Chapter eight

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Quando Harry acorda ele está envolto naquela névoa do sono onde você fica confuso sobre onde está, então ele olha ao redor não reconhecendo o quarto, até que ele tenta mexer os braços e nota um peso extra no local, olhando para baixo e encontrando Louis dormindo confortavelmente ali, usando seu braço e peitoral como travesseiro.

O alfa sorri, inalando profundamente o cheiro do ômega e o cheiro da bebê que mora em sua barriguinha. Que nesse momento já não é tão barriguinha assim, já que a chegada dos 6 meses de gestação deu um surto de crescimento na barriga de Louis.

Parecia um sonho para Harry. Aquele ômega era mesmo seu. Bom, eles não tinham ainda uma mordida, mas Louis disse 'sim' ao seu pedido de namoro e, no momento, nada poderia o fazer mais feliz do que isso.

Com cuidado, Harry se desvencilha do aperto do menor e vai até a cozinha, pegando os itens da cesta de piquenique que fariam no dia anterior e dispondo tudo em uma bandeja. Ele também pega um copo com água e o remédio de Louis, ajeitando ao lado do café e caminhando lentamente de volta ao quarto.

Ele deixa a porta aberta para que a claridade adentre o local, ele não quer acender a luz para a claridade repentina não incomodar os olhos do ômega. Harry põe a bandeja na mesa de cabeceira ao lado da cama e vai até o menor.

— Ei. — Ele chacoalha Louis lentamente, fazendo o ômega se mexer na cama, mas não despertar de fato. — Ei, namorado preguiçoso, acorda. — Os olhos azuis do ômega abrem-se lentamente, o encarando e então Louis sorri de forma contida. — Bom dia namorado. — Harry diz, gostando de como a palavra parece.

— Bom dia, namorado. — Louis diz de volta, se espreguiçando na cama.

— Como você se sente? — O alfa se certifica, passando as mãos em um carinho suave pelo cabelo liso do ômega.

— Com certeza melhor do que ontem. — Louis responde, tirando os pés da cama e procurando o chinelo que sempre deixava aos pés da mesma, calçando o mesmo quando o encontra.

— Eu trouxe seu remédio e também trouxe café na cama. — O ômega inclina o corpo ao que ouve Harry dizer, encontrando uma bandeja cheia de guloseimas em cima de sua mesa de cabeceira, junto a um copo d'água e um comprimido.

Então namorar era isso? Ter alguém era isso? Era ser cuidado e saber que não está só para enfrentar uma simples gripe ou um grande desafio? O ômega gosta de como parece, o faz sentir completo e amado.

Eu sou amado!

Ele pensa, sorrindo ao que vai até o banheiro escovar os dentes para poder voltar para a cama o mais rápido possível e aproveitar desse café e desse alfa.

Quando retorna, Harry está acomodado na cama novamente, com a coberta jogada sob seu corpo e ele tem a bandeja na cama, esperando o menor para começar comer.

— Meu primeiro café na cama da vida. — O ômega diz, pegando um morango de dentro de uma das vasilhas e levando até a boca.

— Seu remédio, mocinho. — Harry inclina o corpo até ter o comprimido e a água nas mãos, entregando para o menor. — Hoje você está de folga. — Louis abre a boca para protestar, mas Harry o interrompe. — Já liguei no restaurante e disse que você não está se sentindo bem, também já avisei minha mãe e disse que eu não irei trabalhar para cuidar de você, então teremos um dia preguiçoso.

— Gosto de como soa. — Louis se rende. Ele não gosta de parecer privilegiado apenas porque namora o filho da dona do resort, mas hoje ele se da esse luxo, embora ele se sinta melhor, seu corpo ainda pesa e descansar nunca é demais quando se está grávido.

How did I fall in love with you - larry abo Where stories live. Discover now