💓⟩» 𝐓𝐑𝐀𝐃𝐔𝐂̧𝐀̃𝐎: Me Amar Como Você
💓⟩» 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀: Gleysla Meireles
💓⟩» 𝐆𝐄̂𝐍𝐄𝐑𝐎: drama, romance lésbico, LGBTQIA+, ficção, ficção adolescente.
💓⟩» 𝐃𝐀𝐓𝐀: início 30/11/20 e fim 03/01/21
❝O amor não se deve subtrair ou completar...
DEDICADO:AbeySLira ❝Posso te mostrar como ser forte de verdade.❞ ❥ Pérola, Steven Universe
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Lhe contei tudo, talvez mais do que tudo porque já parecíamos melhores amigas. Clarita me escutava atentamente, jamais me impediu de explicar certos momentos e sou grata que entenda mesmo sem questionar. Se fosse Daniele, ou até mesmo Steven, estaria me perguntando nas minhas próximas gerações.
— Éramos amigas antes dessa rivalidade abismal acontecer. — confesso, me sentando na rede numa postura que nos deixava na mesma altura.
— Imagino que tenha sido difícil.
— Foi sim… Eu e Loraline nos divertíamos sempre que sua mãe nos deixava sozinhas em sua casa. Nós fingíamos que éramos a dona dela, ou saíamos no parquinho para brincar nos brinquedos… Só que as coisas haviam mudado quando chegamos na adolescência. — dou um breve um suspiro penoso, mas ela continua calada. — Bem, eu mudei, ela mudou… E somos assim até hoje. — suspiro, mais uma vez, inalando grande parte da minha coragem que se liquidava vagarosamente.
— Mudanças nem sempre são ruins.
— Essas foram.
— Ah… Bom, se não quiser dizer, tudo bem. — ela sussurra, esboçando um sorriso solidário.
— Não, eu quero dizer sim. — confirmo. Ela assentiu devagar me pedindo com sua mudez que continuasse, mas ao bufar uma inspiração profunda dei início ao desabafo. — Nos distanciamos semanas após a prima dela, Susan Cordeiro, chegar na aldeia. Ela era de outra cidade, na verdade da cidade grande, e tem a irritante mania de comparar os lugares como se estivéssemos numa competição estúpida de quem é superior.
— É, eu percebi isso… Ela está o tempo inteiro falando sobre como Chicago é melhor do que Maywood. — comenta baixinho.
— Exatamente, — respiro fundo antes de prosseguir — nos conhecemos e desde o primeiro momento sabia que ela era confusão, quando brincávamos ou tentávamos sair ela era a única que nos dedurava para a senhora Monteiro, ou fazia chantagem para que viesse conosco. Um martírio sem fim! — gemi de frustração.
Clarita estava quieta, talvez até tenha dormido enquanto a contava, mas ao olhá-la de novo percebo que estava tão compenetrada na história que nem se mexia na cadeira.
— Por favor, não pare. Continue, continue! — pediu-me insatisfeita por ter parado.
— C-certo… Ah… — gaguejo, sentindo minhas bochechas queimarem. — Loraline era prestativa, amável e gentil comigo, usávamos nossos skates pela rua até o pôr-do-sol e nunca nos cansava voltar pra casa toda dolorida por isso. Éramos uma dupla bastante barulhenta e inesquecível aos velhos vizinhos. Depois de muitos dias inquietos descobri que estivera alimentando certas… Sensações por ela.