Capitulo 61

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— Doutor Smith? — ele olha pra trás franzindo as sobrancelhas. — tenho que lhe fazer uma pequena pergunta e sobre…

Levanta a mão interrompendo a minha fala, esfrega os olhos e dá um leve suspiro.

— Senhorita Miller, se é sobre a sua suspensão fica calma eu já prometi nas últimas três vezes que me perguntou, não irei colocar isso no seu relatório anual que tenho que enviar aos seus professores. Não precisa ficar me perguntando sempre que me encontrar. — senti o meu rosto arder, a vergonha foi demasiada talvez tenha exagerado quando ficava seguindo o Doutor para pedir esse favor.

— sei senhor e agradeço muito, mais a minha pergunta e sobre um paciente — seu constrangimento era nítido, o que não ajudou muito naquele momento.

— desculpa por isso agora, foi precipitado da minha parte — ele rir meio sem graça e assinto em confirmação — e sobre a sua pergunta, pode fazer enquanto me acompanha.

Seguimos para a ala infantil, onde esclareci as minhas dúvidas e ate recebei bons conselhos. O doutor Smith é um excelente médico e é por isso que sempre fico atenta a cada coisa que ele sugere, faz alguns dias que voltei ao hospital, e nesse tempo voltei a ver as crianças da ala infantil que tanto senti falta, tive notícias dos meus professores e foi por isso que andei seguindo o Doutor, não quero que eles pensem que me descuidei do estágio porque foi suspensa, mais isso ficou no passado. Tive a infelicidade de cruzar com a Doutora Daniela que, mas uma vez jogou seu veneno, mas também tive momentos ótimos com as meninas e a Grace.

Falando na Grace, ela não para desde que anunciaram o baile de natal que terá aqui no hospital, ela esta mais ansiosa que os próprios colaboradores, mais sua animação toda se multiplicou quando contei a situação que tive com o Doutor Smith mais cedo.

— passou vergonha nem — ela ria tanto que chamava atenção das pessoas que passava por nós.

— nem sei porquê te contei Grace — ela deu o ombro e continuou rindo enquanto eu revirava os olhos de indignação — e eu não passei vergonha, não.

— se você quer acreditar nisso, ok então. — fez aquele olhar de que como perdi isso.

— Grace aonde vamos afinal — faz alguns minutos que estamos andando e nem sei pra onde.

— como você disse que suas amigas foram passar o natal com suas famílias eu pensei, que você poderia vir ao baile e ai você não passaria o natal só. — o natal, já ate tinha me esquecido, quando as meninas falaram que teria que viajar perdi a vontade de comemorar o natal.

Afinal ia passar mais um ano só, então o plano era passar o dia vendo filmes. Mais ir para o baile não é era algo que eu tinha em mente.

— mais eu não quero ir! — ela ignorou o que eu disse e nos fez entrar na sala de espera onde estavam alguns médicos e outros internos do hospital estavam.

— Olá a todos, só vim avisar que o convite para o baile estará disponível a uma da tarde, tivemos um pequeno atraso, então pra quem vai levar companheiro por favor venham deixar seu nome com antecedência para poder prepara dois — Anna secretária do doutor Smith falou e varia pessoa foram ao encontro dela.

Fiquei parada no mesmo lugar ate que a Grace se vira pra mim com aquele sorriso assustador.

— você tem que trazer seu namorado Kyra — a minha expressão era do tipo como ela sabe disso, ninguém sabe.

— que namorado?

— o homem jeitoso que sempre vem te levar e deixar naquele carão, então você vai trazê-lo — ela está falando do Eric, e eu achando que era cuidadosa.

— isso não vai acontecer Grace ela não vai trazê-lo — a Doutora Daniela responde se aproximando — você acha mesmo que garotas com essas tem namorado, elas só têm velhos que as sustentam e depois voltam para as verdadeiras mulheres.

A sua tentativa de me rebaixar quase deu certo, mais ela não vai me ver embaixo isso não vai acontecer mais.

— eu não tenho que aturar mais seus desaforos Doutoras Daniela, não sei por que faz tanta questão de querer me humilhar mais te aviso, que se isso não parar você vai…

— vai o que Kyra, por um acaso a Doutora está errada, todos sabem que a forma que você conseguiu o estágio não foi honesto — Melissa falou se juntando ao lado da Doutora assim como a Bruna.

Pronto às três cobras juntas. Assim que tentei avançar pra ela a Grace me segura e elas saiem rindo.

— fica calma, não queira perder o estágio, só tem que ignorar elas — mesmo contra a vontade fiz o que ela disse.

— às vezes tenho vontade de aplicar morfina nelas sabe, é só que não entendo a implicância deles comigo — ela sorri o que me sorrir também.

— esta bem às vezes eu também tenha dessa vontade mais Kyra tem uma forma de calar elas. — olhei pra ela desconfiada.

— que forma? — ela me virou e me levou ate a secretaria do Doutor Smith e pediu convites pra duas pessoas.

— trazendo seu namorando para a festa de amanha a noite e assim elas ficaram a saber que a minha garota tem um macho disposto a te proteger — pela forma que ela falou me fez fazer talvez a coisa mais idiota de sempre em concordar.

Grace passou o resto do meu turno me perguntando como é o Eric enquanto isso passei o resto do meu turno me perguntando se e ele iria aceitar vir comigo e o que as pessoas pensariam quando souber que meu namoro é um cara rico, não que eu tenha problemas com isso, é só que não quero dar o qie falar.

Meu turno foi prolongado por mais algumas horas, pois, que amanhã terá o baile e não tera muitos funcionários isso muitos tiveram que fazer horas extra.

Voltei pra casa por volta das 21h30, deixei as coisas na sala e segui pra a cozinha, onde encontrei o Eric cozinhado. Era uma visão divina, ver aquele homem de quase dois metros vestindo um avental sobre suas roupas sócias com a concentração intacta. Já senti um calor interno só de olhar.

— Devo me procurar pelo facto de que você tem a chave da minha casa — me aproximei pra dar um selinho mais ele roubou um beijo com pegada, sendo difícil de soltar.

— soube que aquelas loucas estariam fora e você ia sair tarde então vim passar a véspera do natal com minha mulher — ele sorri sedutoramente me entregando a taça de vinho.

— elas não são loucas Eric, só são felizes. A quanto tempo você esta aqui — ele dá ombro servido a comida.

— tanto faz, agora chega de falar delas e vamos falar sobre você deitada nessa balcão de quatro enquanto saboreia a minha comida — estava tomando vinho mais as palavras dele me fez engasgar ele sorriu perverso.

— talvez eu deite nesse balcão mais se você prometer ir comigo a um lugar amanhã — ele fez a cara de que estou ouvindo mais seus olhos iam, ate ao meu corpo, então continuei falando — faço o que você quiser de você me prometer que vai comigo ao baile.

— hum! Tira essa roupa e deixa-me possui-te. — a sua voracidade foi tanta que me fez questionar que ele estava sedento ou apreçado.

Sem nada mais vestindo, Eric me impressa contra o balcão e desceu seus beijos começando das pernas e pararam na minha intimidade onde ele beijou, lambeu e penetrou com os dedos, sem mais demora ele me virou de quatro e me penetrou forte me fazendo delirar e chegar ao céu ainda na terra.

Depois de vários rounds em vários lugares da casa e quando ambos estávamos exaustos, nos deitamos na cama, abraçados.

— essa com certeza é a melhor forma de passar a véspera de natal — disse me trazendo, mas a ele.

— Feliz véspera de natal Eric.

— Feliz véspera de Natal ruivinha.

A Imperfeição CruzadaOnde histórias criam vida. Descubra agora