11 - Se Aproximando do Pecado.

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Olaaaaaá! Olha quem apareceu depois de séculos. Rs
Estava com tantas saudades de vocês, mas tava com tanta coisa pra resolver, que foi impossível não ficar longe por um tempo. Desculpem por isso.
Mas voltei! Pra ficar. E com intenção de voltar às postagens semanais - é um desafio pra mim também kkkkkk
Feliz 2021!
Primeira atualização desse ano! Estão ansiosos? Eu to e muito!
Obrigada pelos 1k de visualização. Vocês são demais!

Boa leitura!

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Alguns dias depois…

Eu era um fracasso!

Uma piada sem graça e totalmente ridícula. Minha credibilidade deveria ser extinguida para zero, francamente! 

Vocês devem estar se perguntando o motivo de tanta autodegradação e a resposta é: Quebrei minha própria promessa.

Tentei, eu juro!

Nos primeiros dias depois daquele flagra que Ginny deu em mim e no seu primo, eu tentei não me aproximar demais do pecado. Ignorá-lo, ser profissional e séria e mantê-lo o mais longe dos meus instintos hormonais e femininos, mas não rolou. Parece que tudo o que eu fazia me impelia diretamente a ele, como um maldito imã. Uma força de atração oculta e que certamente, me causaria MUITOS problemas.

Draco era adorado por todos naquela empresa, TODOS sem exceção. 

Homens, mulheres (principalmente), velhos, crianças. Qualquer pessoa que tivesse contato com ele era simplesmente cativado por todos os seus atributos e qualidades. Claro que, tentei focar nos defeitos ao longo das minhas tentativas de me afastar, mas quando ele chegava perto de mim, trazendo café e soando como um gentleman, o muro que criei para estar entre nós ia desmoronando de pouquinho a pouquinho até que uma semana depois eu parei de resistir. Parei de soar seca e tratá-lo na base do profissionalismo. Coloquei na minha cabeça que se eu o levasse para a friendzone, seria mais fácil deixar de pensar em quanto que eu queria o pau dele dentro de mim a cada vez que eu o via. Ou como ofegava nas noites me masturbando e pensando se aquela língua sabia fazer mais do que provocar. 

Aceitei seus convites para almoço, e desde então, comemos juntos todos os dias para a inveja e desagrado de metade das mulheres que trabalhavam ali. 

Sabia algumas coisas sobre Bundinha, coisas que ele me contou ao longo dos nossos almoços juntos e do tempo passavámos trancados naquela sala. Ele amava sua mãe incondicionalmente e tinha uma relação melhor com seu pai agora do que tinha há três anos. Era fanático por futebol. Tinha um gosto duvidoso para mulheres. Um senso de humor às vezes ácido, e era apaixonado por gatos. Inclusive, ele que deu o Bichento para Molly, por sua mãe ser alérgica ao pelo dos bichanos, e ele nunca pode ter um por esse motivo. Ele morava com os pais em uma mansão num bairro rico e tinha 25 anos, zero filhos e nenhuma pretensão de se casar. Draco era um boêmio, adorava noite, baladas, álcool e mulheres. Claro que teve alguns relacionamentos, mas como todo e qualquer mortal ele sofreu com as desilusões amorosas. Infelizmente ser lindo não te blinda dos horrores da vida adulta. Ninguém está imune a uma pessoa que entra na sua vida com promessas de amor eterno e felicidade, mas que no fim das contas, só despedaça seu coração e te quebra para uma nova tentativa. Era assim que eu via Bundinha. Ele estava quebrado demais para tentar de novo. Me pergunto como consegui descobrir tantas coisas assim sobre ele, pessoais, profundas e dolorosas, só que sei lá… As coisas entre nós eram apenas fáceis e fluiam. Eu não tinha me aberto tanto assim para ele. Sempre fui o tipo de pessoa reservada, minha vida pessoal não era algo do qual eu gostava de falar, eu sou de ouvir, de aconselhar, oferecer o ombro amigo. No entanto, ninguém dá sem receber, e tive que dar uma abertura para Draco entrar e me conhecer além das saias lápis e dos relatórios. 

O Primo do Noivo - Dramione.Where stories live. Discover now