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I've been running from my demons
Afraid to look behind
I've been running from myself
Afraid of what I'd find

But how am I supposed to love you
When I don't love who I am?

Eu estive correndo dos meus demônios
Com medo de olhar para trás
Eu estive fugindo de mim mesmo
Com medo do que eu acharia

Mas como eu deveria amar você
Quando eu não amo quem eu sou?

Dean Lewis — Half a Man

Dean Lewis — Half a Man

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DOIS ANOS ANTES

Casamento, nunca imaginei que um dia alguém fosse capaz de me pedir em casamento, muito menos, que eu fosse considerar aceitar.

Observo Gustavo Salvatore, o amor da minha vida, ele se encontra de joelhos, segurando uma caixinha de anel vermelha, o anel com uma pedra delicada e mediana, com pequenas pedrinhas de ouro branco circulando o anel, com certeza, o mais belo que já vi, mais nada se compara ao homem a minha frente, com os olhos verdes mais intensos e lindos que já vi, a barba loira rala, a boca avermelhada que tanto amo beijar, o maxilar travado de tensão, ainda usando a roupa que foi trabalhar, calça jeans preta, camisa polo vermelha e casaco preto, dando um lindo contraste a sua pele.

— Você ainda não me respondeu, meu amor e eu estou criando umas teorias muito doidas, e devo confessar, que não estou gostando nem um pouco, sei que temos nossos problemas, mas eu te amo e te quero na minha vida, eu não posso viver sem você. Então, minha coelhinha, você me aceita para sempre na sua vida? Você me aceita, mesmo com os meus defeitos? Porque eu te amo, Sara, sendo perfeitinha e doidinha. Sempre que eu te olho, eu sorrio e apenas consigo pensar, no quanto eu sou feliz por tê-la na minha vida!

Mais uma vez, eu falho em segurar as lágrimas, nunca imaginei que um dia Salvatore fosse me pedir em casamento, mesmo eu sabendo que ele me ama, eu sempre imaginei que um dia ele fosse perceber que eu não sou perfeita e tenho mais defeitos, do que qualidade. Mas, aqui e agora, eu apenas consigo me sentir a mulher mais sortuda do mundo, sempre tentando controlar meus próprios demônios.

— Sim... É claro que sim! — grito sorrindo, ainda em êxtase.

Salvatore sorri e solta um suspiro de alívio, ele se levanta e coloca o anel no meu dedo, e sem deixar eu analisar o mesmo no meu dedo, ele me paga no colo, me girando no meio da sala, me fazendo soltar uma gargalhada.

— Uhhhh esse dia só irá perder para quando estivermos nos casando! — Salvatore grita ainda me girando e rindo.

Coloco minhas mãos no seu cabelo, colo minha testa na sua e solto um suspiro.

— Eu te amo!— sussurro.

— Você nunca me amará, mais do que eu te amo! — sussurra me beijando.

Sara Lougft - Uma Segunda Chance Para a VidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora