Capítulo 52

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Maitê
Uma semana depois
Hoje é o aniversário da Alícia me levantei da cama e deixei o William dormindo entrei no banheiro e tirei minha roupa e entrei no chuveiro, estava tomando um banho quando William me prensou contra a parede do chuveiro e segurou minhas mãos espalmadas no azulejo. Lábios fizeram cócegas, e água escorreu pelos meus ombros, pela minha pele, conforme seu corpo se contraía junto ao meu. Qualquer pensamento estava fora da minha cabeça quando William deslisou  para dentro de mim, duro, grosso, delicioso. Minha respiração se transformou em um gemido, amplificado pela parede de azulejos, tornado mais sensual pela água corrente e rapidamente seguindo por outro gemido. Ele continuou se impelindo contra mim, vigorosamente, lentamente, resolutamente, suas mãos agora agarrando meus quadris.
Joguei a cabeça para trás e virei o rosto para apreciar a visão de William, nu e molhado. Sua testa estava franzida, e sua boca, aberta, enquanto me invadia completamente e sem pedir licença.
Gemendo em meu ouvido, tremendo e pulsando, William não podia mais refrear o seu orgasmo. Ele sabia, intuitivamente, como eu sabia, que sua garota toparia mais alguns. E, assim, com angustiante destreza, plantou um beijo molhado em meu pescoço, saiu de meu corpo, me virou rapidamente e já estava dentro de mim antes que eu pudesse dizer: Ei aonde você foi? Ele agarrou minha bunda energicamente e me levantou contra a parede, usando seu peso para me pressionar. Seu corpo se contraiu, e gozei, e nossas peles escorregadias provocaram uma sensação indescritível uma contra a outra. Ele estava dentro de mim, e preste a proporcionar outro orgasmo. Me empurrei um pouco para trás, abrindo o espaço entre nós apenas para espiar abaixo; o desejo turvou minha visão, mas não me impediu de vê-lo entrando em mim, de novo, e de novo, me preenchendo como nenhum homem jamais fez.
Ele próprio, olhando para baixo a fim de saber o que me fascinava tanto, também foi cativado, e um gemido rouco escapou de sua boca. Seus movimentos se aceleraram, perseguindo aquela sensação, aquele ponto crítico igualmente próximo do sofrimento e da perfeição. Aqueles olhos cor de mel, repletos de desejo e fogo, se detiveram nos meus, e, mais uma vez, ambos nos jogamos do penhasco, juntos.
Agarrando. Paralisando. Fechando e descarregando. Gozamos ao mesmo tempo, com um rugido e um grunhido, minha xoxota extática.
Xoxota estática... Que nome excelente para... Hum...
Continua...

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