035; Mensagem

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             Ela atira várias vezes nos pneus do meu carro

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             Ela atira várias vezes nos pneus do meu carro. O fogo começa a se alastrar pela mata e eu penso na possibilidade de Brian já estar morto. Olho para trás vendo um barco com alguns troncos de árvores caídos no lago que havia perto de nós.

— Você vai perder tudo, porque eu só preciso atirar na sua barriga!

— ARYA! ARYA, SOME DAQUI! SAI DAQUI! — Gritou Brian de dentro da casa.

             Soquei o rosto de Rebecca que passa a mão no mesmo, me afasto correndo, escutando tiros na minha direção. Me escondo atrás de uma parede vendo ela entrar na casa, passo a língua entre os lábios e vejo uma porta de madeira próxima a mim.

— Brian! Eu tô aqui! Não vou deixar você! — Gritei

Passo a mão na barriga, e respiro fundo. Olhei para a porta e chuto a mesma vendo-a se quebrar em alguns pedaços, denunciando quão podre ela estava.

— Se afasta. — Mandou Rebecca.

             A arma estava apontada para mim, o calor naquela casa estava absurdo. Olho para uma olhar atrás dela, e eu sabia que Brian estava lá, mas queria saber um jeito de tirá-lo dali com Rebecca na minha frente.

— Rebecca, você ainda pode fazer a coisa certa aqui.

— Meu nome é Arya.

             Olho para o lado vendo um botijão de gás, que estava quase próximo a chamas, arregalo os olhos brevemente e vejo um machado perto de nós.

— Isso daqui vai explodir! Você vai matar nós três! — Exclamo.

— Não! Essa é a morte da Arya com o Brian! Você que entrou aqui por ser uma idiota, Rebecca! — A loira falou. — Não adianta contestar! Eu sou a Arya! O amor da vida dele! E você é não é nada!

— Não. Eu sou a Arya. — Falei a olhando. — Você é a Rebecca, e se você se convencer disso, tudo pode voltar ao normal.

— Claro que não. — Riu. — O que eu tenho a perder?!

— A Rachel... — Digo. — A sua filha

             Ela abaixa a arma e eu coloco a mão em minha barriga.

Deus, não deixe que ela sofra as consequências disso.  

Vou até Rebecca que aponta a arma para mim novamente, bati na sua mão, e uma madeira que fazia parte da estrutura cai em cima dela.

Pego o machado e bato ele na porta vendo Brian tentando se soltar da cama e com alguns machucados pelo rosto e pelo corpo, dava para vê-los em seu peito e braço, já que o mesmo estava sem camisa. Um de seus ombros estava imobilizado e sua testa sangrava um pouco.

— Essa mulher é doente! — Exclamo me aproximando.

             Bati o machado em algumas correntes que prendiam ele na cama, o suor escorria de nossas testas. Ele geme de dor e eu solto seu braço da cabeceira da cama.

ENTRE TRAIÇÕES ; velozes e furiosos. Where stories live. Discover now