ameaça e recem-chegada

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Capitulo 5

Aáron


Quando seu amigo é doido, você se acostuma facilmente (isso foi ironia, ta!). Mas agora estou querendo joga-lo do carro em movimento. Ele não para um segundo de reclamar aqui, e reclamar ali, dizendo que sabe o que tinha na cabeça para aceitar vim comigo. Mas foi ele que quis vim, não? Ta confesso que o persuadi um pouco. Um pouco!

Agradeço a Deus por ter o feito se calar, já estava por um triz de acabar com ele.

Faz meia hora que estou dirigindo e faz cinco minutos do seu silencio. Só, mas um pouco e chegaremos, isso que dá morar longe da cidade grande. Literalmente.

Bufo, batucando os dedos no volante.

Parece que esse asfalto não acaba. Tiro o óculo escuro o guardando no porta luvas sem tirar os olhos da rua.

Olho de relance para o telefone de Jasper que toca e afundo meu cenho.

    — Sério mesmo que ainda está pegando essa mulher? — Viro entrando em outra rua, e o ouço resmungar. — Você sabe que ela é casada, não é? — Seus olhos se cravam em mim, estreitos sabendo que estou com ironia pro seu lado e isso tudo percebi pela minha visão periférica. Diferente dele, eu nunca me envolveria com uma mulher casada, nem se essa mulher fosse a mais bela de todas, e é claro, não estou o julgando, mas ele como ninguém conhece nossa mãe e se isso acabar em seus ouvidos poderemos considera-lo um homem morto e enterrado. Ele tem passado de todos os limites possíveis que se possa imaginar e desimaginar ao se envolver entre os lençóis de Cassandra Holler, mulher de um dos políticos mais influentes da Itália, envolvido com a máfia italiana o que acaba por piorar toda a situação do meu irmão que por ter nascido com falta de cérebro, só soube pelos jornais locais de Nova York, e foi por aí que ele caiu em si, que ela poderia acabar com sua carreira daqui para li.


Problemas e mais problemas. — Digo mentalmente.

    — Não e sim. Para suas perguntas — já é alguma coisa. — Essa louca não para de me ligar, irmão. E a última vez que a vi, foi há duas semanas!

Queria eu essa tranquilidade a dele quando se trata de mulheres perseguidoras. Verifico rapidamente pelo retrovisor olhando o carro de Carson um dos meus seguranças atrás de nos.

    — Ela apareceu no escritório há duas semanas, sabia?

Sua indignação é visível pelo tom de voz. Anuo negando, nem sabia disso mesmo. — O que ela queria dessa vez? Uma rapidinha pela última vez? — Gracejo, sorrindo de lado.

Ele rir fraco balança a cabeça.

    — Se fosse isso, eu não teria a dispensando com toda certeza! — Olho-o como se dissesse ῾̔não me diga, nem imaginava. ᾿᾿ — Mas não foi para isso que ela foi lá, ela me disse…não! Ela rosnou dizendo ter uma prova contra mim…

Viro com tudo o volante desviando por um triz de um caminhão que nos transformaria em sardinha enlatada aperto a mandíbula sentindo a adrenalina em meu corpo correr.

— Como é que é, jasper? — Rosno puto de raiva com ele.

    — Cazzo! Se concentra na rua! — O olho afiado, e ele também. Ele raramente pronuncia algo na língua paterna de seu pai que era italiano, uma das muitas coisas que seu Lorenzo me ensinou também, tenho o habito de me comunicar em italiano. Mas deixo para quando é necessário, realmente.

Minha esperança Série Irmãos Teodorin (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora