Prólogo

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"Te presto mis ojos
Para que veas lo hermosa que eres
Te presto mis manos
Para que toques las nubes si quieres

Te presto mis dedos para que recuerdes
Todo lo que hicimos esa noche del viernes
Te presto mis besos y me los devuelves
Así tengo una excusa para volver a verte

Yo no te pido que te enamores
Seamos eternos solo esta noche
Yo no te pido que seamos novios
Si siendo amigos ya nos damos de todo

Amigos con derechos
Y todos tu despechos
Te los quitas conmigo
Como nadie lo había hecho

Amigos con derechos
Que sea nuestro secreto
Que solo las paredes
Sean testigo de lo nuestro..."

Depois do susto por não lembrar como fui parar ali, comecei a observar o espaço enquanto planejava uma fuga. O quarto era enorme, provavelmente em metros quadrados tinha tamanho equivalente ao do meu apartamento inteiro.

À frente da cama onde eu estava, havia um painel enorme com uma grande televisão. Ao meu lado direito, duas poltronas sob as quais estavam jogadas minhas roupas e outras peças de tecido que provavelmente pertenciam ao homem nu que estava deitado ao meu lado esquerdo.

Resolvi me levantar da cama, vestir de volta minhas roupas e pegar um Uber de volta para casa.

Afastei os lençóis e logo após sentir a textura nas mãos, constatei que eram de seda.

Me arrastei pelo colchão lentamente e assim que olhei mais uma vez para a cama, não pude deixar de notar também que o rapaz tinha um corpo admirável que ficava ainda mais perceptível pela posição na qual ele estava: deitado de bruços com os braços dobrados por baixo do travesseiro e um dos joelhos flexionados, formando um 4 com as pernas. Tomei alguns segundos para admirar seus músculos bem definidos; principalmente os das costas e braços; as 'covinhas de vênus' e principalmente... sua bela e musculosa bunda.

Um movimento dele na cama me tirou de meu devaneio, fazendo com que eu me apressasse ainda mais para pegar minhas roupas na poltrona e sair antes que ele acordasse.

Vesti o vestido de lantejoulas e ele pinicava um pouco mais agora do que fazia na noite anterior quando me arrumei para sair. Meus saltos estavam jogados no tapete perto da porta de saída do cômodo e eu tentei me lembrar de onde tinha deixado minha calcinha porque ela era o último item pessoal meu que faltava para que eu pudesse enfim dar o fora.

Amigos Con DerechosDär berättelser lever. Upptäck nu