Capítulo 52

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Parecia um pesadelo, mas não era, quando me deram ordem de prisão, Joalin se agarrou a mim, eu me agarrei a ela, choramos juntas, eu tentei falar que estava tudo bem, mas não estava, ela sabia que não estava

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Parecia um pesadelo, mas não era, quando me deram ordem de prisão, Joalin se agarrou a mim, eu me agarrei a ela, choramos juntas, eu tentei falar que estava tudo bem, mas não estava, ela sabia que não estava.

Me arrancaram dos braços de Joalin, colocaram algemas como se eu fosse a criminosa mais procurada da cidade, me levaram para o carro com uma arma apontada pra minha cabeça, depois me jogaram dentro de um porta-malas.

Aí Allyson Brooke Hidalgo Paliwal, olhe o que sua filha tá fazendo da vida.

Me levaram pra sala da delegada e me jogaram em uma cadeira. Ela tomava um café, me olhou sério, colocou a xícara em cirna da mesa.

— Tá o que essa menina faz na minha sala? Atropelou um gatinho de rua sem querer?
— Ela perguntou pro rapaz que me levou sem um pingo de humanidade.

— Ela se relacionou e abusou de uma criança de 17 anos.

Revirei meus olhos, a delegada parecia querer prender uma risada.

— Uma criança de 17 anos? Faça-me o favor senhor Bieber, e solte as mãos dessa garota.

— Delegada Cabello?

— Basta Justin, faça o que mandei!

— Mas Camila...

Ela olhou feio pro policial.

Ele soltou minhas algemas, eu alisei meus pulsos, que coisa mais desconfortável, quando Joalin colocou em mim, não lembro de ser tão desconfortável assirn.

— Okay, se retire, quero interrogar a moça.

Ele saiu da sala, e ela voltou a tomar café.

— Aceita um café meu bem? Esse não tá tão forte como eu gosto, essas pessoas nunca acertam.                                 

Ela deu a volta, pegou uma xícara de café e me entregou.
Acho que eu realmente precisava de cafeína.
Ela se escorou na mesa de frente pra mim e colocou as mãos no bolso.
Meu olhar desceu pelo corpo dela, Joalin que me desculpe, mas que diabo de mulher linda.
Vestia uma calça camuflada, uma camisa preta presa dentro da calça, uma coldre em cada perna, uma bota preta, e o distintivo no pescoço, o cabelo ondulado bem cuidado e solto. Uau, eu estava sem palavras.   

— Então, que rolê aleatório foi esse que você veio parar na minha delegacia garota?

— Me apaixonei por uma garota.

— Amor realmente desgraça nossa vida. — Ela deu a volta e se sentou novamente em sua cadeira. — Eu sou suspeita em falar, o amor ainda vai ser minha queda. — Ela deu um giro na cadeira, e parou novamente olhando pra mim. —E se for por mulher ainda por cima, se tem uma coisa que trás problema, se chama mulher, mas se tem uma coisa que é bom nesse mundo, é mulher.

𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐭𝐨 Where stories live. Discover now