47. Dança comigo?

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"Quando o sol brilha, nós brilhamos juntos. Te disse que estaria aqui para sempre, disse que sempre seria sua amiga, e o que eu jurei eu vou cumprir até o fim... – Umbrella, Rihanna."

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Saí tão apressada do meu quarto, que não me lembrei nem de pegar a minha bolsa, ou o meu casaco

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Saí tão apressada do meu quarto, que não me lembrei nem de pegar a minha bolsa, ou o meu casaco. Aquilo me parecia tão estúpido, depois de toda a raiva que o Jason me fez passar, eu ainda aceitaria o seu convite. Mas não dava para negar que o fato dele ter vindo só para pedir desculpas, me bagunçou completamente por dentro. Talvez uma última chance de nos darmos bem não fosse tão ruim assim.

Me encolhi um pouco na garupa daquela moto, apertando Jason entre meus braços quando o sinal abriu e ele acelerou, arrancando dali. O vento gélido que soprava, bagunçava meus cabelos, e esvoaçava sua camisa com força. Por sorte, ele me emprestou sua jaqueta antes mesmo de eu colocar o capacete, era enorme para mim, mas o que realmente importava é que era quentinha e confortável.

Depois de um tempo, notei a paisagem a nossa volta mudar. De enormes arranha-céus, passaram a surgir prédios velhos, e as movimentadas ruas de Shadowtown, agora se encontravam quase desertas e mal iluminadas. Estávamos no lado sul, o que me deixou um tanto nervosa. Pedi que Jason não me levasse para aquela boate, e ele me disse que não era para lá que iríamos. Mas... será que tinha sido mesmo sincero?

De repente, os prédios e ruas mal iluminadas foram ficando para trás também. Não demorei a notar que a velocidade da moto reduzia gradualmente. Quando Jason finalmente estacionou, vi que mais a frente haviam muitas pessoas em volta de carros personalizados que tocavam músicas altas. O vi tirar seu capacete, e logo me apressei a descer, fazendo o mesmo. Nesse momento, foi como se todo o som a volta se apressasse aos meus tímpanos.

– Aceita beber alguma coisa? – perguntou Jason, ao descer da moto, deixando os dois capacetes ali em cima – Digo... refrigerante, sei que não bebe.

– Sabe? Como... como sabe? – perguntei confusa, e ele riu anasalado.

– É que você praticamente gritou isso para mim, antes de me... – ele fez uma pausa, franzindo um pouco a testa – Bom, antes de me xingar no final de semana passado.

O Doce Erro de Amar Você (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora