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Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

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Uma vez Luís me disse que gostava de trabalhar durante a noite, mas ainda assim me surpreendi quando o vi mexendo no jardim aquele horário. Ele, por sua vez, se surpreendeu de me ver de braços dados com Victor Hugo e apenas nos cumprimentou com um aceno de cabeça.

Após Victor Hugo abrir a porta do carro para mim e esperar que eu me acomodasse, rapidamente ele entrou no lado do motorista.

— Acho que seu pretendente acaba de desistir de você, Helena — diz com um sorriso irônico.

— Luís é um amigo. Está com ciúmes?

— Não vamos estragar a noite. Tenho planos para nós.

— Aonde iremos?

— Você verá. — Me dá um beijo na bochecha que aquece todo o meu corpo. — Você está com um ótimo cheiro. — Para um segundo inspirando o ar próximo do meu pescoço e em seguida dá partida no carro.

~*~

            Fiquei surpresa quando Victor Hugo parou o carro em uma charmosa rua no centro de São Paulo com duas fontes majestosas e lindas luzes coloridas por toda sua extensão.

— Conhece? — Nego com a cabeça. — Essa é a rua Avanhandava. Um amigo é chefe de cozinha em um dos restaurantes. Espero que goste de comida italiana.

— Lasanha conta? — pergunto e ele ri, descendo do carro e rapidamente vindo abrir a porta para mim. Gosto do som da risada dele.

— Sim, nós podemos pedir lasanha. — Beija minha mão enquanto entramos no estabelecimento.

O jantar foi delicioso. O amigo de Victor Hugo, Manuel, nos convenceu a deixá-lo nos surpreender e ele conseguiu. Primeiro veio uma enorme variedade de queijos, antepastos e pãezinhos maravilhosos. Em seguida, uma salada que seria impossível de descrever.

Como prato principal, nos deliciamos com tagliarini com ossobuco e molho ao sugo. O vinho foi também recomendado por Manuel, assim como a sobremesa: uma fatia de torta três mousses simplesmente divina. Quando o café chegou, eu mal me aguentava de tão cheia.

— Eu tinha planejado outras coisas para esta noite. — Victor Hugo estaciona o carro.

— Não deveria ter me enchido de comida então — brinco, o caminho para casa foi devagar o suficiente para que eu já estivesse bem quando chegamos.

— Você gostou, Helena? — confirmo acenando com a cabeça, como uma criança, e mais uma vez ele desce do carro rapidamente, o contornando, para abrir a porta para mim.

— Aquela rua tem uma magia. Tudo ali parece projetado para ser perfeito e nos dar a sensação de que tudo sempre vai ser sempre assim — suspiro e ele segura minha mão, me conduzindo, contornando a casa e me levando até a minha. — Eu preciso te contar uma coisa importante que...

— Seja lá o que for, Helena, não se preocupe com isso hoje.

— Mas é importante...

— E você pode me contar depois — diz segurando minhas duas mãos enquanto olha em meus olhos em frente à minha casa. — Não há nada que você possa me dizer que vai mudar o que eu estou sentindo por você, Helena.

— E o que você está sentindo? — Meu coração acelera em antecipação e piora quando ele abre um sorriso.

Coração se controla, nada de ataques cardíacos antes de escutar o que Victor Hugo tem a nos dizer.

— Não sou bom com palavras...

— Eu gosto de você, Victor Hugo — admito e mesmo nervoso, seu sorriso aumenta.

— Eu mais que gosto de você. Eu... — Me puxa pela cintura e me beija. O beijo que ansiei a noite toda, não, desde o momento em que ele saiu pela porta da casa dele após me fazer desmanchar sob seu toque. — ... Amo seus beijos.

Quando nos afastamos, percebo por que até então não havíamos nos beijado. Victor Hugo está parecendo um palhaço com borrões vermelhos em seu rosto. E é impossível segurar minha risada.

— Você fica ótimo de batom vermelho — aviso lhe dando mais um leve beijo. — Quer entrar?

— Quero sim. — Tira um lenço do bolso limpando não o seu, mas o meu rosto. — E você me julgando por não ter te beijado antes. — Entra sorrindo comigo em casa.

— Eu não teria usado esse batom se...

— Você pode usar esse batom sempre, Helena. Vem cá. — Me puxa para os seus braços novamente. — Estou amando borrar seu batom. Pode usar apenas ele para mim, se quiser.

— Victor Hugo! — O repreendo, envergonhada.

— Gosto como meu nome soa em sua boca. — Devagar ele passa o lenço em meu rosto com os olhos fixos em meus lábios. — Quero ouvir você gemendo-o novamente. — Então seu olhar volta aos meus. Seus olhos, antes tão difíceis de serem decifrados, nesse momento parece que nunca esconderam nada. — Pronto.

— Minha vez. — Pego o lenço de suas mãos e limpo o seu rosto sem conseguir tirar meus olhos dos seus. — Eu... eu... senti sua falta. — Essa é a última coisa que qualquer um de nós dois diz antes de voltarmos a nos beijar.

Sem tempo para pensar ou respirar, Victor Hugo levanta meu vestido, tirando-o de mim antes de me pegar no colo e me levar para o quarto sem fazer cerimônia alguma. Devagar, ele me põe na cama e o escuto tirar a própria roupa. A única luz no quarto vem da sala e um pouco da janela aberta. Não tem mais volta, minha decisão é essa, me entregar a ele.

Sinto suas mãos voltarem ao meu corpo quando ele segura meus tornozelos, tirando meus sapatos e deixando-os cair no chão. Não apenas minha respiração está alta, a dele também. Victor Hugo traça uma trilha de beijos pela parte interna das minhas pernas até encontrar minha calcinha.

Suas mãos tateiam a lateral da única peça que ainda cobre o meu corpo e volta a fazer o caminho de beijos pela minha barriga, parando um momento em meus seios, sugando lentamente cada um deles antes de voltar o caminho até atingir os meus lábios. Meu corpo está a sua mercê.

Uma de suas mãos desliza para dentro da minha calcinha enquanto Victor Hugo continua com o melhor beijo que já havia me dado. Seus dedos circulam meu clitóris utilizando a pressão certa e fazendo nossos lábios se separarem quando um gemido me escapa. E não sou a única a ter essa reação. O gemido de Victor Hugo é simplesmente a coisa mais erótica que já ouvi. Sem conseguir me controlar, rebolo em seus dedos e, com seu sorriso em meu pescoço, percebo o quanto ele está gostando.

— Eu vou amar o seu corpo a noite inteira, Helena — diz próximo ao meu ouvido e voltando a descer seu rosto até minha calcinha.

Devagar, Victor Hugo desce a peça até tirá-la de mim e sinto seu nariz próximo da minha pele antes da sua língua me provar. Primeiro, apenas um leve toque, mas, após uma espécie de rosnado, ele começa a não apenas me lamber, mas me chupar, devorar com sua boca habilidosa.

Minhas mãos arrastam pela cama quando Victor Hugo, ajoelhado em minha frente, me faz apoiar minhas pernas em seus ombros, segurando em meu quadril enquanto peço por mais. Estamos em sintonia.

Meu Viúvo - (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora