Tia mal e Petrovy

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CAPITULO 8

Aaron

Nunca imaginei que ficaria feliz com a presença de uma pessoa que mal conheci a menos de uma hora, mas sinto um sentimento bom, entretanto, não sei o que é ainda ao ver Zoe sorrindo sinto que devo protege-lá de tudo contra todos, só para vê-la sorrir assim com um simples gesto de carinho.

Ainda tenho a impressão que já a vi antes só que não faço ideia onde.

Analiso suas feições e postura, percebi que ela não gosta muito de toques de pessoas estranhas e que tem um certo receio em sua íris castanhas, ela é uma caixinha com segredos que irei descobrir.

Paro de a observa ao sentir o celular toca em meu bolso, olho quem é pelo identificador e fecho a cara.

Que Deus queria que seja boa notícia!

— Ramos! — O cumprimento. — Que dessa vez seja para dizer que conseguiu algo. — Vou direto ao ponto, sem deixar brechas para ele.

— Teodorin, liguei para o senhor para dizer que o rastro que consegui era alarme falso e…

— Porquê será que não me surpreendo com a sua incompetência? O que você ainda está fazendo aí então? Quero vê-lo amanhã mesmo aqui! — Exijo, saindo da cozinha enfurecido e indo para o escritório.

— Não vou poder voltar… não hoje, vou voltar só daqui a uma semana e não posso adiar isso Teodorin. — Diz Ramos.

Desgraçado.

Sento na cadeira atrás da mesa pondo uma perna em cima da outra. Suspiro cansado dessas mentiras.

— Tudo bem… — vou ter uma conversa definitiva quando ele voltar.

— Mas quero você aqui, em minha casa quando desembarcar.

— Não vou pod…

— Não to nem aí, se você vai ou não poder vim! Quero você aqui porra! Você me entendeu? — Me seguro para não o manda-lo para os quintos dos infernos.

— Vou estar aí assim que chegar, agora preciso desligar até logo. — E desliga sem esperar uma resposta.

— Desgraçado — jogo o celular na parede ao meu lado com força que se quebra todo, apoio minhas mãos em cima da mesa respirando fundo me jogando na cadeira de couro preto repousando minha cabeça nela pensando em uma solução para encontrar meus irmãos.

— Mas que belo anfitrião me tornei! — Me acuso, após perceber que sair sem falar com ninguém, abro a segunda gaveta da mesa, pegando o celular reserva logo discando o número de Bruce.

No terceiro toque ele atende:

— Aaron?

— Oi! Bruce sou eu, desculpa por sair sem falar nada. — Suspiro me sentindo um idiota.

— Tudo bem filho, mas o que te deixou daquele jeito enfurecido? — Ele percebeu? Quem não!

— O Ramos aquele metido, ligou falando que era alarme falso e que vai voltar só em uma semana. — Repito a mesma coisa que ele disse para mim.

— Você tem que decidir logo! Você já gastou muito dinheiro com esse cara. — Balanço a cabeça concordando.

— Estou pensando em algo pai. Aonde o senhor está?

— Estou com a Zoe visitando os tios. — Suspira ele. — Vou indo lá filho, quando chegarmos vamos falar sobre isso.

— Bruce me passa o endereço onde você está! — Peço saindo do escritório pegando as chaves do carro, indo para a garagem, ele me passa o endereço e me dirijo até lá com uma certa urgente acelerando o carro.

Minha esperança Série Irmãos Teodorin (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora