━━ ❝ A coragem nos
conduz às estrelas e
o medo à morte. ❞,
Sêneca.
˚.꒷ 𖤐° ｡･ 𝐆𝐀𝐓𝐑𝐈𝐀 𝐀𝐕𝐄𝐑𝐘 é uma típica menina exemplar da Corvinal. Ama livros, tira somente notas boas e sempre responde os...
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DEPOIS DO LONGO jantar de boas vindas, nos dirigimos para nossas respectivas casas. Cada casa tem um salão comunal, onde tem vários sofás e, no da Corvinal, tem um teto altamente estrelado, com telescópios — o que faz todos terem vontade de ficar lá o dia inteiro. Na comunal, ficamos até o nascer do sol. Algumas horas depois teríamos que começar a nos arrumar para as aulas, então decidimos dormir.
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Acordei muito assustada, com Veronica berrando que tínhamos perdido o horário. Não duvidei. Levantei da cama com a maior dificuldade do mundo. Sentia meus olhos inchados e meu corpo leve. Mas ao contrário de mim, a morena estava agitada e quase pronta para descer até o café da manhã.
Fiquei com mais preguiça ainda quando lembrei que teríamos amistoso de quadribol. Qualquer um que me escute falando isso, pensa: então por que joga? Mas eles não sabem que é muita pressão para quem é a capitã do time! Dar opiniões para seus jogadores melhorarem e aceitar novos jogadores é muito desgastante! Sou capitã desde o ano passado, quando me destaquei como a melhor artilheira, ganhando várias partidas.
Lavei meu rosto, coloquei minha roupa e peguei meus livros. Nem fiz questão de pentear meus cabelos, só prendi no coque e sai rápido, Veronica estava super irritada!
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A próxima aula era Defesa Contra as Artes das Trevas, com Alastor Moody. O homem com quem estava morrendo de medo! Meus pais falavam bem dele, mas ele não parecia tão encantador, como eles disseram.
— Quem pode me dizer quantas maldições imperdoáveis existe? — Alastor perguntou.
— Três, senhor! — Respondi.
— E por que se chamam assim?
— Pois são imperdoáveis... se usar qualquer uma delas...
— Vai ganhar uma passagem de ida para Azkaban! — Me interrompeu, gritando. — Eu acredito que quando falamos de Defesa Contra as Artes das Trevas, precisamos de uma abordagem prática! Weasley! — Chamou o menino. — Consegue nomear alguma das maldições?
O menino levantou assustado, com seus cabelos compridos todo bagunçado. Harry, que estava do seu lado, engoliu seco, provavelmente agradecendo por não ser ele.
— Bom... meu pai me contou de uma... Imperius. — Disse o menino com os olhos arregalados.
— Seu pai sabe muito sobre essa. — Falou engrossando a voz. — Ela deu muito trabalho ao Ministério anos atrás. Talvez isso lhes mostre o motivo. — Falou enquanto mancava até a sua mesa.
