O primeiro beijo

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Magnus

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Os dias no instituto tem sido bem longos. Nova York é uma bela cidade, mas o que eu mais gostava daqui era o fato de ficar perto de Alexander.

Ele mexeu comigo desde o dia que trombamos literalmente naquela praça, e eu não sou de acreditar em amores a primeira vista. Talvez tenha sido um.. encantamento a primeira vista?

Alec era um rapaz muito fechado, mas eu conseguia notar que sua família principalmente seus irmãos eram importantes na sua vida.

Tudo nele era encantador, ele era um homem sério e seguro em suas missões, e tímido como um garotinho quando recebia um flerte. Eu sentia vontade de colocar o mundo aos seus pés, de fazer ele ver o melhor de tudo.

Mas suspeito que tenha alguma paixonite pelo seu parabatai Jace, o que já é motivo o suficiente pra me manter afastado. Só que eu não consigo, simplesmente não consigo!

Eu queria provar aquele garoto, mais que isso queria faze-lo sorrir. Eu adoro seu sorriso.

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Acabou que a reunião pra falar sobre a mãe de Clary não rolou, Alec e Jace precisavam de ajuda com uma operação bastante complicada.

Chegamos por volta da meia noite, mas eu ainda não sentia sono. Tomei banho, coloquei uma camisa longa e uma calça mais confortável e resolvi dar uma volta pelas ocupações. Tudo estava praticamente vazio.

Caminhei até a área que Alexander me apresentou e vejo ele lá. Deitado em um dos sofás, com uma garrafa de uísque do lado e distraído olhando a vista da cidade.

Deus do céu, ele era tão lindo. Mas parecia triste, talvez fosse melhor deixá-lo com a privacidade dos seus pensamentos.

Quando vou sair acabo esbarrando em uma mesa e ele me nota.

Droga!

-Também sem sono?

Ele continua largado no sofá

-Um pouco, noite longa! Difícil de dormir.

Sentei numa poltrona próxima a ele.

-Nem me fale.

Ele tinha os olhos fixos na vista.

-Você parece chateado. Problemas?

-Não, o de sempre.. Cansaço do trabalho.

Ele sentou e tomou um gole direto da garrafa.

Lançou em minha direção e eu aceitei tomando direto da garrafa também.

-Desculpe atrapalhar sua reunião.

-Era por algo tão importante quanto, não se desculpe.

Passo a garrafa pra ele que toma outro gole.

Ele agora me olha fixamente com um brilho delicioso nos olhos, como se quisesse me dizer algo. Oh céus, ele não podia me olhar assim se não quisesse ser beijado.

-Você já sentiu como se tivesse sufocando? Como se você estivesse se dedicando a todo mundo menos a si mesmo?

Acho que sei do que ele estava falando.

-Várias vezes.

Saí da poltrona e sentei do seu lado no sofá, ficamos os dois de frente para aquela vista maravilhosa.

-É normal se sentir perdido, Alexander.

-Sempre?

Ele me olha e dá um de seus tímidos sorrisos.

As armadilhas do coração- malec Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin