81 Steve

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Tampa - sexta-feira 11 de junho de 2010 às 21h34min

S: Eu preciso ver seu rosto. Por favor, diga-me que você pode me encontrar no Skype em vinte minutos? *fazendo beicinho*

Enfiei o resto do meu cheeseburger na boca, juntei o meu lixo, e saí da picape. Entrando na casa, eu joguei meu lixo fora e peguei uma cerveja na geladeira. Eu estava feliz como o inferno que fosse a porra de uma sexta-feira, ainda mais que Sam e Clint tinham decidido parar em um bar para tomar uma cerveja com alguns dos caras. Eu tinha declinado graciosamente. Cerveja que eu podia beber em casa; Eu precisava ver a minha menina.

N: Não há necessidade de usar armas pesadas, Sargento! Eu estarei lá. :)

Rindo, eu entrei no meu quarto, praticamente deixando um rastro de roupas sujas até a porta do meu banheiro. Eu queria tomar banho e lavar do meu corpo aquela semana maldita. Tinha sido frustrante, cansativa, e apenas extremamente longa. Os recrutas eram muito bons, aprendiam rapidamente e ouviam atentamente tudo o que lhe ensinamos, mas até mesmo eles estavam prontos para o fim de semana.

Assim que eu pisei sob o jato quente, eu balancei a cabeça para quão pouco eu tinha sido capaz de falar com Natasha. Nós tínhamos ligado e trocado mensagens mais do que por e-mail, mas para mim, nada disso era suficiente. Eu realmente queria ouvir sua voz, mas mais do que isso, eu queria ver o rosto bonito dela.

Depois de vestir uma boxer e um calção, eu coloquei o meu laptop na cama, e me deitei de lado próximo a ele. Não demorou muito tempo para fazer login no Skype e eu cliquei em iniciar chamada de vídeo. Logo, a melhor coisa que eu tinha posto os olhos durante toda a semana apareceu na minha tela.

"Oi, baby", ela cantarolou com um sorriso.

"Oi, linda", eu suspirei, finalmente, sentindo-me relaxado pela primeira vez em uma semana. "Você é uma vista fantástica para os olhos."

Ela sorriu, mas sua testa se enrugou adoravelmente. "Meu pobre bebê. Foi tão ruim assim?"

"Sim", eu resmunguei a cabeça e apoiando-a na minha mão. "Eu acho que sou muito duro com esses novatos, nathy. Eu só... Eu não quero que eles voltem para casa em uma merda de caixa. Eu mesmo cheguei muito perto mais de uma vez... perdi muitos homens. Eu só... Eles são tão jovens."

Essa merda estava me incomodando nos últimos dias. Eu falei sobre isso com os caras, mas eles se sentiam da mesma maneira que eu, que precisávamos pegar pesado com os novatos.

"Eu acho que você tem que ser duro com eles", pensou ela, inclinando aquela cabeça linda. "Quero dizer, se você for duro com eles agora, Steve, eles estarão preparados. Certo?"

"Eu acho", eu suspirei, fazendo uma careta.

"Será que eles odeiam você?" Ela perguntou.

"Um pouco", eu ri, encolhendo os ombros.

"Bem, então, eles já estão formando uma equipe. Force a barra com eles, diga a eles como realmente é, querido. Eles precisam saber", ela declarou com firmeza. "Eu tive um professor que fazia isso na faculdade. Ele pegou pesado até que nós o odiamos, mas o nosso desagrado dele nos fez trabalhar mais em conjunto para deixar nossos trabalhos perfeitos."

Eu sorri, deixando escapar um suspiro profundo. "Eu estava com saudades de ver você."

Ela riu. "Sim, eu também. Estou gostando deste look molhado que você me presenteou." Ela ergueu uma sobrancelha, mordendo o lábio inferior enquanto fazia um gesto em direção à tela. "Obrigada, Sargento..."

"Qualquer coisa por você", eu murmurei ironicamente, sorrindo para ela. "O que você fez hoje?"

"Eu estava fazendo uma pausa de um projeto de edição. Eu estava relendo o seu e-mail", ela bufou, revirando os olhos para mim. "Realmente, gato? Seu pensamento safado é a coisa toda de professora sacana? Isso é falta de imaginação, Steve."

Eu ri, inclinando minha cabeça para trás. "Você perguntou! Se você não queria saber, então não perguntasse, Senhorita Romanoff", eu disse a ela. "E confie em mim, querida... não havia nada em falta no meu pequeno devaneio." Eu ergui uma sobrancelha para ela.

"Você então me imaginou com óculos, meu cabelo em um coque, uma saia curta, e meias sete oitavos com bordas de renda, não é?" Ela riu. "Você estava na prisão?"

"Sim! Claro que eu estava." Eu sorri e assenti. "Eu era um menino muito ruim."

"Eu aposto que você era", ela riu.

Eu sorri para ela, estreitando os olhos. "Você está com a minha camiseta?"

"Estou", respondeu ela, olhando para baixo, apenas para torcer o narizinho quando olhou de volta para mim. "Porém, ela não tem mais o seu cheiro", ela disse com tristeza.

"Eu vou te mandar outra, amor, a que eu vou dormir esta noite. Que cor você prefere?" Eu prometi - qualquer coisa para colocar um sorriso de volta em seu rosto.

"Eu não me importo." Ela sorriu lindamente e deu de ombros. "Surpreenda-me, Steve. Eu vou trocar com você. Vou lavar esta e te mandar de volta."

"Fique com ela, baby" Eu ri, acenando com a cabeça.

"Você não pode continuar me mandando suas camisetas, baby, porque em breve, você estará sem. E eu não posso permitir que o meu homem ande nu sem eu aí para espantar as moscas", ela riu.

Rindo, eu revirei os olhos. "Eu sou todo seu, meu amor. Eu nem vejo as... moscas mais."

"Ainda... Não há necessidade de atrair atenção indesejada", ela bufou dramaticamente. "Como Maria diria... 'Não me faça arrebentar uma cadela!"

Eu não consegui segurar a gargalhada. Foda-se, apenas esse curto espaço de tempo com ela e todo o meu ser estava feliz. Era como se a semana difícil nunca tivesse acontecido.

"Deus, eu senti falta da sua risada", ela suspirou, recostando-se contra a cabeceira. "Ok, Rogers... O tempo está acabando. Você está certo de que não há nada que eu possa te dar de aniversário?"

"Você." Eu dei de ombros. "Eu não preciso de mais nada, meu amor. Você não vai me fazer um bolo?"

"É uma coisa boa que você faz exercícios, Steve", ela riu, sacudindo a cabeça. "Você iria explodir com todos os doces eu te envio. E sim, eu vou te fazer um bolo. Eu prometo. Algo mais?"

"Não, minha menina doce. Se eu não puder ter você, eu vou me contentar com o seu talento culinário", eu disse a ela honestamente.

"Oh, Steve", ela suspirou, parecendo mais triste do que eu já a tinha visto. "Eu prometi a Yvan... Eu não posso... Você sabe que eu iria se pudesse..."

"Ei, eu sei disso, querida", eu a acalmei, balançando a cabeça e desejando como o inferno que eu pudesse abraçá-la. "Eu juro que eu não estou chateado com isso. Agora... me diga o que eu perdi esta semana..."

Coming Home By SargentDonde viven las historias. Descúbrelo ahora