Manhã ensolarada

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Alec...

Despertei com uma forte luz cobrindo rosto, tentei bloquear com o travesseiro, mas foi impossível. Virei a cabeça para espiar e lá estava Magnus abrindo as cortinas.
Ele vestia uma calça jeans preta que deixou sua bunda ainda mais apetitosa, e uma camisa de mangas curtas azul escura. Notei também seus dedos com alguns anéis e o cabelo espetado para cima.

-Bom dia, panda!

-Panda?

Minha voz saiu aguda do sono.

-Belo adormecido?

Tentou de novo.

-Sem apelidos, senhor Bane engraçadinho.

Revirei os olhos e sentei, trazendo o lençol mais para cima cobrindo minha cintura.

Magnus virou-se sorrindo e confesso que fiquei um pouco sem ar quando vi seus bonitos olhos de gato desenhados com um delineado perfeito que lhe deu um ar de total poder.
Ele se parecia muito com o Magnus que conheci três anos atrás. Desde que chegou não o vi com anéis ou delineado. Isso me excitou, ele me excitava de todas as formas.

-Mas eu adoro te dar apelidos engraçadinhos.

Veio na minha direção e sentou em meu colo. Estava muito cheiroso, e com a barba perfeitamente tirada.

-Você hoje está o próprio pecado, sabia?

Toquei sua cintura, e Magnus sorriu com malícia deslizando a ponto do nariz em minha bochecha.

-E você tem cheiro de amor da minha vida.

Seu comentário me fez sorrir, e capturei sua boca para mim em um beijo intenso.
Mal tínhamos dormido noite passada, mas ainda assim não foi o suficiente para matar toda a saudade.
Seus lábios macios, e sua língua quente era melhor que analgésico para toda dor de cabeça que eu tinha sentido no dia anterior.
É impressionante como tudo ao lado de Magnus é arrebatador, em 24 horas vivemos mais coisas do que os três anos inteiros que passei longe dele, vagando em camas vazias de sentimentos.

Sua mão morna e gentil foi em busca da minha ereção despida de qualquer roupa por baixo do lençol.

-Magnus...

Ele continuou a depositar beijos lentos com algumas mordiscadas em meu pescoço.

-Tão gostoso e sempre tão pronto...

Sussurrou mordendo o lóbulo da minha orelha. Me segurei ao máximo para não fazer tanto barulho, afinal já é dia. Provavelmente Clary e Lilith tinham acordado.

-Você tá lindo, sabia?

Elogiei, um pouco entrecortado pelo efeito das suas carícias quentes.

-Você acha?

Lançou um meio sorriso e um brilho de luxúria atravessou seu olhar.

-Magnus... você me enlouquece.. em todos os sentidos. Não tem idéia do quanto eu te quero.

Ele me empurrou fazendo deitar na cama e jogou a coberta que me cobria ao lado.
Sua boca e os movimentos deliciosos que sua língua fazia em toda a extensão do meu membro, deixavam todo meu corpo sensível e ansiando por mais.
Mordi o lábio com força demais para reprimir a vontade de gritar com tanto prazer.
Magnus me chupou insanamente, apertei com força os lençóis ao lado, não queria bagunçar seu cabelo arrumado, apesar da minha vontade de enterrar os dedos ali fosse enorme.

-Amor... eu não queria bagunçar você... desculpe.

Não sei se Magnus conseguiu me ouvir, eu estava tão envolvido que minha voz saiu fraca.
Enterrei a mão no seu cabelo úmido e determinei o ritmo, fechando os olhos e me entregando aquela sensação.

As armadilhas do coração- malec Where stories live. Discover now