Uma história sobre vôlei, e estrelas, e amor.
Quando Amber se via encurralada pela pobreza que a ameaçava sufocar, um anjo de olhos puxados apareceu à sua frente, a fazendo uma proposta de mudar de vida usando seu talento.
E no meio do caminho tinha...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Naquela segunda-feira eu levantei pontualmente às 7:30h após uma noite bem dormida, só que uma coisa estranha estava acontecendo: ninguém estava no quarto e as camas estavam urdidas de forma impecável.
ㅡ Será que o treino de hoje era mais cedo e ninguém teve a decência de me avisar?ㅡ indaguei a mim mesma, sentando na cama e coçando a cabeleira desgrenhada e lotada de nós, então me toquei que precisava lavar logo aquilo.
Levantei-me e fiz a cama rapidamente, ao sair do quarto tive a certeza de que o dormitório estava realmente vazio. Suspirei e tomei um banho gelado e rápido, teria que ter energia para aguentar mais um dia de treino intenso.
Coloquei uma calça jogger preta com bolsos próximos aos joelhos e algumas correntes de um passa-cinto a outro, coloquei também um top branco da Nike.
Olhei-me no espelho: após tanto treino finalmente tinha percebido a hipertrofia dos músculos abdominais, mais uma meta concluída! Calcei um tênis branco qualquer e fiz logo um rabo de cavalo, sabendo que o teria que fazer de forma ou outra. Peguei minha bolsa e nem café da manhã fiz questão de tomar.
Nos fones coloquei "Midnight memories- One Direction" para tocar, quem sabe me animava um pouco naquele dia posterior ao meu aniversário. Ver Junkyu também me animaria, mas agora eu nem podia me exibir que tinha ficado apenas dois anos mais nova do que ele.
Sem querer, no dia em que fomos almoçar juntos, ele acabou soltando que tinha vinte e um anos, e eu que tinha dezoito, e que meu aniversário era quatorze de Maio.
Pedi um táxi para que chegasse mais rápido no clube, quem sabe eu realmente estava atrasada para um treino tão intenso que começava às 7h. Envolvida na melodia de uma música da reprodução aleatória que eu nem tinha ideia de qual era, empurrei o batente e caminhei de olhos fechados pelo corredor, de tantas vezes que ali tinha pisado.
ㅡ PARABÉNS PRA VOCÊ! NESTA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA...ㅡ abri os olhos com aquele frêmito um tanto alto.
Lá estavam os 23, inclusive Sakura apoiada sobre muletas, Jung também batia palmas.
Arranquei os fones, a última vez que tive uma festa surpresa foi no dia em que meu pai faleceu e eu acabei tendo que ir para a escola porque tinha uma prova importantíssima, e naquele dia eu saí correndo e chorando. Ninguém nunca mais me desejou os parabéns ou fez festa.
Eu não iria correr e chorar, não ali com dezenove anos, não ali com vinte e três amigos incríveis. Correr era pueril demais, gritar era grosseiro, então eu simplesmente aceitaria.
Larguei a bolsa e o celular, caminhando até lá: havia uma mesa, com bolo galáctico, brigadeiro caseiro e salgados.
ㅡ O que é tudo isso?
ㅡ Eu vi na sua ficha que ontem foi seu aniversário.ㅡ Wooyoung disse.
ㅡ Você disse que gostava de estrelas...ㅡ Junkyu apontou para o bolo.
