capítulo 1

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Amores votem na história porfavooooooooor só pra dá uma animadinha♥💓

"Para papai, por favor!"

"Cala a boca, sua cadela."

" Não! Jimin, socorro, por favor!"

Minna?

" Jimin!"

As vozes foram se tornando mais altas e de repente não estava mais em um sonho. Minha irmã estava gritando por ajuda.

"Não se mexa, ou vai ser pior!"

Pai? Abri a porta do quarto e parei no corredor, os gritos de Minna estavam vindo da sala, agora um pouco abafados. Atravessei em poucos passos tropeçando em tudo no meio do caminho e quando entrei na sala vi meu pai.

Ele estava em cima da Minna, a prensando no sofá. Ela estava com o rosto vermelho e molhado pelas lágrimas que desciam desesperadamente. A alça do pequeno vestido florido estava rasgada e ela tentava empurrá-lo com as pernas já que suas mãos estavam sendo seguradas por ele.

- O que você está fazendo?!- berrei e em dois passos eu cheguei no meu pai, com toda a força que podia o tirei de cima da minha irmã.- Qual é o seu problema?

- Esse é o meu problema!- quase vomitei quando Kwan, infelizmente meu pai, segurou seu próprio pênis duro coberto pela calça e apertou. Pelo jeito que as palavras saíam emboladas eu percebi que ele estava muito bêbado e talvez tenha usado o meu dinheiro para alimentar seu vício da cocaína.

Kwan avançou mais uma vez, tropeçando nos próprios pés e tentou se aproximar da Minna que correu para o seu quarto. Me coloquei no caminho entre a sala e o corredor e o empurrei mais uma vez.

- Ela é a sua filha!- tentei colocar algum juízo na cabeça daquele homem mesmo sabendo que era um caso perdido.

- Se não posso fodê-la então você vai ser a minha puta.

É incrível como bêbados ficam com uma força fora do comum, o álcool deveria deixá-los lentos e burros, não é? Meu pai provavelmente é um caso isolado pois ele conseguiu me agarrar e me jogou no chão. Caí de qualquer jeito e senti o peso dele sobre meu corpo; ofeguei com a falta de ar repentina e tentei empurrá-lo para longe enquanto sentia meu ar voltar aos poucos.

- Me larga!- senti suas mãos imundas me apertarem enquanto ele lambia meu pescoço. Me senti um fraco por não conseguir sair daquela situação deplorável.

Já estava começando a chorar, sentindo sua língua descer mais, quando o peso sobre mim aumentou e Kwan caiu para o lado com um grito raivoso.

Minna o acertou com um vaso de flores.

Consegui ver o sangue do meu pai escorrer pelo seu rosto e achei que ele fosse parar. Mas ao contrário do que imaginei o idiota avançou pra cima da minha irmã.

Dessa vez fui rápido e o empurrei para longe da Minna. Fechei minhas mãos em punhos e o soquei com todas as minhas forças.

Eu tentei parar. Eu juro que tentei.

________

A sala fedia a mofo e a gente velha, apenas dois policiais estavam comigo e da janela pequena e embaçada eu pude ver o sol escaldante. Eu sentia o suor escorrer pela minha testa mas não me atreveria a dar uma respiração em falso, não com a mira dos policias apontadas para a minha cabeça.

Engoli em seco e mais uma vez senti o arrependimento me corroer.

Eu matei meu pai aos socos e quando me dei conta os vizinhos me arrancaram de cima dele e me imobilizaram. Minna gritou meu nome repetidas vezes mas a polícia já estava chegando e por alguma razão eu já sabia que não sairia dessa.

Aprisionado|• Jikook Drk RmcOnde as histórias ganham vida. Descobre agora