo o trinco foi destrancado. Entrei e em seguida a Ester me beijou. Tranquei a porta e transamos. Logico que pessoas bateram na porta, mas não respondíamos e minha mão estava na boca dela e a dela na minha para abafar os gemidos.

Saímos de lá quando tudo já estava certo novamente e fui para o espelho me arrumar. Ela sentou na bancada e umedeceu os lábios me olhando passar batom. Já sabia o que ela ia falar, era sempre a mesma história depois do sexo.

- Não acha que está na hora de parar de transar em banheiros de balada, quarto de hotéis e pousadas ou casa de outras pessoas? - ela disse olhando para as pernas e me olhou em seguida.

- Acha que eu não queria poder ficar de boa contigo? - fiquei entre suas penas e coloquei minhas mãos em sua cintura - porra queria muito dormir contigo na minha cama sem me preocupar em acordar antes pra arrumar as coisas ou deixar tudo arrumado quando dormir.

- Conversa com seus pais, eles vão entender. E se não entender, que se dane - ela sorri de um jeito que sabia que eu gostava e eu sorri junto. Já estava na hora de parar de me esconder e ser eu mesma, eles já não ligam pra mim assim, eu tentando agradar, eles não ligando pra mim sendo quem eu sou não vai fazer diferença.

- Vou conversar amanha. Tenho um almoço com a dona Kate e vou dar um jeito do senhor Nathan ir. Feliz? - arqueei a sobrancelha olhando pra ela e um enorme sorriso se formou em seus lábios. Ela balançou a cabeça concordando e terminamos de ajeitar como seria.

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Cheguei a casa por volta das cinco da manhã e tinha que acordar as seis para ir à escola. Nem dormi, coloquei meu celular pra carregar e liguei a televisão procurando algo legal. O despertador tocou e eu desliguei indo para o banheiro. Joguei toda minha roupa no cesto e entrei no chuveiro tomando um banho mais pro frio do que pro quente a fim de aliviar a ressaca.

Olhei-me no espelho e vi uma enorme olheira em baixo dos meus olhos. Caprichei na maquiagem e vesti meu uniforme e meu tênis. Passei meus cremes e perfumes e coloquei uns acessórios. Coloquei meus Óculos preto colocando, conferi se meu quarto estava tudo certo e peguei minha mochila saindo quarto e trancando a porta.

De cara já ouvi a voz da dona Kate conversando com provavelmente meu pai. Meu quarto era no fim do corredor e eu passaria pelo quarto deles. A porta estava aberta o que corria um grande risco deles me verem. ME FODI. Respirei fundo e passei correndo em direção à escada e por sorte eles não me viram. Fui pra a cozinha e me sentei à mesa pegando as coisas que eu gostava de comer.

Nesse meio tempo, inventei uma desculpa para estar em casa quando deveria estar na casa da Madrinha e ate acho que já estava ficando boa nisso. Meus pais chegaram e joguei uma historia de que tinha esquecido meu uniforme e meio que deu certo. Estava com uma enorme dor de cabeça e peguei um comprimido com a Maria e o tomei.

- Pai preciso que o senhor venha almoçar comigo e a mamãe. Conversa seria - disse olhando pra ele e acrescentei a parte do seria, pois sabia que só assim ele iria.

- Fala Brooke, o que foi agora? - ele me encarou e fez uma cara pensativa.

- No almoço - peguei minha mochila e alguns pães de queijo saindo dali. Fui pro carro e como eu ia a carro diferente, pois passava pra pegar a galera, entrei e o motorista começou a seguir o caminho de sempre.

A batida do meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora