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Karina 🎀

Sai da loja bem tranquila hoje, a Anna me ligou contando o que aconteceu com o Maurício. Porra aplaudo de pé a atitude foda que ela teve, eu não tenho essa coragem, mas ela teve por todas nós mulheres.

Por isso que eu amo essa mulher, puta que pariu.

Ela é foda.

Ultimamente eu tava andando nas pressas, com um medo do caralho dos capangas do Maurício me pegar e eu não conseguir escapar como das outras vezes.

Passei na frente da boca indo pra minha casa e o Carlos veio até mim e parou na minha frente.

Carlos: aí, posso levar um papo contigo?- suspirei pensando em negar.

Karina: rápido, eu tô com pressa. E não quero que sua namoradinha surtada veja.- ele negou rindo.

Carlos: eu não tô mais com ela.- olhei surpresa.

Karina: nossa, e aquele lance de amor da minha vida?- ele riu.

Carlos: Iih era mó caô da minha cabeça parcera, a mina emocionou demais e eu comecei a achar que sentia algo a mais por ela. Mas já é passado pô. Larguei, era muito surtada, não me deixava nem trabalhar direito.- neguei rindo.

Karina: é nisso que dá, castigo mô.- ele riu.

Carlos: mas mudando de assunto... Eu fiquei sabendo do que o desgraçado do Maurício tentava contigo.- suspirei lembrando.

Karina: é... mas já passou, graças a Anna, o Ret e... você.- ele sorriu fraco e me abraçou.

Carlos: pô tu devia ter me contado, contado a alguém.

Karina: não é fácil Carlos, você sabe. Lembra do que eu te falei que passei com meu pai? Depois veio o Maurício...- suspirei - minha vida nunca foi um mar de rosas, tá ficando melhor agora...- ele assentiu e me abraçou de novo me dando um beijo na cabeça.

Carlos: eu sei que errei pra caralho contigo preta, mas eu tô aqui pro que precisar, belê?- ele segurou meu rosto olhando no fundo dos meus olhos.

Karina: belê. - sorri fraco e ele me deu um outro beijo na cabeça e voltou pra boca.

Fui andando pra casa e a Anna me ligou contando da novidade, ela é a nova dona do bordel. Caralho que orgulho da minha bebê.

3 dias depois

Dia de baile e eu já tô no pique, sai mais cedo do trabalho então tive tempo de descansar e repor minhas energias pra noite.

Tava terminando de passar perfume quando escutei alguém batendo na porta, fui até a mesma abrindo e vi a Anna. Sai de casa fechando tudo e entrei no carro com ela e o Ret deu partida parando na quadra.

Descemos e já fomos entrando na quadra, agora o povo respeita a Anna e trata ela como a patroa que ela é, só algumas mona recalcada que ficam com a cara feia.

E ela como sempre é simpática com geral. Já falei que tenho orgulho da minha neném?

Fomos pro camarote, começamos a beber e eu já fiquei com fogo no cu de descer pra pista, saudade da muvuca.

Karina: ai amiga vou descer la pra pista, mó saudade da muvuca. - ela riu e me acompanhou.

Anna: vamo.- ela saiu me puxando, avisou ao Ret e passamos pelo Carlos na saída do camarote.

Ele me olhou dos pés a cabeça e piscou sorrindo, caralho se contenta Karina, lembra que ele é um filho da puta. Que fode bem...

Ficamos dançando e bebendo na pista, algumas pessoas começaram a se aproximar, as meninas do bordel que agora finalmente podem sair.

Tava morrendo de saudade delas.

Anna: amiga, eu ia te perguntar... cê quer ser minha sócia no bordel?- arregalei os olhos surpresa.

Karina: você tá falando sério ou eu bebi demais?- ela gargalhou.

Anna: é sério palhaça.- abracei ela forte.

Karina: tu é tão, tão, tão humilde, teu coração é de ouro garota, te amo. Obrigada por me dar essa oportunidade.

Anna: isso foi um sim?- neguei rindo.

Karina: é claro, claro que eu quero! Deixa de palhaçada você agora. -ela gargalhou e me abraçou.

Anna: também te amo amiga irmã.

Karina: para que eu tô bêbada, me emociono e vou chorar falando que te amo.- ela gargalhou.

Virei fazendo quadradinho com ela até o chão e o Carlos passou por nós com dois caras armados fazendo a vigilância. Ele piscou de novo e sussurrou no meu ouvido pra eu ir no barraco atrás da quadra daqui a 10 minutos.

Anna: não me pede conselho que eu tô bêbada amiga.- neguei sentindo o álcool em mim também.

Acabei indo mesmo e quando cheguei lá abri a porta e ele já me puxou iniciando um beijo.

Karina: eita, calma gatinho.- falei rindo enquanto ele ainda me segurava pela cintura e deu um sorriso.

Sou amarradona naquele sorriso.

Carlos: pra que calma? Sei que tu também tá com saudade. Não adianta lutar contra esse desejo não parcera.- fiquei rindo olhando pra ele e puxei o mesmo iniciando um beijo turbulento.

Ele me jogou na cama que tinha ali e foi descendo os beijos pelo meu pescoço e foi descendo mais até chegar na barra do meu short, o qual ele puxou com tudo junto com a calcinha e começou a me chupar.

Soltei alguns gemidos e depois ele começou a brincar com os dedos na minha intimidade me olhando com cara de safado. Mordi o lábio segurando o gemido enquanto ele ria.

Karina: para com essa tortura caralho, vem logo.- ele riu e subiu em cima de mim me beijando, mas logo em seguida saiu e mandou eu me ajoelhar.

Ele prendeu meu cabelo enquanto eu comecei a chupar o membro dele.

Carlos: agora deita ai.- obedeci e ele veio por cima me beijando de novo, colocou a camisinha e dessa vez começou a penetrar em mim com tudo me fazendo soltar gemidos altos.

Mas com o barulho do baile podia ficar a vontade.

𝙴𝚂𝚃𝚁𝙴𝙻𝙻𝙰 [𝙼]Where stories live. Discover now