Gifted - Romanogers Version

Capítulo 8

Às 5:30 da manhã Steve bateu na porta da casa de Roberta e ficou surpreso quando Natasha abriu a porta.

S: Uau! Se não fosse o cabelo eu diria que você ainda é aquela mulher que chegou aqui a 4 anos atrás.

Natasha apenas riu, ela havia desenterrado do fundo do armário suas antigas roupas, apesar de gostar do seu estilo californiano com vestidos floridos, shorts e camisetas, que eram as únicas peças que o clima os deixava usar, ela sentia falta do seu estilo nova iorquino com suas jaquetas de couro, calças e botas, era bom voltar, a fazia relembrar de seus anos de agente.

S: Você já está pronta? – Steve perguntou enquanto encarava a pequena mala de mão perto da porta.

N: Sim. – Ela notou a cara de espanto que Steve estava fazendo enquanto olhava a mala. – Eu não vou passar um mês lá Steve. Se eu precisar de algo posso simplesmente comprar. Agora vamos que a Mary tá esperando.

Natasha pegou sua bolsa a mala e saiu, sendo seguida por Steve.

M: Caramba Nat. – Mary bocejou, ela estava com raiva por ter acordado tão cedo. – O que você precisa fazer de tão urgente em Nova York que precisa ir tão cedo?

Natasha virou-se no banco do carro para olhar a menina.

N: O FBI me recrutou para salvar o mundo.

Mary revirou os olhos.

M: Às vezes você fala cada bobagem Nat.

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Natasha aterrissou em Nova York as 12h em ponto, ela atravessou o aeroporto lotado e entrou em um taxi. Percorrer novamente aquelas ruas, com o trânsito caótico não era algo que Natasha sentia falta, no momento que ela desceu do avião já sentia vontade de voltar, Nova York não representava mais a sua casa.

O Taxi parou bem em frente a um grande prédio, Natasha pagou, agradeceu e saiu. Ela ficou parada na calçada por alguns segundos antes de entrar. "Você já está aqui, Natasha." Ela pensou, "Quanto mais rápido você fizer o que tem que fazer, mais rápido você irá embora."

Natasha pegou sua identificação e seu distintivo, agarrou a mala e seguiu para dentro do prédio. Logo após apresentar seus documentos, dizer que desejava falar com Maria Hill e cumprimentar alguns antigos colegas ela foi levada ao escritório da irmã, como Maria não estava lá ela foi orientada a sentar e esperar. Natasha aproveitou para mandar uma mensagem para Steve dizendo que já havia chego e que o voo tinha sido ótimo.

Sons de salto batendo contra o piso fizeram Natasha tirar os olhos tirar os olhos do celular a tempo de ver a cara de espanto da irmã e ela queria ter tirado uma foto desse momento, era muito difícil ver Maria com uma cara que não fosse neutra.

M: Quem é vivo sempre aparece não é mesmo?

N: O cargo de diretoria combinou com você, Maria.

M: E você está uma típica mulher da Califórnia, porém achei que você apareceria aqui com algum vestido florido brega. – Maria contornou a mesa e se sentou, Natasha continuava quase deitada no amplo sofá que havia na sala.

N: Você ficaria de boca aberta se visse minha coleção de vestidos. – Ambas riram.

M: Me diga o que te traz de volta depois de tanto tempo?

N: Vim ver você. Senti saudades da minha irmã velha! – Natasha sorriu.

M: Muito engraçado. Você não voltaria aqui por qualquer bobagem, diga-me.

N: Você me deve um favor e eu vim cobrar. – Maria arqueou as sobrancelhas. – Preciso que me dê informações sobre Anne Rogers, mais especificamente dos orientadores dela na faculdade.

M: Ela não é aquela menina da matemática que se matou a alguns anos atrás?

N: A própria. – Natasha contou a Maria toda a história.

M: Quem diria hein?! Saindo de tiroteios contra ladrões de bancos e perseguição de serial killers para salvar a infância de garotinhas de 7 anos. É você se superou! – Maria sorriu.

N: Não tanto quanto você, de uma simples agente para Diretora. É um cargo e tanto.

As duas continuaram conversando até que ouviram batidas na porta, Maria pediu que entrasse. Natasha olhou para o rapaz que parecia não ter mais do que 15 anos entrar na sala.

– Mandou me chamar diretora?

N: Não sabia que vocês contratavam menores aprendizes. – Maria quase gargalhou.

M: Natasha este é Peter Parker, nosso gênio da informática e pra sua informação ele já tem idade pra comprar bebidas alcóolicas. Peter, esta é Natasha Romanoff minha irmã. – Parker olhou pra Natasha e deu um sorriso, ela sorriu de volta. – Você tem um trabalho urgente. – Maria explicou o que Natasha queria. – Passe tudo o que você está fazendo para a menina nova quero ver como ela se sai.

P: A Shuri? A senhora acha que é uma boa ideia?

M: Se você não acha eu posso chamar ela pra fazer esse trabalho no seu lugar, o que acha?

Peter abriu a boca, mas pensou melhor e não disse nada, apenas concordou com a cabeça e se dirigiu a saída.

M: Parker. – O menino se virou um pouco cauteloso. – Quero uma cópia física de tudo que você conseguir e quero que me envie uma cópia por e-mail também, ah e diga para Maximoff vir aqui.

Minutos depois outra criatura que aparentava bem menos idade do que realmente tinha entrou na sala, dessa vez, a moça de longos cabelos castanhos claros, já entrou falando.

Maximoff: Se você está pensando em me mandar para algum trabalho no setor do Stark, pode ir esquecendo.

M: Oi pra você também Wanda. Permita-me apresenta-la a Natasha Romanoff.

W: Ai meu Deus, mil perdões. – Wanda estendeu a mão para Natasha. – Sou Wanda Maximoff, é um prazer conhece-la.

Natasha apertou a mão da moça e sorriu.

N: As coisas realmente mudaram por aqui hein! – Natasha olhou para o lado de fora da sala de Maria. – É bom ver um ambiente bem equilibrado.

Hill apenas acenou com a cabeça, ela sentia orgulho do trabalho que tinha feito, depois do que aconteceu com Natasha naquele lugar abrir espaços para mulheres no FBI era fundamental.

M: Wanda, preciso que segure as pontas pra mim hoje certo?

W: Claro.

Natasha e Maria saíram do prédio e partiram rumo ao primeiro bar mais próximo, era assim que elas colocavam o papo em dia.

N: Gostei da forma como está dirigindo aquele lugar Maria, me sinto orgulhosa.

M: Nossa como você está dramática Natasha, o ar da Califórnia não está te fazendo bem. – Natasha deu uma risada sem graça. – Aaah eu conheço essa cara, você está pegando o tio da garotinha e nem pra me mandar uma foto pra eu avaliar se é gostoso.

N: Ah Maria. – Natasha sorriu ainda mais. – Você não faz ideia.