Capítulo 3

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Anastásia Steele

Depois de um jantar animador com Amélia, vou para o meu quarto, e me sento à frente da minha secretária.

Apesar de hoje ter sido o primeiro dia de aulas, já temos trabalhos para fazer.

Perto das onze, guardo tudo e me deito na cama, mas tento não adormecer. Porque sei que, se dormir, os pesadelos vêm.

Pego no livro da minha mesinha de cabeceira e começo a ler e acabo por adormecer.

- Você achou mesmo que me ia escapar hoje?

Me assusto com a porta do meu quarto ser aberta de repente.

- Não, por favor, não! - grito chorando, mas não adianta de nada.

Ele me puxa pelos cabelos, para bem próximo dele. Ele me dá um tapa no rosto, com tanta força, que acho que vai ficar roxo.

- Vamos, já sabe o que fazer!

Ele grita, me fazendo ajoelhar. Chorando e com nojo de mim própria, abaixo as suas calças.

Ele apanha o meu cabelo e me força a chupar, como nas outras vezes.

As lágrimas não param de cair. Roger não pára. Cada dia que passa é pior.

O vómito chega à minha boca, e eu não consigo evitar e vomito no seu membro.

- O que você acabou de fazer?

Ele grita. Fecho os olhos pelo impacto do estalo que ele me deu. Mordoa bochecha por dentro, para tentar conter um grito.

- Você vai acabar o seu serviço, e me.deixar bem limpinho.

Ele volta a enfiar aquela coisa nojenta dentro da minha boca. O sabor do vómito faz com que eu tenha mais nojo de estar aqui, nesta casa, de pertencer a esta família.

Quando ele goza, urrando, eu me sinto metade aliviada, mas sei que o pior está por vir.

Ele me levanta à força e me empurra para a cama. Rasga a minha blusa e puxa as minhas calças, com brutalidade.

- Hoje eu trouxe um brinquedo.

Ele tira um par de algemas e dois pedaços de um fio, eu acho, do bolso de trás das suas calças. Ele sorri, um sorriso que .e causa arrepios.

Ele prende as minhas mãos em cima da minha cabeça. Ele abre as minhas pernas e prende cada uma, numa lado da cama, com o fio.

Ele se levanta e fica um tempo me olhando.

- Sabe, se você não vosse idiota, nós podíamos ser um ótimo casal. Você tem um corpo desejável e é linda.

- Eu nunca iria ser sua mulher! Eu sou sua sobrinha.

Grito e ele ri.

- Não, minha querida, você não é nada a mim. Você não passa de uma garota mimada que perdeu os pais e, claro que, a minha querida e amada esposa, com pena de você, pediu a sua guarda.

- Eu tenho nojo de você!

Ele desfere mais um tapa em mim. As suas mãos começam a passear pelo meu corpo. Ele aperta os meus seios e, chegando à minha intimidade, ele dá um tapa tão forte, me fazendo querer encolher, mas não posso, por estar amarrada. Sinto a minha pele ser cortada.

Mas ele nem me dá tempo de respirar e logo enfia aquela coisa nojenta em mim.

- Se você não se mexer, isto acabará mais rápido e, desnecessário será dizer que, se você se comportar, não irei ao seu cuzinho hoje.

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