033; Instintos

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ARYA TORETTO

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ARYA TORETTO

       Ok. Isso tá muito estranho. 

Primeiro Brian me liga pedindo desculpas e avisa que vai sumir, eu o conheço, e não me deixaria, ainda mais agora que estou grávida, e mesmo se eu não estivesse, ele não iria embora. Ele me prometeu que não iria embora, em nenhuma hipótese. 

             Mordo o lábio levemente e me ajeito no sofá, ainda tentando encontrar alguma explicação plausível para esse sumiço do nada. Luke e Tej trabalharam na localização do celular de O'Conner. Encontraram o aparelho jogado em uma rodovia com um homem mexendo no mesmo. Meus amigos questionaram o rapaz sobre ele estar usando o celular de Brian, e ele disse que é morador de rua, e viu o exato momento que um homem pulou de um carro.

Disse também que do jeito que o homem pulou, ou está seriamente ferido, ou morto. Porque a velocidade do carro em que estava era tremenda. Ele correu quando viu que o motorista saiu do veículo, e não viu quem dirigia o automóvel.

             O som da campainha me tirou do meu transe, me levanto e vou até a porta, a abrindo. Vejo o porteiro de braços cruzados franzi o cenho e vejo uma loirinha correr na minha direção me abraçando. 

— Srta. Toretto, eu tentei impedir. — Falou ele. — Mas ela estava chorando e disse...

— Tá tudo bem, Gilbert. Tudo bem. Obrigada. — Respondi. 

          Ele sorriu e eu agradeço novamente, puxando Rachel cautelosamente para dentro da cobertura, e fecho a porta. 

— O que aconteceu? Alguém machucou você? Filha, me fala. — Me sento no sofá, ela faz o mesmo, respirando fundo e tentando controlar as lágrimas. 

— A Rebecca, mamãe. — Sorrio aliviada ao ouvir ela me chamando de mãe novamente. — Ela foi embora. 

— Como assim ela foi embora? Me conta isso direito, Rachel. Mas do começo. Conta do começo. — Peço, e ela suspira assentindo. 

BRIAN O'CONNER

              Sinto meu corpo completamente preso a um colchão, respiro fundo tentando me soltar. Olho ao redor vendo o local em que estou. Um quarto com um tom esverdeado nas paredes, e algumas janelas com cadeados. Tento me soltar e vejo Rebecca se aproximar de mim. Ela tira o cobertor de cima de mim e eu vejo a minha situação. Vários cintos com trancas me prendiam na cama. Meu corpo estava completamente imóvel. 

— Eu tentei ficar com você numa boa. — Falou ela, me olhando. — Mas você não colaborou.

— Por que você me amarrou na cama? Você ficou louca?! — Pergunto. 

— Não se mexe, policial. Eu vou afrouxar um pouquinho, mas fiquei com medo de você se mexer de noite e acabar se machucando. 

— Não me chama assim, Rebecca. — Pedi. — Aí... — Murmuro ao sentir uma dor. — Meu braço, minha perna tá tudo doendo. 

ENTRE TRAIÇÕES ; velozes e furiosos. Where stories live. Discover now