Lizzie Andrews, uma garota americana de dezessete anos que, após se mudar para o sul da Califórnia com os seus pais, Elisa e Louis, se vê completamente enlaçada pelos encantos apaixonantes dos irmãos Davis. Ambos com personalidades fortes, porém, di...
"Olha, eu nunca pensei que faria isso... Oh, Deus, o que houve comigo? Puxei o gatilho, boom! E acabei com um cara. – Man Down, Rihanna."
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Meus olhos entreabriram vagarosamente e, ao perceber o clarão que tomava aquele cômodo, tornei a fechá-los por mais alguns segundos. Ainda sentia a sonolência que se espalhava por todo o meu corpo, a fim de me arrastar para o mundo dos sonhos outra vez, mas não foi o que aconteceu. Sorri leve, ao perceber o braço de Jordan entrelaçado por minha cintura. Era bom saber que a noite passada não tinha sido só um sonho.
Respirei bem fundo, numa clara tentativa de me livrar do sono que circundava todo o meu ser, e abri os olhos novamente. Jordan riu anasalado quando o apertei um pouquinho mais, indicando que já estava acordado, então passei a encarar aquele mar de mel que eram os seus olhos. Seu rostinho banhado de sono era tão fofo, que no mesmo segundo tive vontade de cobri-lo com beijinhos.
– Bom dia, linda. – ele falou doce, e eu apoiei meu queixo sobre o seu peitoral para olhá-lo um pouco mais de perto.
– Bom dia, Dan. – falei baixinho, um tanto tímida – Achei que eu tivesse sonhando.
– E se fosse um sonho, por acaso seria bom? – seus olhos se fixaram aos meus, um tanto curiosos, mas eu rapidamente neguei com a cabeça.
– Não, porque eu ia acordar e não iria estar com você. – respondi doce, vendo-o sorrir largo.
"Que sorriso gostoso", pensei, sendo contagiada por ele. Então, me estiquei um pouco e selei os seus lábios.
– Acho que eu me acostumaria fácil com isso, sabe? – Jordan arrumou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, e o encarei confusa.
– Com o quê? – franzi a testa e ele sorriu outra vez.
– Me acordar e ter você aqui, toda fofinha, dormindo agarrada em mim. – sua resposta fez minhas bochechas esquentarem rápido.
– Ah, Dan, eu queria não ter que ir embora. – afundei meu rosto na curvatura do seu pescoço, notando seus pelinhos eriçarem.
– Você pode ficar o quanto quiser, bebê. – ele deu um leve beijinho em minha cabeça, e respirei fundo, inalando o seu perfume inebriante de notas amadeiradas.
