chapter thirteen

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˚.꒷ 𖤐° 。・
13. kidnapped

SAIMOS DO TREM E SENTI o ar frio de Londres

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SAIMOS DO TREM E SENTI o ar frio de Londres. A estação estava lotada de pessoas andando para lá e para cá, com a pressa de sempre. Minhas mãos estavam geladas com as palavras que vinha na minha cabeça. "Como estão seus pais?". Queria que quando olhasse para frente encontraria meus pais vivos e sem nenhum arranhão. Queria que o discurso que Rosier fez para mim tivesse sido apenas mais um de seus deboches. Mas não era. Não encontrei com meus pais, somente encontrei Tia Molly com uma cara de preocupação me dizendo que iríamos passar o feriado com ela.

— Onde estão nossos pais? — Alya perguntou. Podia sentir sua voz falhar de preocupação, mas como sempre ela achava que manter o rosto frio e a expressão de tédio com irritação iria fazer com que parecesse mais forte.

Molly fez questão de estarmos em um lugar reservado para contar que eles tinham desaparecido, minha casa tinha pegado fogo e que o Ministério estava buscando por eles. Meus joelhos fraquejaram com a notícia e as lágrimas desceram pela minha bochecha. Queria sair dali e ir eu mesma procurar por meus pais. Queria sentir o cheiro deles e cantar a música de Natal estranha e brega que sempre cantávamos. Seria o feriado mais estranho que teria, mas eu precisava bolar um plano em minha cabeça e ela precisaria esfriar para isso.

Fui no carro do Sr. Weasley junto de Tony, Hanna e Gina. Passamos a viagem inteira quietos, mas Gina tentava puxar uns assuntos com nós. Hanna parecia a mais entusiasmada e Tony parecia nem estar ali. Eu não tinha energias para responder e parece que a ruiva entendeu isso e se calou.

Chegamos na Toca e os gêmeos, como sempre estavam fazendo suas pegadinhas. Molly chamou atenção dizendo que tinham que respeitar nossa situação, mas aquilo era até que bom para nós. Fazia esquecer sobre o estado de meus pais. Sirius, padrinho de Harry, e o professor Lupin estavam lá junto com o que deduzi ser a ordem da fênix. Meu coração apertou pensando que meus pais podiam estar ali. Descobri sobre a organização secreta, formada por Dumbledore, um ano atrás. Meus pais vinham saindo de casa todas quintas-feiras, então uma fuçada no escritório deles me fez entender isso. Pediram para guardar segredo e cumpri com isso desde sempre.

— Olá, querida! — Black veio em minha direção e me abraçou. — Nós iremos descobrir sobre seus pais, está bem?

Sirius sempre foi amigo de meus pais. Eles já contaram tantas histórias sobre as pegadinhas que ele fazia em Hogwarts junto de James Potter, Remus Lupin e Peter Pettigrew. Eles nunca haviam mencionado o nome dele até sair de Azkaban por um crime que não havia cometido.

— Você está bem? — Ele perguntou me levando até a cozinha.

— Eu estou em choque, para ser sincera. Ante ontem fui petrificada e hoje recebi a notícia que meus pais estão desaparecidos! — Peguei um muffin e dei uma mordida. Estava morrendo de fome, não consegui nem comer no trem por ansiedade.

— Quando recebi a notícia não sabia o que fazer. Eles sempre estiveram presentes em minha vida mesmo nos 12 anos em Azkaban e saber que eles estão desaparecidos foi meio chocante mesmo. — Ele também me acompanhou com um muffin. — Eu vou fazer de tudo para encontrar eles.

Assenti e o abracei. Queria que Cedric tivesse vindo comigo. Nos despedimos dentro do trem, assim como fiz com Veronica e nossos outros amigos. Se algo de ruim tivesse acontecido, queria que eles não se envolvessem.

Sirius mandou eu tentar me distrair, então peguei meus livros e sentei no quintal dos Weasley. Ler é como entrar em um mundo só seu e esquecer os problemas da vida real. Mas, mesmo lendo meu livro favorito, não parava de pensar se a minha história teria um final feliz.

À noite, quando até os gêmeos tinham ido dormir, pensei em como faria para resgatar meus pais. A ansiedade estava me consumindo e não conseguia pregar os olhos. Levantei da cama, tentando fazer o mínimo de barulho possível e fui até a cozinha, me sentei na cadeira e apoiei minha cabeça nas mãos.

Isabella nunca gostou de mim, mas por quê? Por que raptar justamente meus pais? Eu sabia apenas de uma coisa que Voldemort queria e era Harry Potter. O que os Avery teriam a ver com ele e seu bando de comensais? Creio que meus pais não enfrentaram Voldemort cara a cara, nós estávamos investigando secretamente e não tinha motivo para ele querer meus pais. Pelo menos era o que eu pensava.

Eu queria chorar, mas não queria que alguém acordasse, então saí da casa para respirar um ar puro. Pensei em como haviam tantos quartos na Toca e acabei de distraindo por pensar em como Gina roncava.

Meu ritmo cardíaco acelerou quando vi que no meio das árvores perto da casa estava Christian Hill. O menino que traiu Hogwarts inteira. Eu não tinha levado minha varinha, então não tinha como me defender. Ele já estava diferente desde a última vez que o vi. Vestes pretas e as olheiras profundas. Em nenhum momento meus pensamentos pararam nele, acho que não acreditava que ele realmente tinha virado um comensal da morte.

Pensei em voltar para Toca e chamar todos que estavam ali para me ajudar, mas ele já estava perto demais com sua varinha apontada para meu rosto.

— Por que? Por que nos traiu? — Minha voz falhou. Ele estava completamente sem expressões e pude ver que lágrimas surgiram em seus olhos.

— Era mais fácil assim.

— Como assim mais fácil? Nunca pensei que você concordasse com esse supremacista! Por todos esses anos?

— Não, Gatria! — Podia ver sua mão tremendo, então duvidei que ele seria capaz de me fazer algum mal.

— Eu fui muito burra por acreditar em você! — Dei uma risada debochada.

— Não fala isso, por favor.

— Então me diz o motivo disso tudo. — Ele ficou quieto. — Ah, claro! Esqueci que para não tem justificativa boa para dizer que virou um assassino.

Eu não deveria ter provocado ele, pois senti a fúria em seus olhos quando ele pegou minha mão e aparatou em uma sala cinza. Estava muito escuro e era difícil enxergar algo. Só consegui perceber uma cadeira, onde ele amarrou minhas mãos, meus pés e colocou um pano em minha boca.

— Agora você vai ficar quieta, ou sofrerá mais do que mãos e pés atados. — Ele disse com sua voz mais fria do que nunca.

O meu ex-namorado e companheiro no quadribol tinha virado um comensal da morte. Queria o chutar e o bater, mas estava na hora de aceitar que poderiam ter mais traidores que diziam ser meus amigos.

▐ ˚.꒷ 𖤐° 。・ gatria avery - cedric diggoryWhere stories live. Discover now