Coala

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Fiquei inspirado em escrever esse capítulo, por isso saiu mais rápido que planejado. Espero que gostem, comentem o que acharam e não esqueçam de votar! ✨

✴✴✴

Depois de quase uma hora chorando, Gustavo finalmente adormeceu, mas o método usado foi um tanto... Interessante.

— Está dentro, mas não poder se mexer é torturante. — Hugo falou pra si mesmo, sentado, com Gustavo o abraçando como um coala e seu membro dentro dele.

A respiração quente tocando seu pescoço, arrepiando sua pele. O cheiro natural do seu corpo, inundando o nariz. Os dois corpos quentes colados. Tudo isso, somado a gostosa pressão exercida em seu membro latejando, confortavelmente, imóvel e sensível ao ponto de ejacular a qualquer momento, estava o matando.

— Irei explodir se não retirar ele de mim!

Devagar, tenta retirar os braços enlaçados ao redor do seu pescoço e pernas ao redor da sua cintura, ao mesmo tempo, mudar de posição, deitando Gustavo na cama. Mas, assim que ia se libertar, o loiro reforça o aperto ao redor do seu pescoço e sua cintura, fazendo seu corpo grande e robusto a cair sobre o dele.

— Caralho! Gustavo! — Ofegou Hugo, ao cair por cima de Gustavo, entrando totalmente, encaixando sua cintura na pequena de Gustavo, colando seus corpos. Quase gozando naquele momento. — Não se mexe. Não se mexe. — Orou, mas em vão. Pois foi exatamente o que aconteceu.

Olhando o rosto corado, dando contraste a pele branca de Gustavo, Hugo sente o loiro apertar seu membro e movimentar a cintura, rebolando devagar. Fazendo-o revirar os olhos e morder os lábios. Explodindo em seguida, dentro dele, enquanto seu a pressão no seu pau aumentou o impedindo de retirá-lo.

Afunda a cabeça no travesseiro, abafando os urros e gemidos, aos esparmos, como uma fera. Voltando ao normal depois de alguns minutos, com a respiração pesada.

Mesmo após tudo isso, Gustavo não desgrudou ou afrouxou o aperto em Hugo.

Hugo tenta mais uma vez se separar, mas parecia uma missão impossível. Então, já que não conseguia se livrar do coala, o jeito foi carregá-lo.

Se levanta para pegar um short confortável e vestir. Mas antes, foi ao banheiro e lavou o corpo, tanto seu quanto de Gustavo, que não o soltou mesmo na água fria. Depois de colocar o short, sai quarto e desce as escadas, indo em direção a cozinha.

Aqueceu uma metade de uma lasanha que tinha na geladeira e a devorou em poucos minutos, pois estava faminto e precisava repor sua energia. Assim que terminou de comer, ouviu seu celular tocar. Era sua secretária ligando, Agatha.

— Sim? — Atende. Levando o prato para pia.

— Senhor Hugo... — Diz Agatha, com a voz trêmula. — Aconteceu um acidente.

Hugo para de andar, apertando o celular em sua mão.

— O que aconteceu? Diga-me em detalhes. — Pediu, ao respirar fundo.

— houve um acidente em frente a empresa, pouco depois que o senhor me ligou de manhã. — Disse. — Um carro perdeu o controle, atravessou a rua, atropelando as pessoas em sua frente e acabou invadindo a recepção... — Soluça. — Teve mais de 8 pessoas com ferimentos graves na empresa e quanto as pessoas na rua, em não me informei. Senhor...

As palavras de Gustavo dominam a mente de Hugo. Sem perceber, estava estava abraçando forte o coala loiro grudado em seu corpo.

— Agatha, de acalme. Eu preciso que se recomponha e lide com isso o máximo que conseguir. Estou indisponível hoje e não posso ir. Sei que estou praticamente jogando um grande problema para você, mas segure as pontas até amanhã, por favor. Peça ajuda aos departamentos que possam lhe da suporte, por hoje, lhe dou o total controle da empresa. Quanto aos acionistas, apenas ignore-os, amanhã lido com eles.

— Certo, Senhor Mitchell.

Finaliza a ligação.

Hugo alisa as costas de Gustavo, como se estivesse confortando uma criança. Conseguia entender agora porque seu loiro estava assim. De alguma forma, ele pressentiu que algo ruim iria acontecer, ou com o próprio Hugo ou algo relacionado a ele. E isso o assustou ao ponto de não querer largá-lo.

Isso o fez lembrar de um evento passado, de vários anos atrás, quando foi para uma reunião de família. Nessa época, Gustavo somente tinha entre 8-10 anos. Depois de passar o Natal, ano novo e reveillon com seus familiares, todos decidiram partir, mas, de repente, uma pequena criança de cabelos loiros e olhos azuis, igual um anjinho, começou chorar. Ele chorou como se o mundo fosse acabar enquanto falava que se todos fossem embora naquele dia, eles iam se ferir.

Um pouco assustados, todos dedicaram atrasar sua partida. E assustadoramente, no dia seguinte, ouvi um deslizamento de terra que engoliu a entrada, soterrado 3 carros.

Com pensamentos enchendo sua mente, vai até a sala e liga a televisão, tentando encontrar alguma coisa notícia sobre o incidente. Teve vários canais que noticiaram sobre o ocorrido e a quantidade de feridos. Felizmente, não houve nenhuma fatalidade, além do motorista, que teve um dos membros arrancados após ficar preso entre os ferros. A causa de tudo foi um freio rompido... O valor do dano causado? Não é importante falar. Hugo mandou uma mensagem para sua secretária e a pediu para cobrir tudo.

Acalmar a mídia era a primeira coisa a se fazer. E também, sentia um frio na espinha ao pensar que poderia ser um deles.

Cansado de assistir, e passando das 4h, Hugo volta para o quarto. Dessa vez, conseguiu de libertar do coala Gustavo, que dormia tranquilamente, depois de Hugo vesti-lo. O rosto da tarde, ele passou com seu notebook, trabalhando e ajudando de casa a empresa.

Tiozão & Tavinho (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora