Aprisionado|• Jikook Drk Rmc

capítulo 31

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E leiam as notas finais é importante ❤️🌻

Beomgyu e eu voltamos para a mina e dessa vez o corredor produzia ecos de vozes desconexas, alguém estava lá dentro, só nos restava descobrir se queria nos matar ou não.

- Se nos atacarem a luta está fora de questão, entendeu?- Beom sussurrou. Ele só continuou andando quando eu assenti e o cutuquei para que continuássemos.

Voltamos para as águas e, por segurança, nos agachamos ficando na entrada apenas observando o que acontecia; até que ouvimos uma voz conhecida que fez Beomgyu correr quase que gritando de felicidade.

- BeomHyeon!- seu irmão quase caiu com o impacto do corpo de um Beomgyu alegre mas foi segurado por Soobin que, após o abraço dos gêmeos, quase o engoliu em um beijo.- Eu fiquei com medo de perdê-los.

- Nós estamos aqui, Hyeon.- Soobin o prendeu eu um abraço, protetoramente, e me cumprimentou.- Park.

- E aí?- encolhi os ombros.

Mesmo gostando que BeomHyeon e Soobin tenham nos encontrado, eles não são quem eu quero ver. Ao ouvir as vozes eu tive esperança de que fosse a voz de Jeon.

Por um momento, só por um pequeno momento, eu tive vontade de me largar no chão e chorar. Mas vi o sorriso de BeomHyeon e tentei compartilhar dessa felicidade que, na verdade, me fez ter vontade de gritar desesperadamente. Para evitar algum surto eu decidi ficar quieto e apenas escutar o trio.

Após uma longa conversa, em que eles compartilharam os acontecimentos recentes em Mors, eu decidi me pronunciar e perguntar sobre os outros que ainda estão vagando por aí.

Foi uma facada no peito receber um balançar de ombros e olhares de pena, todos em minha direção.

Eles sabem que eu estou preocupado com Jeon, além de, claro, meus amigos. Beomgyu encontrou aqueles que ama, mas eu ainda estou de mãos abanando e coração apertado.

Por um momento eu senti raiva e inveja.

- Jimin? Você está bem?- BeomHyeon tocou meu braço e me afastei bruscamente, tanto pelo susto quanto pelo turbilhão de sentimentos me atacando ao mesmo tempo.- Ei, cara, o que aconteceu?

- N-nada, eu só preciso descansar, acho.- não escutei nem disse mais nada, apenas fui para um canto mais afastado, mas que ainda fosse iluminado pela lamparina, e fiquei deitado.

Parecia que o rosto de Jeon estava gravado nas minhas pálpebras, nem dormir eu consiguia sem que eu me lembrasse dele.

- Volta, por favor.- pisquei tentando limpar a minha visão das lágrimas que se acumulavam.

O que está acontecendo, comigo?, pensei.

Eu fiz promessas silenciosas de que iria me manter afastado, que ele só teria o meu corpo; todas falharam no momento em que meus olhos se encontraram com sua imensidão escura.

Se Minna me visse nesse momento ela riria da minha cara e me chamaria de fracote. Sempre prometemos que nunca iríamos nos apaixonar ou sofrer por alguém; "Os Parks são bons demais", dizia minha irmã. E eu, idiota, sempre concordei.

Por conta disso sempre fui meio frio, arisco. Na minha visão se apaixonar significa entregar seu coração sem garantias de que ele será devolvido da mesma forma, intacto.

Mas, sinceramente, meu coração talvez nunca tenha sido quebrado, uma ferida ou duas, mas nada irreparável.

De saudade? Meu coração já está cheio. De dor? Sofrimento? As feridas são incontáveis. De Jeon? Ao mesmo tempo que me sinto triste, um sorriso bobo se forma em meus lábios toda vez eu que seu rosto me vem à mente.