Capítulo 55

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Isabel Jane

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Ouvir a voz de Andrew me trouxe alívio  e também medo , medo de como tudo aquilo iria terminar . Rapidamente  meu pai se levantou e logo depois me segurou pelos braços me levantando também.

- Andrew . _ sussurrei dando um passo a frente, fui puxada de volta para o lado de meu pai .

Andrew estava a uma certa distância, nem muito longe é nem muito perto . Ele estava perto o suficiente para eu saber que ele estava com muita raiva é bastava qualquer movimento incerto do meu pai para ele pegar sua arma . Eu queria correr para os braços de Andrew onde eu me sentia segura , queria correr para os seus braços para evitar que acontecesse algo de ruim ... não a mim é sim a ele ...

Andrew avisou :

- Eu disse para você tirar suas mãos dela . Se é dinheiro que você quer eu o darei , não importa a quantia .

Meu pai riu e logo depois disse :

- Ela o enfeitiçou não foi?. Olhe para ela ... ela vale tanto assim ?.

Andrew deu alguns passos a frente e meu pai alguns passos atrás me levando junto com ele . Eu sabia que Andrew fazia um grande esforço para não avançar em nossa direção, talvez ele temesse por mim , talvez achasse que meu pai poderia me machucar ... Eu tentava não pensar que meu próprio pai poderia me ferir de alguma forma mas aquele homem ... ele não era mais meu pai . Eu não sabia quem era aquele homem que tinha tanta raiva é amargura dentro de si, o que eu tinha feito a ele ?. Que mal fiz a ele para ele direcionar tanta raiva a mim ?... depois que minha mãe morreu eu sempre tentei fazer de tudo para agrada-lo.

Meu pai voltou a perguntar :

- Responda Duque ela vale tanto  assim para você?.

Andrew respondeu com uma voz cheia de fúria :

- Ela vale tudo . Tudo . Agora tire suas mãos imundas dela , talvez assim eu tenha misericórdia de você.

- Você terá misericórdia de mim ?. Quer dizer que o senhor me mataria?. Você gostaria que ele me matasse filha ?.

Lágrimas de raiva caíram de meus olhos e eu gritei :

- NÃO QUERO QUE MATEM NINGUÉM . NÃO QUERO QUE NINGUÉM MORRA , NÃO QUERO NADA DISSO.

- Viu só Duque?. Sua esposa não quer que me mate . _ Disse meu pai colocando um fio de cabelo que caia em meu rosto atrás de minha orelha e beijando minha testa.

Eu senti nojo de seu toque, me forcei a encarar seu rosto é dizer  :

- Ninguém precisa morrer , se é dinheiro que quer então você terá. Agora me deixe ir .

Ele me olhou e então soltou :

- Você já quer ir ?. Nem sequer passamos algum tempo juntos , nem sequer relembramos os nossos momentos juntos de pai e filha .

Como ele ousava zombar de mim daquela forma ?. Era um infeliz que estava usando o fato de ser meu pai para que eu me sentisse culpada por algo ...

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