02 | i like the things you wear

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"Prazer em te conhecer, qual é o seu nome?
Deixa eu te pagar uma bebida
Eu gosto do jeito que você fala, gosto das coisas que você veste
Quero seu número tatuado no meu braço, eu juro"
— Nice To Meet Ya, Niall Horan.

"Prazer em te conhecer, qual é o seu nome?Deixa eu te pagar uma bebidaEu gosto do jeito que você fala, gosto das coisas que você vesteQuero seu número tatuado no meu braço, eu juro"— Nice To Meet Ya, Niall Horan

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Abri os olhos em um rompante, a claridade dentro do dormitório causando uma explosão em minhas têmporas, e tateei a cama em busca do meu celular. Sem bateria. Praguejei e, ignorando o latejar em meus ouvidos, me arrastei para fora do pequeno colchão que dividia com Aura.

Que horas ela tinha chego e porque diabos ela havia se deitado na minha cama, eu não fazia nem ideia.

— Aura — chamei, cutucando seu corpo semimorto.

Minha irmã murmurou o que supus ser uma tentativa de "me deixe dormir", mas acabou soando mais como um urso sonolento tentando rugir.

Que horas eram, afinal?

Procurei meu relógio de pulso sobre a cômoda e chequei as horas.

Droga.

Dei um pulo, de repente em total pânico, e comecei a catar peças aleatórias de roupas espalhadas pelo chão. Uma blusa amassada que eu tinha usado dois dias atrás, uma calça que não era minha e um par de meias que não eram bem um par.

Droga, droga e droga.

Eu já havia perdido todo a manhã de aulas, e agora ia me atrasar para o meu primeiro dia de trabalho. Meu primeiro dia de trabalho em um lugar ótimo, para piorar. Era uma oportunidade de ouro; trabalhar com arte e ainda receber dinheiro para fazer isso. Chances como aquela não surgiam todos os dias.

E é claro que eu estava prestes a estragar tudo.

Me arrumei em um piscar de olhos – se é que eu poderia chamar meu estado de arrumada –, e voltei para a cama, onde Aura ainda dormia como um bebê. No final das contas, ela, que não queria nem dar as caras na festa da noite passada, tinha se divertido muito mais do que eu.

Como era mesmo o nome dele?

Caleb, acho que foi como Bryan o chamou. O mesmo garoto de cabelos escuros que quase me fez levar um tombo. De perto, ele era muito bonito; o maxilar marcado, o olhar esperto. Eu tinha comemorado internamente quando ele apareceu e tirou Bryan de perto de Aura. Honestamente, achei que o loiro estivesse querendo um ménage à trois comigo e com a minha irmã.

Minha irmã!

Balancei a cabeça levemente, disposta a esquecer aquele momento. Aquela noite inteira. Principalmente o que tinha acontecido depois.

— Estou indo trabalhar — cutuquei minha gêmea mais uma vez, e tudo que ela fez foi puxar o cobertor com força para cobrir a cabeça.

Aura Lloyd Morris definitivamente não era uma pessoa que acordava sorrindo, mesmo que já tivesse passado do meio dia.

Wounded Hearts Where stories live. Discover now