Capítulo 2

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Anastásia Steele

Hoje é o dia que a minha faculdade começa. Estou nervosa confesso, mas não deve de ser nada de mais. É apenas uma faculdade, o que isso pode ter de mal?

- Ana, a babá de Eva já chegou. Podemos ir. 

Me assusto com Amélia entrando no meu quarto, mas balanço a cabeça e saio do quarto, seguindo ela e pegando no meu celular e mochila. 

Na sala há uma moça com o cabelo loiro, com um sorriso contagiante no rosto. 

- Bom dia. - digo. 

- Bom dia. Me chamo Katherine, mas pode me chamar  de Kate.

- Anastásia Steele. 

Ela vem ao meu encontro, e me surpreendo quando ela me beija o rosto e me abraça. Fico surpresa, mas ao contrário do que costuma acontecer, não sinto medo, com aproximação dela. 

- Bem, nós temos que ir indo. - Amélia diz, surpresa também. - Se acontecer alguma coisa com Eva me ligue. Há leite no freezer, mas eu devo de vir a casa, à hora do almoço. 

- Não se preocupe. Vá descansada. 

- Vai ser o primeiro dia que vou ficar tanto tempo longe dela. - minha prima confessa, choramingando.

- Vai correr tudo bem, prima. - digo, tentando a acalmar. 

Amélia, desde que a filha nasceu, o máximo de horas que ficou afastada da filha, foi 4 horas. 

Nos despedimos de Kate e de Eva, que dormia no carrinho da sala. Entramos no carro que os meus avós me deram. Coloco o endereço da faculdade no GPS e parto em direção à minha nova aventura. 

- Sabe o que eu estava pensando?- Amélia pergunta, quando paro no sinal vermelho. 

- Que ideia maluca, você teve agora? - ela ri. 

- Assim você me ofende. 

- Diga logo.

Digo e volto a andar, assim que o sinal abre. 

- Em arranjar um trabalho. 

- Você teve uma filha há pouco mais de um mês, Amélia!

- Por isso mesmo. Eu não vou ser capaz de passar o resto da minha vida a viver com o que os seus avos nos oferecem. Nã, não estou a dizer que o que eeles nos dao é mau, simplesmente eu não sou nada deles. 

- Você sabe que é. Eles te consideram como neta, tambem.

- Mas eu não posso aceitar Ana. Muito já eu aceitei em vir viver com voce!

- Agora é você que me ofende. Que eu saiba, sou uma ótima companhia. 

- Mas é sério Ana. Eu preciso de arranjar trabalho, ter independência.

- Sim. Você faz isso, quando a sua filha for maior. Agora, foque-se nela e nas aulas. O resto logo se vê.

Ela revira os olhos, e não diz mais nada.
Amélia sempre me ajudou. Esteve sempre ao meu lado, desde que eu fui para aquela casa. E agora é a minha vez de a ajudar.

Encontrar os meus avós, foi a melhor coisa que me podia ter acontecido.

Estaciono o carro no estacionamento da grande universidade.

- E pronto, chegámos. - digo.

- Pronta? - perguntamos as duas ao mesmo tempo e desatamos as duas a rir.

- Ok, vamos. - ela diz e sai do carro.

Vamos as duas pelo enorme Campus. Vários estudantes estão em grupos, outros sozinhos.

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