Capítulo 37

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Felizmente nenhuma aluna em detenção, graças a Deus voltaram calmas para o internato, espero que continuem assim por muito tempo

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Felizmente nenhuma aluna em detenção, graças a Deus voltaram calmas para o internato, espero que continuem assim por muito tempo. O resultado disso foi eu voltar cedo para meu apartamento, mas isso não significa que eu não estou cansada, acho que tô ficando velha.

Queria que Krystian tivesse no meu apartamento, mas ainda era 17:00 da tarde, ele ainda deve tá no restaurante, uma comidinha feita por ele agora, era exatamente tudo que eu precisava.

Ao chegar em casa tomei um banho, fiz uma saladinha de frutas, comi, e fiquei pensando no que eu iria fazer. Olhei minha estante procurando um livro, mas nada parecia me agradar naquele momento.

Me joguei no sofá e fiquei lembrando de Joalin, que saudade de ter ela comigo, eu tinha me adaptado muito rápido a presença dela pelo meu apartamento.

Comecei a pensar em como eu estava me arriscando nisso tudo, poderia ter sido qualquer outra pessoa no lugar de Sina e heyoon, e minha preocupação nem era apenas perder o emprego, eu sei que a senhora Anastácia não me perdoaria se ela ficasse sabendo desse envolvimento, no mínimo ela iria ligar pro pai de joalin, e eu iria ser presa, eu não sei o que fazer, talvez eu devesse pedir demissão.

Lembrei do livro que Joalin me deu, eu ainda não tinha parado para apreciar corretamente aquela obra. Fui até meu quarto e peguei Dom Casmurro.

Fiquei horas folheando as páginas, e lendo apenas minhas partes favoritas, cheguei nas últimas página, percebi que estava riscado, tentei ler o que era, parecia uma assinatura.

— Tá quase apagado, mas parece Peter, Peter o nome do senhor da livraria, esse segundo nome deve ser o sobrenome dele.

Tentei focar mais minha visão, talvez meus olhos apenas não quisesse acreditar no que eu li, porque já fazia alguns minutos que eu tinha conseguido ler aquele sobrenome.

— Puta merda.

Coloquei o livro do lado e coloquei minha mão sobre a boca.

— Onde conseguiu esse anel?

As frases dita pelo senhor Peter bombardeada minha cabeça.

— Sim, é linda, e muito significante. Qual seu sobrenome filha?

— Joalin loukamaa...

O carinho que ele demonstrou, a felicidade dele parecia alegrar o mundo quando descobriu o sobrenome de Joalin. E o pior.

— Tenho um presente pra você Joalin.

Um cliente perdeu essa anel aqui a algum tempo, quando vi o de sua namorada me lembrei rapidamente.

Me levantei do sofá e fiquei andando de um lado para o outro no meu apartamento, minha mente tava a mil.

— Como você não percebeu isso antes Shivani Paliwal sua burra.

Eu me alto repreendia, por Deus, Joalin ama o avô dela sem nem saber que é o avô dela.
Tudo fazia sentido.

O sobrenome.

O amor por livros que ele tinha que Joalin me falou, seu livro favorito Dom casmurro.
Ele mencionou que os olhos de Joalin lembrava o do grande amor da vida dele. A avó que Joalin tanto amou e ainda ama.

Ele reconheceu a aliança que eu usava, e tinha uma idêntica.

Eu não posso estar apenas tento um delírio, ele é sim o senhor Loukamaa, ele é o avô de Joalin que Joalin nunca conheceu.

— Como diabos eu vou falar isso para Joalin? Ela vai morrer se eu jogar isso na mesa dela assim do nada.

Eu tava tendo uma mistura de sentimentos, principalmente alegria e medo.
Fui acordada de meus pensamentos quando a porta abriu e por ela entrou Krystian com uma sacola em mãos.

— Bebê? Que susto, achei que você não ia estar em casa. — Ele falou quando me viu.
Eu fiz um bico nos lábios e fui com os braços abertos atrás do abraço dele.

— Aí meu Deus, o que foi? Joalin te machucou? Eu vou matar aquela loira azeda. — Krystian falava enquanto alisava minhas costas.

— Não foi ela Krystian, pelo contrário. Droga, eu preciso de conselhos Krystian.

— O que aconteceu? Trouxe comida. — Ele foi até a cozinha guardar seja lá o que ele trouxe, e logo voltou.

Krys se deitou no sofá e bateu nas coxas dele me convidando a se deitar. Me joguei no colo dele, suas mãos foram automaticamente para meu cabelo fazer cafuné.

— Eu não sei o que fazer da minha vida. — Falei e senti as lágrimas descer.

— Shivani na vida você precisa sacrificar algumas coisas para viver outras, eu deixei minha faculdade para viver o que eu realmente queria, que era ser dono de restaurante. Você prefere passar o resto da sua vida servindo aquela velha exploradora ou viver o amor que você sempre sonhou?

— Eu amo Joalin Krystian, mas eu também amo ensinar.

— Sabia que não existe apenas aquele colégio no mundo? Só nessa cidade existe mais uma variação, fora as faculdades. Fala sério, eu quero te ver é dando aula pra ensino superior.

— Se eu parar de dar aula lá, consequentemente vou parar de ver Joalin também.

— Vai nada Paliwal, aquela garota é um capeta, ela fugia do internato sem ter nada com você, eu não me surpreenderia se algum dia ela entrar dentro do seu porta-malas e você só perceber quando chegar em casa.

Eu soltei uma risada alta, porque eu tenho certeza que Joalin realmente faria isso, principalmente depois de eu ficar provocando ela.

— Falando nisso, me conte sobre esse relacionamento, porque eu tô me sentindo por fora do rolê.

— Eu tô apaixonada.

— Disso eu já sei Paliwal, quero saber a parte que me interessa. Como foi o sexo? Meu Deus, eu sempre te avisei que ela queria seu corpo nú.

Não evitei rir novamente, Krystian sempre me animava sobre qualquer circunstância.

— Chega Krystian, você me deixa com vergonha.

— A eu te deixo com vergonha? Vou chamar Joalin aqui que ela faz sua vergonha sumir em 1 segundo.

— Pior que ela faz mesmo. — Eu falei e sai correndo pra cozinha.

Percebi Krystian correndo atrás de mim e me agarrar pela cintura. Ele me levantou do chão, caminhou até o sofá, me jogando lá. Subiu em cima da minha cintura e começou a fazer cócegas na minha barriga.

— Krys... Tian. Pare. — Eu tentava falar em meio a crise de risos.

— Quais as palavrinhas mágicas?

— Eu tô com fome.

— Okay! Você venceu, eu trouxe comida chinesa.

— Você é a melhor pessoa desse mundo.

— Melhor que Joalin?

— Aí você já tá sonhando.

— Foi você quem falou. — Ele se levantou e seguiu para a cozinha.

— Reformulando, você é a melhor pessoa do mundo, depois da Joalin. — Eu o segui.

— Você é uma trouxa mesmo viu Paliwal? Sua sorte que eu não sou sentimental, senão eu ia me sentar nesse canto de parede e chorar.

Ele pegou os pratos e nos serviu. Se tinha uma coisa que eu amava mais que Krystian era a comida chinesa que só Krystian sabia fazer.

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𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐭𝐨 Onde histórias criam vida. Descubra agora