Capítulo 11

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Anastásia Steele

- Ana, filha, não reaja assim. Você já devia de saber disso.

Ouço minha avó, dizer do outro lado da porta.

Não sei quanto tempo passou, mas acredito que já tenha passado uma hora. Não chorei, apenas fiquei a oensar na vida e no que me aconteceu para eu me tornar a pessoa que sou hoje.

Não culpo Roger pelo que me fez. Sei que devia de o fazer, mas eu simplesmente não consigo o culpar.

Mais tarde ou mais cedo, ele irá ser solto, mas ele não sabe onde eu estou, onde nós estamos.

Por muito que Amélia não queira admitir, eu sei que ele lhe batia e depois vinha descontar o resto da raiva em mim.

Eu não sou completa. Não sei o que é amor. Não sei o que é me sentir protegida...

Apesar de que, wuando estou com Christian Grey, me sinto bem. Ele me passa uma paz, inexplicável...

Olho para o meu rosto, no espelho. Respiro fundo e abro a porta do banheiro. Está lá apenas a minha avó, que assim que me vê, me abraça.

Ela e Amélia são as únicas únicas me conseguem tocar, sem que eu sinta medo. Apesar de confiar no meu avô, saber que ele não me irá magoar, é raro o momento que ele me toca.

- Eu sei que você já sofreu muito, Ana. Para uma menina, com a sua idade. Mas você precisa de viver. Você é forte, meu amor.

Aperto ela.

- Eu não consigo confiar em ninguém, vovó.

- Confiança vai se ganhando ao longo do tempo. Não é logo de cara, Ana.

- Mas...

- Não há mas. Agora chega de falar nisso. Você veio aqui para se divertir, se distrair.

Concordo com ela. Ela me dá um beijo na bochecha.

- Sobe até ao teu quarto, há lá uma caixa para você.

Franzo a testa e ela dá de ombros, mas sorrindo.

Subo as escadas e paro à frente da porta do meu quarto. Quarto esse que eles fizeram questão de fazer, desde que eu nasci.

Abro a porta e sorrio com as poucas lembranças que tenho daqui. Hoje ele está ligeiramente diferente de quando eu era pequena, mas continua o mesmo.

Olho para cima da cama e vejo a tal caixa que minha avó falou

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Olho para cima da cama e vejo a tal caixa que minha avó falou. Me aproximo da mesma e ouço um barulho vindo da mesma. A caixa tem vários furinhos.

Quando a abro, me assusto com um gato saltando para o meu colo. Grito, mas depois sorrio.

Pego nele e me apaixono logo de cara.

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