Escritório

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Vocês não sabem quanto estou feliz e grato a todos que fizeram "Tavinho e Tiozão" alcançar mais de 2k.

Ps.: Demorei pra postar porque estava atualizando meus doramas e lendo novels, sorry.

🐼 🐻

Fazia exatamente três horas e cinquenta e quatro minutos que não viu meu Gustavo e só em pensar nele meu corpo ansiava pelo seu. Assino mais um contrato, de muitos que assinei essa manhã, impaciente, pois Gustavo tinha me dito que passaria aqui e ainda não apareceu... O telefone toca e como se fosse mágica minha secretária avisa que meu sobrinho chegara, rapidamente, mando deixá-lo entrar. Coloco o telefone de volta ao seu lugar e finjo está concentrado nos papéis sobre minha mesa quando ouço a porta ser aberta. Escuto seus passos se aproximando e depois um pigarro:

— Uhum! — Levanto a cabeça e vê-lo com o terno que deixei na em sua cama para ele vestir, na minha frente e na minha sala, fez minha mente fantasiosa voar longe. Com um sorriso safado, encaro-o.

— Você está muito sexy com essa roupa. - Digo, minha voz rouca, me levanto e vou até ele. — Até demais para o meu gosto... — dou uma volta ao seu redor, minha não no queixo, analizando-o. O tecido justo ao seu corpo não muito musculoso, mas definido, me fez suspirar de excitação.

— O que foi? Vai me mandar tirá-lo e ficar pelado? — Pergunta, rindo de si mesmo, como se fosse uma coisa improvável.

Ah, se ele soubesse o que essa junção de palavras me fizeram imaginar...

— Até que não é uma má ideia, eu aprovo. — Sorrio de lado, olhando profundo em seus olhos, que me olham surpreso. Retiro um controle pequeno do bolso dianteiro da minha calça e pressiono o botão maior de cor vermelho, trancando a sala. Ao ouvir o "click" abraço Gustavo por trás, cheirando seu cabelo e sentindo seu odor.

— Hugo... Hoje você está bem animado. Até demais, não acha. Ainda estou me recuperando da manhã... — Protesta, mas sem fazer nenhum esforço para se libertar do meu abraço. Ainda mais após usar seu ponto fraco. — Aahah, tiozão, meus mamilos não. Isso é jogo sujo. — Diz manhoso. Sinto seu corpo relaxar, sendo sustentado apenas por minhas mãos em sua cintura.

Lhe sentir, assim, tão entregue a mim, mais que todas as outras vezes, coisa que ninguém jamais fez, me deixa de um jeito e estado que não sei explicar. Ouvindo seus gemidos manhoso me faz querer arrebentar todos esses botões que me impedem de tocar sua pele, mas tenho certeza que ele não iria gostar. Então, um por um, lentamente, vou desabotoando-os, simultaneamente beijando seu pescoço e mordiscando sua orelha. Jogo a primeira peça de roupa no chão depois de tirá-la e arrancando a camisa branca que usava por baixo deixando seu tronco nu. Giro seu corpo para que fique de frente para mim e nos olhamos, em uma completa conexão. Nos aproximamos devagar até faltar menos de um centímetros para nossos rostos se tocarem, sentindo nossas respirações pesadas sincronizar.

Toco seu rosto suavemente com minha mão direita, enquanto a esquerda encaixa em sua cintura o puxando e colando nossos corpos. Acaricio sua bochecha e depois sua boca carnuda e vermelha com meu polegar, louco para reivindicá-la.

Toco seus lábios com os meus... Tão macios e provocativos.

Um beijo calmo e lento, se tornou um beijo quente e avassalador, como se estivéssemos nos devorando. Sem nos soltar, o guio até o sofá no lado esquerdo da sala e me sento colocando ele em meu colo. Continuando nosso beijo. Percebo que ele tenta me tocar por debaixo da roupa mas ela estava atrapalhando, então me livro do terno ficando também com o tronco nu. Gustavo envolve meu pescoço com seus braços e me arranha levemente, causando arrepios por todo o meu corpo. Minhas mãos até então em sua cintura, deslizam até suas costas, entram em sua calça e apertam firme sua bunda. Fazendo-o arfar e dá um forte suspiro entre o beijo. Dou outro aperto e puxo suas duas nádegas deixando sua entrada exposta, então aproveito e com os dedos indicador e do meio faço movimentos circulares ali. Com isso, Gustavo morde meu lábio inferior a ponto de escorrer um fino fio de sangue, enquanto arqueia suas costas com o meu estímulo.

— Desculpa. — Sua voz saiu sussurrante e manhosa. Como resposta, penetro um dos dedos e o movimento dentro dele. Vejo uma lágrima escapar de seus olhos e percebo o quão ruborizado seu rosto está, o deixando, de certa forma, mais atraente.

Suas contrações anais pareceram diminuir depois de acostumado com meu dedo e decido, dessa vez, acrescentar mais dois de um só vez. Seu gemido pode ser ouvido por toda a sala, mas felizmente ela é aprova de som. Então posso brincar com seu corpo o quanto quiser, sem a preocupação de terceiros está nos ouvindo.

Meu pau estava a ponto de explodir e babando dentro da calça implorando para ser liberto. Peço para Gustavo se encarregar disso, seus braços deixam meu pescoço e suas mãos começam abrir o zíper da minha calça. A pele macia de sua mão toca de leve a cabeça, fazendo pulsar com o contato, e o retira para fora. Gustavo sai do meu colo, abre minhas pernas ficando entre elas e me olha com desejo antes de tocar seu lábio macio na minha glande e depositar um selinho. Respiro fundo, sentindo meu corpo arrepiar-se e mordo os lábios.

Poderia morrer agora mas morreria feliz.

Vendo-o passar sua língua ao redor da cabeça me provocando, levando-me ao prazer quase beirando a tortura, seguro sua cabeça firme e o faço engolir praticamente metade do me pau. Ele teve um ataque de tosse e sua boca ficou babada tanto de saliva quanto do meu pré-gozo. Acaricio seu rosto enquanto ele recupera o fôlego.

— Tiozão! — Me repreende. — Eu não gosto quando você faz isso. Acabou com o clima...

Ele se levanta e começa vestir sua camisa.

— Desculpa, tavinho, não consegui me segurar. — Seguro seu braço e o puxo de volta para meu colo. Dando beijos em sua bochecha e pescoço. — Me desculpa? Hm? — Dou dois selinhos em seu pescoço e um cheiro.

— Ok, tudo bem. Mas como punição, vai ficar sem sexo hoje.

Proferindo essas palavras que não queria ouvir, ele terminou de se vestir e me deixou na vontade sentado no sofá. Bufo e soco o sofá.

— Droga! Merda!

Passei o resto do dia de mal humor e descontando nos outros.

Tiozão & Tavinho (+18)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora