003; Provocação

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DOMINIC TORETTO

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DOMINIC TORETTO

      Encaro Elena naquela cela com o vidro a prova de balas. Sentindo meu coração apertar ao ver meu filho deitado quietinho no berço ao lado da cama improvisada dela naquele avião nojento.

    Lembro-me vagamente de Arya. Ela não mudou quase nada, sempre enfrentando os inimigos para salvar e proteger quem ama. Como ela fez, empurrando o pé da Cipher para proteger Deckard.

— A visita foi boa? — Perguntou Cipher.

— Pareceu boa para você reencontrar minha filha da maneira que eu menos queria? — Cruzo os braços na altura do peito.

— Deixei os guardas saírem então, só tem dois oponentes na sala. Rhodes está com a arma, então você vai dominá-lo, eu conheço você. E também está pensando... A Elena é policial, talvez vocês dois possam lutar para sair daqui. — Falou.

    Encaro Elena que me olha se aproximando do vidro e volto minha atenção para Cipher.

— Tanta coisa para se pensar... — Suspirou. — Inclusive na sua Arya. Eu vou facilitar para você.

     Cipher pega a arma de Rhodes recarregando-a me entregando em seguida.

— Faça como você quiser.

    Olho Elena novamente e desvio o olhar para Cipher apontando a arma para sua testa.

— Já ouviu falar na teoria da escolha, Dom? Existem várias teorias, mas você só precisa se preocupar com duas delas. Uma: O único comportamento pessoal que podemos controlar é o nosso, e duas, a única coisa que realmente poderíamos dar a outra pessoa é a informação. Então, me deixa te dar uma. — Falou. — Está vendo essas câmeras aqui? Quando você fizer qualquer movimento, homens armados, muito bem pagos vão entrar nessa sala, com uma instrução muito específica. Não é para me salvar, e sim para matar o seu filho. São muitas balas, mas somente uma é necessária para você perder tudo. Então, eu tenho que perguntar porque eu sei que família é muito importante para você. — Colocou sua testa próxima da arma. — É essa a escolha que quer fazer? Porque estou preparada se você estiver.

— Se eu puxar esse gatilho, e Deus sabe que eu quero. — Digo. — Se eu matar todos nesse avião, ainda não vou conseguir entrar lá. — Me refiro ao local que meu filho está. — Por causa do seu sistema a prova de falhas com dois homens. E já que estou sozinho! Eu não tenho escolha! — Grito.

     Abaixo a arma a entregando para Cipher novamente.

— Foi isso que eu pensei. — A pegou, e deu ela para Rhodes. — Saiba que sua Arya é bem protegida em Houston, mas agora estamos em Nova York, e você deveria se perguntar. Ela está protegida aqui? Tome cuidado, Dom. Muito cuidado.

    Retiro meu colar prendendo-o na cela de Elena que me olhava com olhos cheios de lágrimas.

— Quer ver o velho Dom? — Volto meu olhar para Cipher. — Veja. — Saio dali.

ENTRE TRAIÇÕES ; velozes e furiosos. Onde histórias criam vida. Descubra agora