O Meu Refugio

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TaeHyung acordou as 7:23 da manhã, sem nenhum peça de roupa, deitado com o corpo inteiro doendo. O garoto se levantou com dificuldades e foi para o banheiro. Estava cansado, suas pernas estavam tremulas e a cabeça estava doendo demais. Ele se aproximou da bancada da pia e se olhou no espelho, o corpo todo marcado. Cinta, chupões, mordidas, corda e os pulsos vermelhos por causa da algema. Estava sem voz, gritou muito noite passada. Tudo que precisa agora é de um banho quente.

Ele foi até banheira e encheu com água quente, morna. Pegou o shampoo, sabonete e o kit de primeiros socorros.

Alguns minutos depios.

TaeHyung já está com seu uniforme, colocou um bandad azul claro na bochecha e no nariz. Fechou a caixa e abriu a gaveta. A primeira coisa que viu, foi sua lâmina. Seu coração acelerou e seu pulso coçou. Foi seco pegando a lâmina más, quando chegou bem perto, sentiu uma cãibra na mão, então a recolheu.

Th-pare com isso, TaeHyung. -falou para si mesmo -ainda está com seis meses. -olhou para seu pulso -seis meses sem lâmina. Droga. -socou o marmore da bancada -que ódio. Se eu pelo menos conseguisse ir embora logo, sem passar pelo hospital, não pensaria duas vezes. Foram três tentativas falhas. -suspirou -advocacia sempre foi meu sonho, não é esse velho homofobico que vai acabar com ele. Com esse sonho ele não vai acabar. Vou mostrar para ele com sou muito mais do que uma putinha ou gay de merda. -guardou a caixa, saiu do banheiro e pegou sua mochila, logo saindo do quarto.

Desceu as escadas. Chegando lá em baixo, foi abordado por uma empregada.

Empregada-Sr.Kim, o café já está na mesa.

Th-eu não vou tomar café hoje. Compro um lanche no colegio.

Empregada-tudo bem. Tenha um bom dia de aula.

Th-e você de trabalho. Obrigado. -sorri para a mulher e sai da casa.

Ao passar pelo portão, fecha ele e entra no carro. O motorista deu partida. Enquanto o carro passava pelas ruas, TaeHyung olhava pela janela, com a cabeça apoiada do vidro. O motorias olhou pelo retrovisor e viu o desanimo do garoto.

Mt-está tudo bem, Sr.Kim? -Tae o olhou e sorriu pouco e falso.

Th-está sim, obrigado.

Mt-está muito deprimido. Mais doque o normal.

Th-apenas alguns problemas. Não deve se preocupar com isso.

Mt-se tiver algo em que eu possa lhe ajudar, é só me dizer.

Th-obrigado, Bruce. -o homem sorriu e voltou a prestar atenção na estrada.

Logo chegaram em frente a faculdade. TaeHyung saiu do carro e Bruce deu partida de volta para a mansão. O Sist respirou fundo e entrou nos campus. Mais 10 fuking horas de solidão e, talvez, tortura dentro desse lugar. Como se já não bastasse apanhar em casa, apanha na faculdade também.

8:00 ~ 18:00.

TaeHyung segura a alça direita de sua mochila preta sobre seu ombro, caminha com dificuldades na direção do carro. Sua barriga doi, braços e pernas também, o canto da boca sangrando e o corte no nariz. TaeHyung entrou no banco de trás e fechou a porta. Assustado com a situação do garoto, Bruce pergunta:

Mt-Sr.Kim, o que ouve? Por que está tão machucado?

Th-eu caí no banheiro da escola.

Mt-isso não parece ter sido apenas uma queda no banheiro. Bateram em você?

Th-não. -respondeu de imediato. Sua voz falhou e seus olhos também, deixou as lagrimas desceram silenciosamente -sim... Más eu estou bem.

Mt-podemos passar no hospital.