02h35

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Me sentia perdido em Andrei. Tudo era ele, e tudo era dele, desde o momento em que pisei dentro daquele quarto.

Nosso código não podia ser melhor... Meus gemidos eram o indicador de que eu queria que ele continuasse o que quer que estivesse fazendo. Eu me ouvia, sentia sua reação, e assim repetíamos de novo e de novo.

Foi assim quando ele tocou a minha entrada com a ponta de um dos dedos. O som que escapou da minha boca era desarmado, desinibido, e ansioso. Relaxando meus músculos, ele logo percebeu que eu estava pronto caso ele quisesse avançar dos dedos para algo mais.

Quando senti sua ausência atrás de mim e ouvi uma gaveta se abrir, já sabia o que esperar. O som do plástico sendo rasgado, a sensação úmida após a língua de Andrei explorar o que eu trazia entre minhas bandas, o toque elástico que lentamente me penetrava...

O sentir dentro de mim foi, no primeiro momento, quase relaxante. A dor estava ali, claro, mas eu já esperava tanto por aquele exato movimento que o recebi com facilidade, cheio de prazer. Meu primo estava alojado dentro de mim, se acostumando, e me dando tempo para que também pudesse me acostumar.

Andrei começou devagar, mas meus gemidos logo lhe deram a dica de que não precisava continuar com tanta calma.

Sua virilha batia forte contra a minha pele, e o som era um estalo constante que me lembrava do quão fundo em mim ele podia ir. Ele não estava satisfeito. Cada investida parecia me explorar mais, enquanto suas mãos seguravam firmes na minha cintura. Do jeito que apertava, parte da minha bunda também estava presa em suas mãos, esticada de um jeito que me abria um pouco mais.

Eu mal piscava. Parecia que, se eu me movesse, o momento acabaria, e eu não teria mais a sensação incrível de estar sendo preenchido. Eu estava de boca aberta e bochecha apoiada no colchão, e toda a cena passava diante dos meus olhos pelo espelho. Choque, prazer, desejo, vontade: eu me sentia como um fio desencapado, sentindo tudo, e a ardência da penetração era como a eletricidade que mantinha a corrente ligada.

Meu primo estava tão duro... Ele parava por alguns segundos às vezes, entre as estocadas, e era aí que eu o sentia, sem dúvida alojado em mim até a base do seu pau. Parado dentro de mim, Andrei pulsava. Pelos gemidos que saíam de sua boca, acho que era involuntariamente, e não um movimento controlado para me provocar - mas que me provocava do mesmo jeito. As veias que se agitavam sob a pele, a glande puxada para trás pela pressão, sua cabeça grande e babada... Tudo isso estava bem guardado dentro do meu corpo naquele exato momento, ocupando o meu espaço. Isso me fazia sorrir, e aí... Aí ele voltava a meter, a entrar e a sair, de novo e de novo e de novo.

Em um desses momentos, sem que eu percebesse, perdi a paciência com a pausa, e joguei a minha bunda para trás devagar com um gemido manhoso. Eu estava... pedindo por mais? Sim, essa era a verdade. Eu estava sendo comido escondido pelo meu primo, e não queria que isso parasse em momento nenhum.

— Quer mais, é? — Andrei perguntou, e o riso da sua voz grossa arrepiou meus braços inteiros. — Quer levar mais nesse cu? — ele insistiu. Eu só pude emitir o "uhum" mais manhoso que conseguia, e mexer positivamente a cabeça enquanto virava um pouco do meu rosto, tentando vê-lo.

— Então toma nesse cu, toma — meu primo decretou, e tomou o controle mais uma vez.

Sua palma aberta colocou meu rosto de volta para baixo, contra o colchão, e ficou ali. Gemi por entre seus dedos. Pelo movimento do lençol, percebi que tinha colocado um dos pés para cima da cama, e a posição o fez entrar ainda mais fácil em mim.

Como passar por isso em silêncio? Como não gemer alto que "sim" quando meu primo me perguntava se eu queria que ele continuasse metendo? Sim, sim, sim, eu queria responder, mandando pro caralho qualquer medo de sermos ouvidos.

Uma Noite Secreta com Meu PrimoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora