Prometido ao Imperador || Minsung

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NOTA DA AUTORA

O capítulo a seguir apresenta ação, aventura, suspense, conteúdo sensível e, principalmente, violência. Assim como nos capítulos passados, aviso que este capítulo pode apresentar gatilhos emocionais em >alguns< leitores, por isso, se sinta à vontade para pular as partes que não lhe convém e evite que a leitura se torne perturbadora, caso assim deseje.

É crucial respeitar e reconhecer seus limites, assim como é crucial da minha parte ser informada, caso a descrição esteja muito severa.

Gostaria de informar que várias informações adicionais foram dispostas no final deste capítulo para esclarecer alguns pontos importantes do enredo. Vale lembrar que, embora algumas técnicas e instrumentos do setor da saúde tenham sido mencionados no capítulo, a linha do tempo de seu surgimento na realidade não se adequa ao contexto ficcional da história.

Por exemplo, a seringa de fato surgiu depois do século 16 D.C., enquanto a obra se baseia no século 3 A.C. No entanto, isso não impede que possamos imaginar com tranquilidade. O uso dessa tática foi incluído no enredo justamente para substituir um procedimento ou instrumento ainda mais arcaico da medicina daquele período.

Agradeço imensamente pelo apoio contínuo e pela compreensão.

Atenciosamente, 0BabyMoon0

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O tempo parecia congelado naquele momento de puro desespero e determinação. Enquanto o Drakara segurava Karina em seus braços, transferindo um pouco de sua magia para o corpo da mais velha, Minho empunhava as suas duas novas espadas com seriedade e concentração, mal percebendo quando ambas surgiram em suas mãos, mas sentindo-se envolto em sua própria magia — cada segundo se estendendo em uma eternidade de esforço e luta.

O conceito de tempo, que normalmente fluía como um rio implacável, tornou-se distorcido e quase imperceptível, enquanto ele se dedicava incansavelmente a quebrar aquele cristal que envolvia o corpo de sua avó. Sendo mais preciso, aquele momento era uma batalha contra o próprio destino e contra todas as correntes do tempo que pareciam mantê-lo preso em um ciclo interminável de dor e conflito. 

Ele empunhava suas espadas com uma determinação 'ferrenha', cada golpe carregado de uma energia intensa e focada. Seu rosto, já normalmente inexpressivo e frio, estava agora sério, os músculos da mandíbula tensos enquanto ele se concentrava em cada movimento. Seus machucados expostos e o sangue seco em sua bochecha, canto dos lábios e em alguns pontos de sua cabeça denunciavam o quão violento foi o embate anterior.

E apesar do seu corpo ter se apressado em proteger todos os seus pontos vitais, outras áreas não tiveram a mesma sorte, exigindo agora cuidados médicos urgentes. A rápida ação era mais do que necessária; caso contrário, sua magia ou a sua capacidade de auto cura poderiam não ser suficientes para evitar infecções ou 'neutralizar' qualquer veneno que pudesse ter sido injetado durante o confronto. 

Mas agora que sua adversária estava aprisionada em algo que se assemelhava a uma cápsula, a raiva pulsava em suas veias, alimentando sua determinação de quebrar aquele cristal a qualquer custo, mesmo que isso significasse desafiar as próprias leis do universo. Ele pouco se importava se sua ''abordagem'' estava fora do comum ou se suas ações provocavam a lógica e a razão. 

Naquele momento, sua mente estava focada apenas em um objetivo: libertar sua então avó e pôr um fim à ameaça que ela representava, tanto para a sua família quanto para todo o reino.