Capítulo 21

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Anastásia Steele

Acordo e me belisco logo.

Eu ainda nem acredito que ontem beijei Christian Grey. Mas, pela dor que sinto, acredito que tenha sido verdade.

- O que vou fazer agora da minha vida? Eu não confio em ninguém, em nenhum homem, como meu coração foi logo confiar nele?

Porque eu tive que me apaixonar por ele?

- Falando sozinha?

Dou um grito com o assusto que apanho, com minha prima a entrar no meu quarto, segurando Eva.

A desgraçada gargalha.

- Não tem piada, nenhuma!

Jogo à primeira almofada que vejo, mas quem leva com a almofada é a minha princesa, mas ao invés de chorar, a pequena começa a rir.

- Olha só quem está acordada.

Falo, me levantando e indo pegar em Eva. Rodo ela pelo ar, fazendo ela rir ainda mais.

Assim que paro ela me abraça. Ver a minha princesa feliz é muito importante para mim.

- Que sorriso bobo era aquele que você tinha, quando entrei no quarto?

- Sorriso bobo? Que sorriso bobo?

- Sorriso bobo que dá pelo nome de Christian Grey.

- Nada disso.

Me senti na cama, novamente, mas agora com minha afilhada ao colo. Ela está a brincar com as minhas mãos e com a pulseira que tenho.

- Mia me falou de tudo.

- Tudo? O que é tudo para você?

- Do quanto vocês dois estão apaixonados, um pelo outro.

Olho para ela, que tem um sorrisinho patético.

- Eu já sabia que você estava por ele, mas dele por você e que nunca desconfiei.

- Nós nos beijamos ontem.

Sei que falei baixo, mas pelo grito e os saltos que Lia dá, sei perfeitamente que ouviu.

- Me conta tudo. Todos os detalhes. - ela faz uma careta, assim que fala. - Não. Não quero saber detalhes. Só quero saber... Você gosta mesmo dele?

- Sim. Eu sei que e errado, sou médica dele, mas aconteceu... Ele é mais velho também e isso vai levar a muitos olhares feios.

Ela se senta ao meu lado e segura uma das minhas mãos

- Não ligue para esses olhares. O amor não tem idade, não tem género. Você ama quem o seu coração acha que tem que amar. Só não quero que você saia magoada...

- Eu não vou sair. Eu confio nele de olhos fechados... Vick até me chama de mãe. - ela sorri e me abraça.

- Só quero que seja feliz, Ana.

- E eu serei. Já sou, na verdade.

- Agora eu preciso de ter uma conversa com ele. Se ele te magoar, eu corto o pinto dele!

Ela se levanta.

- Ei, onde você vai?

- Marcar um encontro com o meu cunhado. Cuida da minha filha.

Ela fecha a porta do meu quarto. Eva parou o que estava fazendo para olhar para mim.

- Sua mãe é doida, amor.

Ela dá um gritinho.

Deito ela na minha cama, coloco algumas almofadas do lado dela e me deito do outro lado. Coloco alguns dos seus brinquedos e fico olhando para ela.

Meu sonho sempre foi ser mãe

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Meu sonho sempre foi ser mãe. Ser mãe de um pedacinho de gente que me ia dar dores de cabeça. Mas esse sonho foi por água abaixo depois do que me aconteceu...

Nunca mais pensei em ser mãe. Nunca mais pensei em cuidar de uma criança. Mas depois de Eva nasceu, esse sentimento renasceu.

Eu queria e quero proteger esta menina com todas as minhas forças. Quero dar a ela o que eu não tive.

Sabem aquele ditado de 'Como é possível amar tanto alguém que não nasceu de você?'

Eu não faço ideia, mas eu amo Eva. Coloco ela acima de qualquer outra pessoa. Eva foi uma maneira de eu sair da depressão que estava a entrar.

Com ela, vi o mundo de outra cores, do outra maneira. Foi uma alegria para mim, saber que iria ter um sobrinha. Mas fiquei triste, por vir ser mais uma menina, que vai ser alvo de vários homens machistas.

Eu jurei perante de Deus e a iria proteger e vou fazer isso, nem que seja a minha morte. Mas não vou deixar a minha afilhada passar por o que eu passei, ou por algo parecido.

Saio dos meus devaneios com ela gritando. Olho para ela, que tem um brinquedo na boca. Acredito que os dentes estejam a nascer. Ela está com quase 6 meses.

Como o tempo passa rápido.

Beijo a sua cabecinha e começo a brincar com ela. Sei que hoje não irei fazer muita coisa. Não tenho aulas nem consultas, irei passar o dia com a minha bebê linda.

Quando estou para me levantar e ir ao banheiro, meu celular toca. Pego ele do criado mudo. Não conheço o número, mas mesmo assim atendo.

- Alô?

- Esteja pronta daqui a meia hora. Estarei te esperando no estacionamento à frente do seu prédio.

- Quem está falando?

- Esteja pronta dentro de meia hora. Beijos.

Conforme atendi a chamada, conforme desligaram.

- Será que me vão raptar?

Eva olha para mim, com os olhos arregalados, como se tivesse entendido.

- Bem, vamos nos despachar, Evinha. Sua mãe não deve de estar em casa. Irei te levar comigo.

Capítulo sem revisão

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Capítulo sem revisão. Desculpem os possíveis erros e por ele ser pequeno e sem muita emoção. 😘

Amanhã volto, com o último da maratona!

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