Capítulo 24

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Christian Grey

A nossa tarde foi carregada de risadas, animações, muitas palhaçadas vindas de Vick.

Eu, como único homem não tive voto na matéria sobre a escolha do filme, então tive que assistir Barbie, Frozen e mais dois que não me lembro do nome.

Sim, vimos quatro filmes e mesmo assim minha filha e Eva não estavam com sono. Já passava da meia noite, o nosso jantar foi pizza e alguns salgadinhos.

- Nós vamos indo.

Falo, me levantando do sofá, quando os créditos do último filme começam a passar.

- Fica.

Amélia diz, enquanto dá a mamadeira à filha. Vick estava concentrada na TV, vendo as letras a passar.

Chamo-a e ela me olha.

- Não quero ir embora. Mamãe Ana disse que eu podia ficar aqui.

Olho para Ana que encolhe os ombros.

- Então, sendo assim, eu vou indo. Amanhã passo cedo para te vir buscar, para te levar a escola.

Me aproximo de Vitória e lhe dou um beijo na testa.

- Porque não fica?

Anastásia pergunta-me quando me acompanha até à porta.

- E onde iria dormir?

- No sofá. - ela pisca.

- Não obrigado. Prefiro a minha cama.

- Podia ser comigo.

Eu, que estava a olhar para dentro do apartamento, vendo minha filha a se ir deitar com minha irmã, olho de imediato para ela.

- Como?

- Pode comer também, mas eu preciso de dormir.

Solto uma risada alta. Me aproximo do seu ouvido.

- Quando eu comer, você vai ficar dias sem andar.

Noto ela a se estremecer toda. Sorrio e me afasto.

- Sendo assim, vou buscar alguma roupa para eu vestir e Vick também.

- Devemos de arranjar alguma coisa por aqui. Vitória irá dormir com Eva. Amélia com Mia. Você e eu. Portanto, se dormir nu, não tem problema.

Anastásia você não está ajudando. Ajeito a minha calça. Ela olha nessa direção e sorri.

- Vem, vamos tomar banho.

Ela me puxa para dentro do apartamento. Andamos até ao banheiro. Entramos os dois.

Sem me aguentar mais, puxo ela para mim e colo os nossos lábios num beijo urgente. Minha erecção cresce ainda mais.

Sinto as mãos de Ana descer pelo meu corpo, quando chega ao meu volume, dá um leve aperto. Gemo na sua boca e dou uma mordida de leve nos seus lábios.

- Não faz isso.

Apesar de eu já conseguir caminhar sem ajuda das muletas, há certos movimentos que me custam fazer. E eu não quero que a minha primeira vez com Ana, seja um fracasso.

Ana então me empurra, mas com um sorriso.

- Toma banho, há toalhas ali. - apontam para monte se toalhas. - E eu já te trago uns shorts.

- Não vou usar shorts de mulher.

- E quem disse que são de mulher, ave rara?

Ela sai do banheiro, me deixando com um sorriso bobo no rosto. Tiro minha roupa, ligo o chuveiro e me coloco debaixo da água.

A água fria, que vem sempre ao início, ao bater nas minhas costas, me faz estremecer, mas ao mesmo tempo, me faz ficar relaxado.

Os dias não têm sido cansativos, nem puxados. O trabalho está indo bem, tirando os 4 contratos que temos que ler e, possivelmente, assinar.

Mas como divido o trabalho com Elliot, não fica tão puxado assim.

Ouço umas batidas na porta.

- Sou eu, com os shorts. Vou deixar em.cima do banco.

Conforme ela entra, sai. Termino meu banho, pego numa das toalhas e me seco. Olho para os shorts e realmente são de homem.

Cheiro e o tecido cheira a Anastásia.

Porque ela teria uns shorts de homem, na sua roupa?

Saio do banheiro, deixando ele o mais arrumado possível. Quando vou a passar pela única porta aberta, deparo-me com Anastásia tirando a blusa.

Fico parado na porta, mesmo sabendo que é errado e que ela vai ficar brava comigo.

Quando ela vai para tirar o sutiã, seu celular toca.

- Merda!

Para fingir que não estava a observá-la, bato na porta. Ela se assusta e fica horrorizada ao perceber que sou eu e que está apenas de sutiã.

Fingindo demência eu me viro de costas para ela.

- Até logo. Obrigada.

Ela finaliza a chamada. Sinto ela se mover pelo quarto.

- Pode se virar já.

- Sua sorte é que eu sou seu namorado, e irei ver isso muitas vezes.

Falo, me virando para ela, que agora já se encontra com um pijama vestido.

- Pena que o pedido não foi oficialmente feito, mas pronto.

Ela pisca para mim e se senta na cama.

- Não é muito grande, mas dá para nós dois.

Entro no seu quarto e me deito no lado oposto de onde ela se encontra.

- É da maneira que posso dormir agarrado a você.

Ambos nos deitamos. Eu a puxo para meu peito e beijo a sua cabeça.

- Dorme bem, princesa.

- Você também.

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