Um Grande Pagamento - Parte 1 - Kakasaku/ShikaSaku

Trinta

Ele a olhava com malícia era um misto de desejo e raiva, Sakura podia ver isso no fundo de suas orbes negras. Seu amado pão havia parado longe e segurava os travesseiros em total silêncio, por mais que o tivesse posto na linha quando discutiram no outro dia era ele quem a fazia tremer em medo e desejo todas as vezes.
Kakashi umedeceu os lábios passando a língua por entre eles devagar, era impossível não olhar aquela cena sem imaginar milhões de coisas que aquele homem poderia fazer. Tão impossível era não estar em suas mãos quando a olhava como se fosse um delicioso pedaço de carne e que iria devora-la completamente.
Sakura segurava sua respiração para não mostrar o quanto ele conseguia ainda lhe tirar dos eixos, queria mostrar que era forte e determinada mesmo nessas horas. Pobre vontade tola, bastava ele mandar que ela obedeceria como uma boa mulher que era.

— Abra as pernas, Sakura. — Ela tentou ser dura e não fazer suas deliciosas vontades. — Agora.

Não precisou que repetisse, era tão fraca. Amoleceu as pernas e o deixou dobra-las para cima e abrir-las devagar, apoiada na cabeceira da cama podia ver os limites de sua intimidade sendo exposta para ele. Sakura estava corada, pela primeira vez podia ver o que ele estava fazendo mais perto do que já viu antes.
Passou um de seus braços fortes por baixo de sua coxa e apoiou sua cabeça nela, tão próximo de sua intimidade que podia sentir sua respiração tocar levemente nela.
Estava constrangida e nunca se sentiu tão exposta como naquele momento, ele a observava sem pudor algum como se fosse tão normal quanto acordar.

— Querido... — Tentou, queria apenas fechar as pernas, estava com tamanha vergonha.

— Silêncio, Sakura. — Disse levantando os olhos que estavam presos em sua intimidade para seus olhos. — Eu sei o que está sentindo e é isso o que eu quero, — Suspirou, e pôde ver sua intimidade se retrair com o ar que foi em sua direção. — era exatamente assim que deveria ter se sentido ao sair de dentro desse quarto com aquele maldito vestido, Sakura. — Disse levando seu polegar e o indicador ao seu ponto sensível. — Não sabe o que eu queria ter feito com você naquele momento além de tê-la levado para meu calabouço pelos cabelos como um homem pré histórico. — Ele apertou forte fazendo ela choramingar e tentar fechar às pernas.

Kakashi manteve o aperto e mordeu a parte interna da coxa que mantinha a cabeça apoiada, — Eu não mandei fechar as pernas e se tentar novamente irá se arrepender, Sakura. — Olhou firme para seus olhos a fazendo estremecer.

Então voltou a descer seus olhos, Sakura tentava não olhar para o que estava acontecendo mas seus olhos não obedeciam, ele apertou um pouco mais forte e soltou devagar podia sentir e ver o quanto seu pequeno ponto pulsava pela dor que havia acabado de sentir. Desceu os dedos e a penetrou lentamente, ele deixou com que ela visse enquanto seu dedo sumia em seu interior.

— O que direi quando vierem trocar os lençóis, Sakura? Que você é uma pervertida e se derramou enquanto eu lhe causava dor ou que derramei água como uma criança?

Ela gemeu, seu marido conseguia ser tão malicioso e pervertido que poderia ser jogado na fogueira acusado por grandes pactos. Não podia conter os gemidos enquanto a penetrava devagar enquanto ainda sentia uma leve dor, afundava as unhas nas capas dos travesseiros enquanto ele retirava o dedo de seu interior e escorregava lentamente mais para baixo.
Mesmo que não quisesse se mexer seu corpo gostava de trai-la, se encolheu pelo toque o fazendo retirar a mão tão rápido dali apenas para lhe acertar a parte interna de sua coxa livre.

— Kakashi... — Choramingou seu nome, era um misto de medo e prazer, estava completamente perdida ali.

— Eu avisei e ainda não terminei, você me irritou naquele dia e não consegui esquecer. — Rosnou ao olhar novamente para sua intimidade. — Droga, Sakura ficará difícil se ficar extremamente molhada toda vez que lhe acertar dessa forma. — Disse descendo o dedo novamente, deslisando sobre sua outra entrada. — Se mostre para mim.