Capítulo 27

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Notas: Cheguei, desculpem a demora, eu fui pra praia e fiquei torradinha, no momento to mais vermelha que um tomate, poor me! Sobre o capítulo, eu sempre acho que ta ótimo e tal, mas eu acho que esse ficou ruim, não sei porque, mas mesmo assim espero que gostem. 24k eu to surtando, muito obrigada a todos por tudo, eu amo vocês. Continuem comentando e votando, beijos e uma ótima leitura :)

MOMENTO FREAK OUT PORQUE A FIC TA ACABANDO, FALTAM 3 CAPÍTULOS VCS ESTÃO ME ENTENDENDO! 

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Harry’s POV

Lágrimas de diversos sentimentos escorriam por meu rosto ao ouvir as palavras do médico. Agradecia mentalmente por não ter ficado tetraplégico, mas no fundo sentia a uma dor horrível por não poder me mexer. Eu teria que reaprender tudo, tudo. Como o doutor havia dito, principalmente a usar as minhas mãos, isso significava que eu não poderia mais tocar piano? Com esse pensamento eu só queria me encolher e chorar até dormir, mas nem isso eu conseguia fazer, eu era um inútil total naquela cama de hospital. A única alegria que tomava conta de mim fora a última frase dita pelo médico, “o que quer que tenha mantido Harry consciente, o manteve vivo”. Louis, Louis havia me mantido vivo, era por causa dele que eu estava ali, respirando. Eu queria poder abraçá-lo e dizer tudo a ele. Ao meu lado minha mãe, Gemma e Louis choravam abraçados, todos sentindo a mesma mistura de sentimentos que eu, felizes por eu estar vivo, mas tristes pelas consequências.

— Harry, amanhã de manhã você será transferido para o London Bridge Hospital. Lá você ficará por mais algumas semanas, até conseguir andar por conta própria, então poderá ir para casa, tendo apenas sessões de fisioterapia para sua recuperação.  — Disse o médico, ainda fazendo anotações.

— Obrigada, doutor. — Disse minha mãe.

— Vocês podem ficar com Harry por no máximo uma hora, depois ele terá que descansar. — O doutor disse saindo da sala.

Minha mãe e Gemma se aproximaram de meu rosto, enxugando minhas lágrimas e acariciando meu rosto. Elas choravam tanto quanto eu, e novamente eu me sentia inútil por não poder fazer nada em relação àquilo.

— Me desculpem. — Falei em meio às lágrimas.

— Não, filho, não diga isso, foi um acidente, a culpa não é sua. — Disse minha mãe.

— Oh, Harry, nunca mais diga isso, nunca, nós te amamos tanto. — Disse Gemma beijando minha testa.

Minha mãe e Gemma continuaram conversando comigo, tentando me fazer sorrir, cuidando de mim. Enquanto Louis se mantinha sentado na poltrona ao lado, olhando fixamente para a parede, com as duas mãos no rosto. A vontade de abraçá-lo era maior do que qualquer outra coisa no mundo. Eu precisava falar com ele, precisava ouvir sua voz, ele havia me salvado, ele era o único que conseguiria me fazer sentir inteiro novamente.

— Vocês podem me dar licença por uns minutos, e-eu preciso falar com Louis. — Falei olhando para minha mãe e Gemma, chamando a atenção de Louis ao falar seu nome.

— Ok, Harry. — Disse Gemma sorrindo em direção a Louis.

As duas deram a volta na cama, indo em direção à porta e, por fim, saíram do quarto. Louis se levantou, parando ao meu lado. Sua expressão era totalmente ininteligível. Será que ele me abandonaria? Senti uma lágrima escorrer por meu rosto enquanto eu observava seu. Em seguida senti sua mão em meu rosto, afastando a pequena gota de meu olho. Eu havia sentido tanta falta de seu toque, que senti-lo era como se toda uma vida tivesse se passado e nossas almas se encontrassem novamente.

DelicateWhere stories live. Discover now