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Tony saiu a passos apresados do local onde Peter estava. O garoto ainda não estava completamente salva, Tony sabia muito bem disso, e ele não arriscaria perder o garoto para a morte. Ele tinha prometido a Peter que ele não sofreria mais, e Tony iria cumprir isso, mesmo não tendo certeza de como. Tony Stark era ótimo lidando com tecnologia e exatas, mas ele mesmo reconhecia que era péssimo em interagir corretamente com outras pessoas, e ele sinceramente não sabia dizer se estava fazendo um bom trabalho com o garoto ou não, ele esperava muito estar se saindo bem, o garoto merecia ser tratado bem. Mesmo antes de tudo Peter merecia isso, agora ele merecia mais do que nunca.

Tony anda apressado pelos corredores lotados do hospital, mesmo estando apressado ele olhava com atenção para cada canto do local, em busca de um telefone que ao memos funcionasse. Mas ele estava a minutos procurando e nada nem ao menos parecido com um telefone ou um celular estava por perto. Tony estava começando a ficar aflito, ele não sabia quanto tempo Peter iria aguentar ficar naquelas situações, ele precisava de ajuda o mais rápido possível, mas ele nem ao menos estava conseguindo um telefone.

De repente ele viu uma enfermeira, ela não estava com nenhum telefone ou celular em mãos, somente parecia andar pelos corredores com uma prancheta. Talvez aquela mulher poderia saber onde fica um telefone, afinal, ela trabalhava naquele lugar e com certeza saberia onde fica o telefone. Tony se aproxima da mulher, que se assusta levemente com a aproximação do homem.

--- Com licença, eu preciso urgentemente achar um telefone, um garoto depende dessa ligação, você saberia onde está?--- Tony pergunta tentando não demostrar sua ansiedade.

A enfermeira o olha com cautela e com certa confusão. O homem teve medo de que ela não tivesse entendido nem uma só palavra que ele disse. A mulher o olha novamente, como se ele fosse uma miragem vista por seus olhos que logo iria sumir. Obviamente ela reconheceu o homem, mas estava se perguntando porque Tony Stark estava naquele local, e com aquela apareceria, era um contexto completamente diferente do que ela tinha visto o homem na tv. Ao mesmo tempo que aquele homem era Tony Stark, ele não era, ele era parecido, mais também completamente diferente. E ele tinha dito also sobre um garoto? Será que ela tinha escutado corretamente?

--- Moça, está me escutando? Está me entendendo? Sabe onde fica um telefone?--- O homem pergunta já meio nervoso.

--- S-sim--- Diz a mulher ainda meio atordoada.--- Siga direto por aquele corredor e vire a esquerda.--- A mulher gesticula para o local.--- Tem um telefone no escritorio do hospital. Mas deve estar com uma grande fila, tem muitas pessoas para usar.

Tony confirma com a cabeça como se estivesse entendido tudo e se afasta para chegar ao local rapidamente. A enfermeira olha meio sem reação para o que tinha acabado de acontecer, ela tinha que admitir que não era nada comum Tony Stark falar com você, muito menos com roupas tão comuns e uma expressão tão preocupada no rosto. A enfermeira jamais pensou que um dia veria Tony Stark com o mínimo que seja de preocupação, era algo quase que inimaginável, o homem jamais parecia estar abalado, sempre parecia imponente e confiante, até mesmo em excesso. Preocupação era algo que todos pensavam que Tony Stark não tinha. Mas a enfermeira se deu conta da situação em que estava, um grande desastre aconteceu naquele dia, e Tony Stark deveria estar naquele hospital por algum motivo. Isso era algo tão estranho de se pensar, Tony Stark devia estar passando por um momento difícil, mas ela não esperava que pessoas tão poderosas pudessem passar por coisas do tipo. As pessoas ricas pareciam quase inabaláveis, pareciam que não tinham problemas realmente, principalmente Tony Stark. Mas agora ela via que estava completamente errada. Apesar de todo poder que Tony Stark tinha, ele não era capaz de desviar das tristezas da vida.

Tony andou apressado pelos corredores do hospital a procura do escritorio onde tinha o telefone. Não demorou muito até ele se deparar com um lugar onde estava escrito escritorio em cima da porta. Tony quis sorrir de alivio, mas não pode fazer isso no momento, a enfermeira estava certa em dizer que teria uma grande fila para usar o telefone. Tony viu talvez o que parecia ser umas 15 pessoas em uma fila do lado de fora do escritorio. O homem suspira frustrado, até todas aquelas pessoas usarem o telefone demoraria horas, ele não podia esperar tanto.

Nosso ImpossívelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora