Ataque a Konoha

902 78 3
                                    

>>2 semanas antes do ataque<<

O acordo com a godaime andava bem, já que ninguém mais perguntava sobre Sasuke e sua estadia na prisão. Era notório qua a calmaria do nukenin era por conta de seus treinos e meditações mas ainda assim muitos tinham receio de que ele poderia armar algo contra a vila.

Longe dali, Sakura analisava tudo que havia mandando sobre o Uchiha por meio os pergaminhos que tinham consigo e que haviam enviado para a Godaime.

O DNA Uchiha era interessante. O modo como a herança genética de Sasuke era traçada era um perigo se caisse em mãos erradas.

Aquele pergaminho deveria ser protegido e armazenado de forma segura.

Os venenos que ele era imune graças a Orochimaru eram material importante para a vila e sua proteção, pois caso sofressem ataque com algum, um antídoto existiria e poderia ser produzido em grande escala.

Concentrada, ela fazia a coleta das amostras e testava com as misturas, tendo assim a correspondência correta de cada um para poder produzir reservas, mas um pensamento lhe passou à mente.

Quando ela coletou as amostras de veneno nos pontos em que o moreno indicava, Sakura prendia a respiração. Ela tremulizava ao tocar em Sasuke mas sabia que devia ser imparcial. A coleta do veneno era feita com seu chakra e ela via que csusava certo incômodo no moreno.

Além disso, a Haruno pensou nos dias que ele poderia ter sofrido quando ele sofreu as aplicações. Poderia ele ter sido tortutado? Pu aliciado?

Nunca saberia.

Os passos de Zetsu disfarçado eram imperceptíveis. Adentrou à vila sem ser questionado. Rumo a uma área remota na vila, ele se materializou , fundindo-se ao chão. Agora poderia andar pela vila livremente.

A vila parecia ter estabelecido a paz que nunca havia perdido, só não imaginavam que o inimigo habia conseguido se infiltrar com exatidão.

>>dia do ataque<<

Tsunade estava tranquila na sala do Hokage com Shizune lhe relatando atividades matinais dos setores principais da vila, sendo interrompida por dois shinobis que entraram no local atordoados.

O informe de um ataque com criaturas brancas que capsulavam quem visse foi informado. Tsunade ainda não havia visto ataques assim até aquele fatídico dia.

O centro da vila estava um caos. Civis e shinobis misturados em uma algazarra descomunal. As criaturas eram destruídas, mas clones surgiam duplicados. A Godaime então convocou Naruto e os demais ninjas para darem suporte aos shinobis já em batalha.

Sakura também estava na linha de frente e essa informação chegou aos ouvidos de Uchiha Sasuke. As criaturas brancas ele deduzira que fosse Zetsu. Com seu corpo selado, não poderia fazer nada.

Estrondos tomavam a área central, tendo então as demais áreas protegidas pelos times de shinobis. O time de Lee protegia a área sul, o de Ino, a área norte, Hinata e seu time, a área leste. Naruto e Sakura ficaram com a área oeste, onde a prisão se localizava. Sabendo que o amigo estava ali, talvez a criatura quisesse o atacar ou o libertar.

Zetsu se materializou na frente dos dois ninjas.

- Me dêem o Uchiha e eu pouparei suas vidas. Ele deve ser destruído.

- Nunca o entregaremos. Quem quer que tenha te mandado não vai ter acesso ao Sasuke! - Bradou Naruto.

- Me entreguem o verme Uchiha. Madara o quer morto!

- NINGUÉM VAI LEVAR O SASUKE DAQUI!

Naruto atacou a criatura com seus clones e o rasengan, combinando também com seu taijutsu. Sakura atacava com o punho adamantino e conseguiu atingir Zetsu em algumas partes do corpo.

A troca de ataques era constante, mas em um ponto cego, a criatura atacou a kunoichi, a perfurando na altura do ombro e na barriga. Naruto ao ver a amiga atingida, se enfureceu e aumentou a força de ataque com o chakra da kyuubi infundido ao seu, quase se transformando.

Um calafrio fora sentido por Sasuke. Como se os golpes que Sakura havia levado também fosse sentido nele. Cada vez mais a angústia de querer sair da cela e saber o que havia acontecido crescia.

Ele não sabia que ela estava desacordada e ferida.

Zetsu havia saído da área.

Naruto estava chocado.

A vila estava parcialmente destruída.

Sakura poderia morrer?!

Dias passaram e ele não tinha notícias e ninguém passava informação nos corredores. O silêncio o torturava. Um sussuro então finalmente fora ouvido. Alguém dizia que a aluna da godaime estava gravemente ferida e não acordava.

Sasuke sentiu um vazio no peito.

Uma dor que ele já conhecia.

Uma dor que o levou à escuridão da vida.

"Sakura...O que ele fez com você?!", pensou.

Aquela impotência o dominava.

No hospital, Tsunade e Shizune se alternavam entre monitorar Sakura e atender os demais enfermos. A kunoichi havia perdido muito sangue e uma substância estranha havia ficado no local do ferimento. O DNA de Zetsu era repelido pelo corpo mas causava mal a rosada.

Manter Sakura em coma induzido era arriscado mas necessário.

Estudos noite a dentro eram feitos pelas duas mulheres. A Godaime queria salvar a aluna.

- Como ela pôde ter sido descuidada assim?! Se permitir ser golpeada daquela maneira?!.

- Ela estava fazendo seu papel: protegendoo perímetro da área da prisão. Se a criatura sabia que Sasuke estava ali, ela queria impedir avanço.

Na noite fria, Sasuke continuava se sentindo impotente. O comentário não saia de sua mente. A porta de sua cela havia sido aberta. Naruto havia entrado.

- Como ela está?!

- Como você sabe?!

- Os guardas comentam entre si.

- Ela está em coma.

- Não deviam ter vindo pra essa área.

- A criatura quer você. Quer te levar a um tal Madara.

Sasuke sentiu o corpo pesar. O encontro com Madara era o que ele queria, mas não da forma que o próprio queria.

Saber da verdade não valia a vida de outras pessoas.

Não valia a vida dela.

- Madara me quer por conta do sharingan. Ele acha que tem poder sobre mim.

- Por quê?!

- Não interessa a você.

- Vai se afundar à escuridão novamente?!

- Se acontecer mais alguma coisa com Sakura ou qualquer outra pessoa aqui, eu serei culpado, pois ele fará isso.

Nada mais foi dito. Naruto queria que o amigo não ficasse nesse caminho.

A escuridão o puxava novamente.

O tempo ali estava acabando e ele acabara de tomar uma decisão: se ele teria de viver uma vida obscura de fugas, dores e lutas, ao menos um mísero conforto ele iria querer.

O conforto então tinha cabelos rosa e estava desacordada.

ObscuroWhere stories live. Discover now